O Tratamento da Obesidade Mórbida na Infância foi o tema central de encontro promovido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo na última quarta-feira, 9 de setembro. Este módulo do Programa de Educação Médica Continuada da Casa foi coordenado pela Câmara Técnica de Cirurgia Pediátrica do Cremesp.
O tema foi abordado por João Eduardo Nunes Salles, professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Ruth Rocha Franco, endocrinologista pediátrica do Ambulatório de Obesidade Infantil e Cirurgia Bariátrica do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICR-FMUSP) e Manoel Carlos Prieto Velhote, professor livre-docente de Cirurgia Pediátrica da FMUSP.
Foi demonstrado que entre 1980 e 2015, os casos de obesidade infantil aumentaram em 10% e que atualmente 1,3% das crianças entre 2 e 9 anos estão abaixo do peso; 63,6% estão com peso adequado; 20,1% têm sobrepeso e 15% são obesas. As possíveis causas desse problema seriam alimentação inadequada, com grande consumo de fast-foods; fatores genéticos; fatores comportamentais (falta de atividades físicas e sedentarismo) e fatores ambientais.
A obesidade é problema de saúde pública e considerada doença pela Organização das Nações Unidas (ONU). O tratamento é clínico, a partir de dieta, exercício e mudanças no comportamento alimentar; porém, em casos extremos só é possível reverter o quadro por meio de cirurgia.
Gaspar de Jesus Lopes Filho e Luiz Alberto Bacheschi são os responsáveis pela organização dos Programas de Educação Médica Continuada do Cremesp.
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