CAPA
EDITORIAL
Nesta edição, um grande debate sobre a propaganda de medicamentos de venda livre
ENTREVISTA
Polêmico e verdadeiro, o cineasta Ugo Georgetti fala sobre futebol. Imperdível!
CRÔNICA
Pasquale Cipro Neto: texto sempre bem-humorado e incontestável quando o foco é nosso idioma...
CONJUNTURA
Telemonitoração, Telehomecare, Telecirurgia Robótica. A Medicina Digital já é realidade
MEIO AMBIENTE
Edwal Campos Rodrigues, infectologista, alerta p/a necessidade de normatização na fiscalização de resíduos hospitalares
SINTONIA
Conheça um pouco da vida de Camilo Salgado, cultuado como santo popular no Pará
DEBATE
Debate sobre a propaganda de medicamentos: Sim ou Não?
HISTÓRIA DA MEDICINA
Hospital Santa Catarina: dedicação e perseverança desde sua fundação, em 1906
GOURMET
Não duvide: tem médico à frente de tradicional padaria no Bixiga...
EM FOCO
Vamos rodar pela Transamazônica numa expedição dedicada à saúde?
ACONTECE
Uma visita educativa - virtual - ao Museu da Língua Portuguesa
CULTURA
José Bertagnon: médico pediatra e artista premiado internacionalmente
TURISMO - CHILE
Viaje conosco até o Chile e conheça Puerto Williams e Porvenir. Inesquecíveis!
CARTAS & NOTAS
Pesquisa Datafolha mostra que a Ser Médico tem 100% de aprovação
LIVRO DE CABECEIRA
Sugestão de leitura para quem gosta de histórias de terror realista: Colapso...
POESIA
A poesia "Civilização Ocidental", de Agostinho Neto, finaliza com brilho esta edição
GALERIA DE FOTOS
CARTAS & NOTAS
Pesquisa Datafolha mostra que a Ser Médico tem 100% de aprovação
Cartas & Notas
Uma pesquisa do Instituto Datafolha apontou que os veículos de comunicação do Cremesp - que incluem a revista, jornal e site - têm avaliação muito positiva entre os leitores, em especial a Ser Médico. Realizada entre outubro e março últimos com 1.200 entrevistados, a pesquisa avaliou também a imagem pública do Cremesp e o Exame de Avaliação Profissional promovido pelo órgão.
De acordo com os resultados, a revista é aprovada por 87% dos médicos; 100% dos formadores de opinião (jornalistas, parlamentares e juristas); e por 75% dos estudantes. O site do Cremesp obteve 84% de aprovação entre médicos; 84% entre estudantes e 60% entre formadores de opinião. Para o Jornal do Cremesp a pesquisa apontou 81% entre médicos e 84% entre estudantes.
Veja AQUI todos os resultados da pesquisa.
Condição feminina
“Fiquei perplexa com a mais recente edição da revista. Nela, há três matérias relacionadas à questão feminina (...). No ‘Agora é que são elas’, a pró-reitora da Unesp, dra. Marilza Rudge, diz: ‘a hostilidade contra a mulher me direcionou para a carreira acadêmica’ e aborda a escalada natural da mulher a partir da década de 60, a qual pertenço, pois tenho quase 55 anos. Ótimo. Um artigo que apóia a luta feminina, que foi aguerrida e custou muitas perdas pessoais, até chegar à atual fase. O outro artigo aborda a realidade da Índia, parecida com a da China e países árabes, em que a situação da mulher é tão humilhante, escravizante, que chega ao aborto logo que se identifica um feto feminino (....) Para eles, ‘meninas são inferiores, fardos, são mais fracas para o trabalho braçal’ e por aí vai. O texto se posiciona claramente contra essa postura, com fortes raízes culturais. O caso, porém, é que quem faz os abortos lá, depreende-se, são os médicos. Só com essa conivência a matança de bebês acontece. A revista coloca até essa ‘pressão’ de médicos que encontram no aborto lucrativa fonte de renda. Uma matéria chocante, corajosa, ‘politicamente correta’ (....). O que destoa é ‘Será que Deus é Ela’, a terceira matéria. (....) O autor Tufik Bauab considera que o mundo e até os “céus” estão sendo “tomados” pelas mulheres, seres que resvalam com a maior facilidade de assuntos altamente relevantes para frivolidades. Em letras cor-de-rosa, é dito: “É