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Notícias
30-10-2014 |
Ebola |
Procedimentos para atendimento de casos suspeitos da doença é um dos destaques do JC nº 319 |
Como proceder em casos suspeitos? Transporte de paciente com ebola deve ser feito em maca vedada Durante as discussões, destacou-se a necessidade de capacitação de médicos e outros profissionais da saúde com o objetivo de evitar o que aconteceu nos EUA, onde um homem vindo da Libéria procurou os serviços de emergência e foi liberado mesmo após ter apresentado sintomas da doença. O atendimento dado ao paciente, que veio a falecer, acabou por infectar duas enfermeiras da equipe do hospital que o atendeu, em Dallas. Protocolo de atendimento Ao se deparar com um caso suspeito, o médico deve encaminhar o paciente para a sala de emergência de pronto-socorro que possuir antecâmera e ligar para o Centro de Vigilância Epidemiológica – número 0800-555466 (disk-CVE) –, que cuidará do transporte do paciente e internação no centro de referência do Estado. O transporte do paciente deve ser feito em veículo especial, que possua maca vedada e cabine do motorista isolada. Os médicos e enfermeiros que tiverem contato com o paciente devem estar usando vestimentas especiais, como protetor facial, avental impermeável, cobre bota e duas luvas de proteção em cada mão. Dispositivos descartáveis devem ser utilizados para cada paciente; quando tal prática não for possível, devem ser utilizados materiais de uso exclusivo. Após o contato com o paciente suspeito de estar infectado com vírus, o médico deve tomar um cuidado redobrado ao retirar a vestimenta especial. O procedimento deve ocorrer ainda no quarto onde o paciente está internado. A vestimenta deve ser corretamente encaminhada para a unidade de processamento de roupas da unidade. O profissional de saúde deve higienizar as mãos imediatamente após a retirada da roupa especial e tomar cuidado de não tocar o rosto antes que todo o processo de higienização esteja completo. O cuidado no diagnóstico é fundamental, já que a doença pode ser confundida com outras patologias, a exemplo da malária e dengue hemorrágica. Todo caso de pacientes que viajaram para os países onde existe epidemia da doença nos últimos 21 dias é considerado suspeito. O médico não deve solicitar nenhum exame, somente a transferência para o centro de referência, que no Estado de São Paulo é o Hospital Emílio Ribas. O resultado do exame sai entre 24 e 48 horas. Pessoas que tiveram contato direto com secreções e sangue do paciente com suspeita da doença, ou contato físico, devem permanecer em observação durante 21 dias. Texto originalmente publicado pelo Jornal do Cremesp, |