146 filhos morrem devido a esta praga miserável.” Fica claro que Hahnemann nunca foi contra o uso das vacinas e imunizantes, pelo contrário, em pleno século XIX fazia uma enfática defesa de seu uso. Tanto para os que veriam suas mazelas causadas pelas doenças infecto contagiosas, como pela outra parte da população que diminuiria as chances de contágio e, assim, poderia ser refratária ao contágio ou ao menos sofreria menos impactos em sua morbi-morbilidade. Na nota 115 referente ao parágrafo 56 do mesmo livro “Organon da arte de Curar”, Hahnemann trata de esclarecer que a vacina, por ser baseada em um princípio da similitude, é preferível a tentativas terapêuticas de usar a mesmíssima substância morbígena (isto é, sem tratamento, sem atenuação). Ou seja, mais uma vez avalia como benéfico o uso racional da vacina. "Procurou-se criar uma terceira forma de uso de medicamentos nas doenças através da chamada Isopatia, ou seja, um método de cura determinada doença com o mesmo princípio contagioso que a produz. Mas mesmo admitindo que isso poderia ser feito, no entanto, como afinal, o vírus é administrado ao paciente, altamente potencializado e, portanto, em estado alterado, a cura se efetua por si só. para opor um simillimum a um simillimum. Tentar curar por meio do próprio poder mórbido (per idem), contradiz tudo conhecimento humano normal e, portanto, toda a experiência. Aqueles que primeiro introduziram a Isopatia provavelmente pensaram no benefício que a humanidade recebe da vacina por meio da qual o indivíduo vacinado fica protegido contra futuras infecções por varíola e como se ele foi curado de antemão. Mas a vacínia e a varíola são apenas parecidas e de forma alguma a mesma doença. Difere emmuitos de seus manifestações, principalmente no curso mais rápido e na benignidade da vacina, e sobretudo em que nunca é contagiosa por mero proximidade. A vacinação universal pôs fim a todas as epidemias de mortíferas e a uma ideia clara das primeiras pragas assustadoras de varíola. Também desta forma, sem dúvida, certas doenças humanas muito semelhantes e assim, felizmente, aumentam nossa oferta de remédios homeopáticos. Mas usar uma substância humana mórbida (um Psorinum retirado da sarna humana) como remédio para o mesmo sarna ou pelas consequências nefastas que daí
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