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13-06-2016 |
Paralisação |
Médicos do HU da USP entram em greve e exigem a contratação de mais profissionais para repor desfalques |
Os médicos do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) decidiram entrar em greve na terça-feira 24/05. O movimento exige a contratação de médicos para repor demissões e desfalques de profissionais. Os médicos reclamam que atualmente a unidade funciona com 40% de leitos a menos, pois não há corpo clínico suficiente para garantir o mínimo atendimento adequado. Os servidores técnico-administrativos do HU já haviam iniciado uma greve antes dos médicos. Os professores do HU também haviam decidido paralisar suas atividades na segunda-feira. De acordo com Gerson Salvador, vice-diretor clínico do HU e diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo, a unidade tem um déficit de 43 médicos desde 2014. O que representa queda de 20% no total de 213 cargos. “Temos uma pauta simples: a contratação de profissionais para que o hospital possa atender a população com qualidade e dignidade", afirmou . "Por falta de recursos humanos, temos trabalhado com pacientes aglomerados no Pronto Socorro e equipes de emergência sem condições de atendimento." Foram fechados 56 leitos (25% do total) de atendimento. Na UTI, oito acabaram desativados (40% do total), segundo a direção da unidade. O esvaziamento das equipe começou em 2014, quando a reitoria da USP aprovou um PDV (Plano de Demissão Voluntária) de servidores, como forma de adequar os gastos da universidade com folha de pagamento. Na época também foi proposto um plano de desvinculação do HU da USP. A unidade passaria para o Governo de São Paulo. Mas transferência está parada congelada na reitoria. Mesmo com a greve, os profissionais de saúde do hospital afirmam que todo o serviço de urgência e emergência está mantido, assim como a assistência aos pacientes de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Fonte: Folhapress VEJA TAMBÉM: Crise no HU |