chocante para nós, homens, a facilidade com que as médicas saltam de, ‘qual a melhor seqüência para o diagnóstico do hepatocarcinoma, para, você tem que me contar onde comprou essa bolsinha chiquérrima’”. Um absurdo! Em épocas de Michelle Bachellet e de concessão de um título de membro honorário da Associação Européia de Cirurgia à médica Angelita Habr-Gama, opiniões como essas chocam. Principalmente levando-se em conta que a mulher do autor é a dra. Selma de Pace. Ou será por esse motivo mesmo que ele se posiciona com tanta ironia e um olhar de cima para baixo com relação às mulheres que deixaram a cozinha e alcançaram conhecimento e independência financeira? Auto-estima ferida na própria casa, ressentimento. Enfim, dr. Tufik, pense melhor sobre a causa que o leva a agredir, de forma cômica, mas a agredir assim mesmo, as mulheres que saíram da condição de segundo sexo. Quanto à revista, é preciso analisar melhor o conteúdo dos textos a serem publicados. Se fosse para ironizar um negro, certamente pensariam duas vezes e acabariam rejeitando. Existe a Lei Afonso Arinos. A Lei é dura. Mas no caso das mulheres.... Ora! Enfim, espero coerência da revista e respeito aos direitos humanos. (...)”. Ana Maria Gonçalves dos Santos - Jornalista - Pirituba (São Paulo – SP)
Da redação: Além de matérias e artigos, a revista tem um espaço permanente para crônicas. Diferente do tratamento dado às matérias, nesses textos os cronistas têm licença para uma prosa irreverente, podendo “recriar o cotidiano com ironia, lirismo, humor e sátira”, segundo Douglas Tufano, autor do livro “Antologia da Crônica Brasileira”. Carlos Drummond de Andrade define a crônica como uma “vizinha do conto” e “uma espécie de loucura mansa” com “inclinação para o jogo de fantasia, o absurdo e a vadiação dos espíritos”.
Alma e ciência
“( ...) A revista Ser Médico soube, como nenhuma outra, unir a realidade com a sensibilidade, mostrar que o médico também tem alma, além de ciência. (...)” Rodrigo Penha de Almeida - Médico residente - Uberlândia - MG
Dez Prás Onze
“Gostei da matéria ‘Dez Prás Onze’, no número 34 da revista. São todos conhecidos e amigos meus de muito tempo e fiquei feliz ao ver as fotos e saber de todos. No entanto, é preciso corrigir dois erros: o sobrenome do Arthur é Godfeder e a música ‘Noites Cariocas’ não é de Paulo Vanzolini. (....) Paulo Nogueira Bafile - CRM 27.763 - Cotia
Da redação: O leitor tem razão nas duas correções. A música “Noites Cariocas” é de autoria de Jacob do Bandolim, gravada pela primeira vez em 1957.
Erramos ainda na matéria “O êxodo invertido”, na página 10 da edição nº 34. Wagner Nogueira foi diretor do Departamento de Hanseníase do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) até 2004. A atual diretora é Mary Lise Carvalho Marzliak, desde 2005.
Notas e Referências Bibliográficas
De artigo de Paulo Teixeira, para o debate “Propaganda de Medicamentos deve ser proibida”.
NASCIMENTO A. Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. Isto é regulação? São Paulo: Sobravime; 2005.
NASCIMENTO MC. Medicamentos, ameaça ou apoio à saúde?. Rio de Janeiro:Vieira e Lent; 2003.
SCHENKEL EP, MENGUE SS, PETROVICK PR (Orgs.). Cuidados com os medicamentos. 4ª edição revista e ampliada. Porto Alegre, Florianópolis: UFRGS, UFSC; 2004. págs. 28-32, 33-38.
De Aristóteles de Miranda, “Camilo Salgado: o médico e o mito”.
CASTIGLIONI, Arturo. História da Medicina. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1947. vol I.
COSTA, Éden Moraes da. Médico de ontem e de hoje: ciência, fé e santidade no culto a Camilo Salgado (1874-1938) em Belém do Pará.
LOPES, Otacílio de Carvalho. A Medicina no tempo. São Paulo, Melhoramentos, 1970.
HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
MEIRA, Clóvis. Medicina de outrora no Pará. Belém-PA: Grafisa, 1986.