CAPA
PÁGINA 1
Nesta edição
PÁGINAS 4,5
Cartas e notas
PÁGINAS 6, 7, 8, 9, 10 E 11
Entrevista
PÁGINAS 12 E 13
Crônica
PÁGINAS 14, 15, 16, 17
História
18, 19, 20, 21
Panorama
PÁGINAS 22, 23, 24 E 25
Em foco
PÁGINAS 26,27,28 E 29
Vanguarda
PÁGINAS 30 E 31
Tecnologia
PÁGINAS 32 E 33
Medicina no mundo
PÁGINAS 34, 35 E 36
Opinião
PÁGINA 37
Resenha
PÁGINAS 38 E 39
Hobby
PÁGINAS 40,41,42 E 43
Turismo
PÁGINAS 44,45,46 E 47
Agenda cultural
PÁGINA 48
Fotopoesia
GALERIA DE FOTOS
PÁGINA 1
Nesta edição
Múltiplos olhares sobre a epidemia que
abalou o século 20, e persiste, cronificada
Nesta edição da Ser Médico convidamos grandes especialistas para apresentar um dossiê detalhado a respeito de uma das principais questões de saúde pública do século 20, a epidemia de HIV/aids. Escolhemos este tema como o de capa por seu significado para a Medicina, desde o relato dos primeiros casos da doença, na década de 1980.
Apesar de ter seu início fortemente marcado por estigma, insensibilidade e desinformação, a aids despertou o interesse da comunidade médica e científica, motivada a encontrar uma solução para o drama dos milhares de indivíduos infectados pelo vírus HIV. Assim, de um cenário inicial sombrio, a aids passou de uma condenação de morte para uma doença crônica que pode ser controlada. Esta conquista da humanidade é fruto do triunfo da ciência sobre a desinformação e o estigma, graças à abnegação de médicos, outros profissionais da saúde, ativistas e pacientes, unidos sob uma mesma causa.
Apesar do sucesso no controle da doença, os desafios permanecem enormes. A cura definitiva ainda representa um sonho que, apesar dos obstáculos, é perseguido por pesquisadores determinados. Temos o privilégio de entrevistar um deles, Robert Siliciano, americano que atua na Universidade John Hopkins e adentrou o panteão dos pioneiros da pesquisa em HIV/aids ao comprovar que o vírus HIV permanece em latência no organismo, mesmo após a negativação da carga viral no sangue.
As perspectivas das pesquisas a respeito do mesmo tema são apresentadas em Vanguarda, incluindo novos antirretrovirais; e, na seção Em Foco, discutem-se os desafios para se prevenir a infecção pelo HIV. Abordamos, também, o assunto em Resenha, que trata de um filme sobre o início da epidemia na cidade de Nova York, sob a ótica de quem a viveu. Em Fotopoesia, trazemos o tema de capa, agora abordado com uma visão poética.
Podemos traçar, ainda, um paralelo do artigo de Opinião desta edição, que trata do SUS, com a capa, uma vez que as políticas públicas brasileiras para HIV/aids são uma história de sucesso no mundo. São debatidos, contudo, problemas como financiamento
e a participação dos agentes políticos no sistema. Em Tecnologia, por sua vez, o futuro da Radiologia é discutido, incluindo novas técnicas de impressão 3D e outras inovações da especialidade. Em Medicina no Mundo, apresentamos considerações sobre a hanseníase, importante doença na realidade brasileira, à qual é dedicado o Janeiro Roxo.
Os temas culturais também estão ricos nesta edição. Em Crônica, a médica autora expressa sua visão humanística sobre os pacientes que atende em seu consultório, para além das doenças que apresentam. Em Turismo, trazemos o relato de médicos que viajaram à exótica e remota Islândia. Em Hobby, um jovem médico compartilha sua experiência com um esporte radical, o paraquedismo, que lhe permite extravasar o estresse da prática médica diária. Nossa Agenda Cultural também traz recomendações imperdíveis, da Capital ao Interior. Boa leitura!
*Edoardo Filippo de Queiroz Vattimo
Coordenador da Assessoria de Comunicação