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A Eleição Presidencial e o SUS


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Cremesp lança Caderno de Ética em Ginecologia e Obstetrícia


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“O contrário da violência não é a não violência. É a cidadania”


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Emílio César Zilli e Nabil Ghorayeb


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Programa de Hepatites Virais adota medidas preventivas


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Conferência de Barcelona aponta o futuro da epidemia


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Edição 180 - 08/2002

EDITORIAL

A Eleição Presidencial e o SUS


A Eleição Presidencial e o SUS

O Jornal do Cremesp dá espaço nesta edição ao programa de governo na área da saúde dos candidatos a Presidente da República. Como os colegas e leitores poderão perceber, há uma convergência de idéias entre os quatro postulantes ao Palácio do Planalto. Salvas algumas nuances e peculiaridades em suas propostas, Lula, Ciro, Serra e Garotinho prometem avançar na implementação do Sistema Único de Saúde, o que é uma boa notícia.

Programas de governo normalmente não passam de um conjunto de boas intenções para impressionar os eleitores, a mídia e os formadores de opinião. São propostas que, em geral, não detalham o planejamento, os prazos e muito menos as fontes de recursos para financiar tantas ações pretendidas. Todos têm soluções prontas para melhorar a saúde, uma das maiores preocupações dos brasileiros, juntamente com a violência e o desemprego.

Com a mesma contundência com que defendem o SUS, eles apresentam propostas para driblar a crise econômica, aumentar as exportações, promover a reforma fiscal e da Previdência, dentre outras soluções.

No caso da saúde, o limite das promessas não diminui o fato de que, pela primeira vez, pelo menos em termo de princípios, o SUS é apontado por todos os candidatos como único caminho para garantir melhores condições de vida e saúde ao povo brasileiro.

Passaram-se mais de dez anos da promulgação da Constituição e da Lei Orgânica da Saúde e o SUS, em muitos de seus aspectos, ainda é letra morta. Por outro lado, não são poucos os exemplos localizados de que o SUS pode dar certo. Com vontade política, boa gestão e investimento adequado de recursos, o sistema pode andar e funcionar, levando atenção integral em saúde e de qualidade a todos que necessitam, com humanização do atendimento e ampla participação da sociedade na definição das políticas e ações.

Os candidatos avançam ao demonstrarem entendimento das reais necessidades e prioridades de saúde da população; falam em ampliar o acesso e a resolutividade dos serviços de saúde. Também acertam ao anunciar investimentos na melhoria da atenção básica, que é a porta de entrada do sistema de saúde.

Mas nenhum dos quatro candidatos abordou assuntos extremamente importantes, como a defasagem da tabela do SUS para os procedimentos médicos. Quase nada falaram da relação do SUS com os planos privados de saúde e pouco acrescentaram sobre a crítica ao atual modelo de regulamentação da saúde suplementar, considerado inadequado e injusto pelas entidades médicas e de defesa dos consumidores e usuários. Também não se comprometeram em conter a abertura de escolas médicas sem necessidade social ou condições de funcionamento. Essas e outras preocupações estão contidas em documento apresentado durante recente Congresso de Política Médica em São Paulo, quando as entidades médicas, incluindo o Cremesp, apresentaram um conjunto de propostas endereçadas aos candidatos.

Esperamos que até as eleições, os postulantes ao cargo maior da Nação tenham oportunidade de debater, esclarecer e aprofundar suas idéias para melhorar a saúde dos brasileiros.

Na próxima edição do Jornal do Cremesp será a vez dos candidatos ao governo do Estado apresentarem seus planos de governo para a saúde. Também apresentaremos os candidatos médicos a deputados estaduais e federais. Acreditamos, com isso, estar contribuindo para que cada colega faça seu juízo de valor e escolha, da melhor maneira possível, nossos futuros governantes e representantes no Legislativo.

Gabriel David Hushi
Presidente do Cremesp

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