

Atlas da medicina 2011Atlas da medicina |
Já quando se considera apenas a capital de São Paulo, a situação se equilibra ligeiramente a favor do usuário sistema público. São 5,81 postos de trabalho médico ocupado para cada mil usuários do sistema público, contra 5,42 no setor privado. Entretanto, essa relação em favor do setor público deve-se, em parte, ao fato de a cidade de São Paulo concentrar grandes hospitais e serviços referência que atendem à população do Estado. Estes são alguns dos resultados do atlas que integra a pesquisa inédita Demografia Médica no Brasil: dados gerais e descrições de desigualdades, desenvolvida em conjunto pelo Cremesp e Conselho Federal de Medicina. O atlas é um anexo do estudo e detalha, entre outros, o Índice de Desigualdade Público/Privado (IDPP), que aponta as diferenças na oferta de médicos entre usuários do SUS e clientes de planos de saúde. Além disso, traz informações sobre o número absoluto de profissionais registrados em cada uma das especialidades no Estado, o contingente de médicos por sexo, média de idade, tempo de formado etc. Os resultados com base no IDPP não mostram se há sobra ou falta de médicos nos serviços públicos ou privados, mas demonstram qual setor concentra mais postos de trabalho. Vale lembrar que um mesmo médico pode ocupar mais de um posto de trabalho, atuando tanto no setor público como privado. Analisar os postos de trabalho disponíveis para usuários do setor público e do privado, evita a generalização de contar profissionais "por cabeça", na hora de estabelecer a relação entre número de médicos e habitantes. Acesse os dados do Estado de São Paulo aqui. |
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