Atenção primária reduz AVC e infarto

Estatísticas mostram que a Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um fator que impacta na redução do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto. O fato foi constatado em uma pesquisa realizada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O estudo apontou que quanto maior a cobertura da Saúde da Família nos municípios paulistas, menores os registros das doenças.

No período estudado, de 1998 a 2013, o indicador de infarto sofreu queda de 56,5% e os AVCs caíram de 11 casos para cada 10 mil habitantes, em 2004, para 6 casos, em 2013. Contudo, os pesquisadores ponderam que outras políticas de saúde também podem ter interferido no resultado.

Bexiga hiperativa

A Síndrome da Bexiga Hiperativa está associada a quadros de depressão e ansiedade e, por isso, a abordagem dos aspectos psicológicos é importante no tratamento dos sintomas urinários. Porém, muitas vezes, eles são deixados de lado. A conclusão é de um estudo da Unicamp desenvolvido pela terapeuta sexual, Glauce Melotti.

Caracterizada pela urgência miccional, a doença é altamente prevalente em mulheres. Estima-se que atinja 18,9% das mulheres no mundo, porém muitas delas não buscam tratamento por preconceito ou por acreditar que a síndrome seja um processo natural. 

Capacete para recém-nascidos

Uma lâmina que se transforma em capacete é o invento de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para interromper lesões cerebrais em bebês nascidos com falta de oxigênio em partos inadequados, problema que causa a morte de quatro milhões de bebês por ano, no mundo. O capacete resfria o local da lesão, interrompendo o aumento de temperatura e o progresso de lesões no cérebro do recém-nascido, permitindo que ele continue funcionando normalmente por algumas horas, até que a criança chegue ao hospital. O resfriamento já é utilizado, porém no corpo todo. 

Maior desmoronamento

Cerca de 10% dos cinco mil quilômetros quadrados da plataforma de gelo Larsen C, da Antártica, podem desmoronar mais cedo do que os cientistas imaginavam. Além de uma fenda antiga de 130 km, foi detectada uma nova rachadura de cerca de 10 km a partir da principal. Segundo geólogos do projeto Midas, sediado na Inglaterra, que supervisiona o local há vários anos, o comprimento da fenda principal não mudava há meses, porém sua largura está aumentando, de forma consistente, às vezes até um metro por dia, desde o desenvolvimento da nova rachadura. “A situação está mudando rapidamente”, alertam os cientistas. O desmoronamento poderá ser o maior evento desse tipo já registrado no mundo.

Ressurreição dos mamutes

Extintos há cerca de 5.600 anos, mamutes podem voltar a habitar a Terra, segundo estudo de George Church, cientista da Universidade de Harvard e um dos pais do Projeto Genoma. Ele acredita que dentro de dois anos será possível criar um embrião híbrido de elefante e mamute-lanoso. Através da edição do DNA, em uma espécie de “corta e cola”, podem-se acrescentar as características físicas do mamute ao material genético do elefante. Os testes mostram que a combinação funciona com sucesso. O projeto pode preservar espécies de elefantes em extinção e, ainda, ajudaria a combater o aquecimento global, pois mamutes, em áreas congeladas, impediriam o descongelamento do solo por causa das perfurações que suas pegadas provocam na neve, permitindo a entrada de ar frio. 

Arte que surpreende

Belos arranjos de flores congeladas, um bonsai preso em um cubo metálico, colocado em uma torre na Bélgica, envio de uma pequena árvore para o espaço...

A arte do escultor-botânico Makoto Azuma surpreende e encanta. Suas esculturas e performances têm a ver, explica, com o fato de os japoneses acreditarem que os deuses existem na natureza e a adorarem. “Temos medo e respeito pelas coisas que estão ocultas, elas possuem um poder esmagador. Nesse sentido, minha arte é um tipo de oração”, afirma. Suas obras podem ser vistas no Instagram, em @azumamakoto; em sua página no Facebook e no site www.azumamakoto.com

Também foram jovens

Às vezes não parece, mas poderosas personalidades e líderes da história moderna também foram jovens. Uma seleção de imagens mostra-os, ainda com ar ingênuo, quando estavam longe de conquistar muito poder e/ou influenciar pessoas no mundo todo. Nela se pode ver a inflexível primeira-ministra alemã, Ângela Merkel, ainda adolescente, em um acampamento; Hillary Clinton (foto), com uma expressão sonhadora, Barack Obama fumando, o jovem Stálin, e a rainha Elizabeth, da Inglaterra, servindo na Segunda Guerra Mundial, entre outros. Confira em:  http://www.hypeness.com.br/2017/04/fotografias­-antigas-mostram-como-eram-os-lideres-mundiais-antes-do­-poder

Colaborou: Janaina Santana