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PÁGINAS 4 E 5
Cartas e notas


PÁGINAS 6,7,8,9,10 E 11
Entrevista


PÁGINAS 12 E 13
Crônica


PÁGINAS 14, 15, 16 E 17
Dossiê Acupuntura: uma breve história


PÁGINA 18
Dossiê acupuntura relato de caso


PÁGINAS 19,20,21,22,23
Dossiê acupuntura: panorama


PÁGINAS 24, 25, 26 E 27
Dossiê acupuntura em foco


PÁGINAS 28 E 29
Dossie Acupuntura: Vanguarda


PÁGINAS 30 E 31
Tecnologia


PÁGINAS 32 E 33
Medicina no mundo


Páginas 34 e 35
Opinião


páginas 36,37 e 38
Hobby


PÁGINAS 39,40,41 E 42
Gourmet


PÁGINAS 43,44,45 E 46
Agenda Cultural


PÁGINA 47
Resenha


PÁGINA 48
Fotopoesia


GALERIA DE FOTOS


Edição 88 - Julho/Agosto/Setembro de 2019

PÁGINAS 4 E 5

Cartas e notas

Cartas e notas

Cartas para: sermedico@cremesp.org.br ou Rua Frei Caneca, 1.282, Consolação, São Paulo - SP — CEP 01307-002. A Ser Médico se reserva o direito de publicar trechos das mensagens. Informar o nome completo e número de CRM, se for médico/a.

CARTA: TRANSPLANTE DE ÚTERO
A matéria sobre a reprodução assistida e o transplante de útero discutiu muitos aspectos interessantes desta questão tão polêmica. Mas, gostaria de fazer dois comentários. Primeiro, o tom ufanista-progressista exposto no editorial (pioneirismo, avanço), que se desdobrou em tom menos enfático, mas ainda presente, no debate, pareceu-me exagerado e fora de propósito. Segundo, faltou um contraponto mais claro sobre a verdadeira intenção do transplante, que é a de satisfazer uma mulher estéril para que ela possa transmitir seus genes a um único filho, sem uma barriga de aluguel. Para isso, ela se associou a médicos e outros profissionais que, tomados de "hubris" profissional, foram capazes de expor uma pessoa hígida a uma cirurgia complicada, arriscada e com alto grau de insucesso, na tentativa de restaurar uma capacidade que nada tem a ver com a sobrevivência. Como o Conselho trataria esse caso, se a paciente tivesse morrido? Acredito que o Conselho faria melhor uso de suas capacidades se começasse a discutir de que forma esse e outros casos limite da ética deveriam ser abordados antes de cometidos os atos.
Eduardo F. Motti - CRM 34165

RESPOSTA
Agradecemos a manifestação quanto às matérias envolvendo o transplante de útero. No entanto, cabe salientar que, desde 1948, quanto entrou em vigor a Constituição da Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de saúde passou a ir além da mera ausência de doença ou enfermidade, em que a sobrevivência está em risco. No preâmbulo da Constituição da OMS, assinada pelos representantes de 61 países, a saúde é definida como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social.” Nos depoimentos que colhemos com pacientes portadoras da Síndrome de Mayer Rokitansky-Küster-Hauser pudemos constatar como o fato de ter nascido sem um útero afeta seu bem-estar, na forma como é definido pela OMS. Neste sentido, podemos considerar a reprodução humana como parte fundamental da saúde, cujas doenças vêm sendo enfrentadas pela Medicina, nas últimas décadas, conforme exploramos em “História”. É claro que há amplos debates bioéticos envolvidos, porém as pesquisas que foram abordadas na edição 87 seguiram os devidos trâmites nos órgãos de bioética e ética, responsáveis pela análise de projetos como esse em questão, antes de sua realização. O tom do editorial reflete um fato inequívoco do procedimento: em que pesem as controvérsias bioéticas, o trabalho é, sim, pioneiro, colocando o Brasil e a Medicina paulista em destaque no meio científico internacional. Em um cenário de proliferação de escolas médicas, vendas de vagas, faculdades em cidades fronteiriças e relativização de conceitos médicos, ver que o Brasil pode ser pioneiro no mundo nos traz alento.
Edoardo Vattimo - Conselheiro e coordenador da Assessoria de Comunicação do Cremesp

JMRR É A NOVA REVISTA CIENTÍFICA DO CREMESP

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) convida médicos em formação – residentes e estudantes de Medicina –, e demais interessados em temas vinculados à Clínica, Pesquisa e Bioética, entre outros, a submeterem manuscritos em sua primeira revista científica a Journal of Medical Resident Research (JMRR). A nova publicação é desdobramento da Revista do Médico Residente (RMR), que circulou por meio de outros editores até o ano de 2010, tornando-se referência entre o público-alvo. Chegou inclusive, a ser indexada na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs).


Guia de autores
O objetivo é que a revista seja editada com periodicidade trimestral, permitindo aos autores que participem do processo permanente de divulgação de seus manuscritos. Depois de triagem feita pelo corpo editorial da JMRR, os textos seguirão para etapas como revisão por pares, revisão ortográfica e diagramação. Para melhor compreensão, o Conselho Editorial do JMRR disponibiliza um Guia para Autores (https://www.cremesp.org.br/pdfs/Guia%20de%20autores%20novo.pdf), que traz todas as informações, como lista de termos, categoria de artigos, requisitos para a preparação e submissão de artigos, além de políticas editoriais, entre outros.

Com o lançamento desta nova publicação, o Cremesp reitera sua vocação de contribuir para o aprimoramento do ensino médico.


Mais informações pelo email jmrr@cremesp.org.br

CAPA:


O antigo desenho em aquarela traz a figura de um chinês em pé, demonstrando pontos de acupuntura usados para controlar doenças do coração e dos órgãos sexuais.

Em detalhes, mostra um dos doze caminhos que vão das extremidades até a garganta e passam pelos principais órgãos internos. Cada um deles possui um número especificado de pontos de acupuntura, dispostos simetricamente nos lados esquerdo e direito.

 


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