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CAPA

EDITORIAL (pag. 2)
João Ladislau Rosa, presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Geraldo Alckmin


CRISE (pág. 4)
O precário atendimento das UTIs neonatais


URGÊNCIA & EMERGÊNCIA (pág. 5)
Serviços hospitalares


ESPECIAL I (pág. 6)
Doação de órgãos


ESPECIAL II (pág.7)
Doação de órgãos


ESPECIAL III (pág. 8)
Doação de órgãos


ESPECIAL IV (pág. 9)
Doação de órgãos


EVENTOS (pág. 11)
Agenda dos conselheiros


ANUIDADE 2015 (pág. 12)
Valores da anuidade para PF e PJ


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
Preenchimento da DN


TESTAMENTO VITAL (pág. 14)
Encontro contou com palestrante português


BIOÉTICA (pág. 15)
Atendimento médico


GALERIA DE FOTOS



Edição 321 - 12/2014

CRISE (pág. 4)

O precário atendimento das UTIs neonatais


Maternidades e UTIs neonatais aguardam providências do governo

Especialistas avaliam situação crítica do atendimento de neonatos e gestantes na saúde pública e suplementar


Nicolau, Azevedo e Hirschheimer: fechamento de leitos
e falta de profissionais

 

A situação crítica das maternidades e UTIs neonatais, com o fechamento de leitos e falta de profissionais, foi a tônica da plenária temática que o Cremesp realizou em 5 de dezembro. O evento, sob a coordenação de Renato Azevedo Júnior, diretor e segundo secretário do Cremesp, contou com o apoio da Câmara Técnica de Terapia Intensiva, Câmara Técnica de Pediatria e Câmara Técnica de Ginecologia Obstetrícia do Conselho.

Paulo Nicolau, presidente da Comissão de Defesa Profissional da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), mostrou o panorama da crise na Obstetrícia nos serviços de atendimento: “foram fechados mais de 3 mil leitos nas instituições particulares de todo o País, ou seja, a crise que estamos vivenciando não está afetando apenas os hospitais públicos, mas também os privados”. Segundo ele, os motivos não são somente econômicos – como a má remuneração dos procedimentos obstétricos e o aumento dos custos com a implantação de novas tecnologias –, mas também há carência de profissionais especializados, judicialização da Medicina e crescimento constante no número de usuários que migram para a medicina suplementar, devido ao péssimo atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

O palestrante chamou a atenção para a precariedade do atendimento realizado pelo SUS, que resulta num “boom” de pessoas que migram para os planos de saúde. Mas, para ele, a falta de apoio governamental em investimentos na área obstétrica em todo o País é o principal fator gerador do agravamento da crise. “Deveríamos poder contar com isenção tributária e um financiamento especial e facilitado para o setor”, afirmou.

 

Carência de profissionais

O setor enfrenta a carência crônica de profissionais especializados, como neonatologistas e obstetras, cada vez mais raros e caros, e um aumento considerável de custos com a exigência de equipes de retaguarda especializadas. E, ainda, em razão da má remuneração, os profissionais chamados pré-natalistas não acompanham mais o trabalho de parto, encaminhando as parturientes aos plantonistas da maternidade.

Pesquisa do instituto DataFolha sobre o perfil do médico pediatra no Estado de São Paulo mostra queda drástica no número de profissionais. Para Mário Roberto Hirschheimer, presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e coordenador de Pediatria do Hospital Geral do Grajaú/Faculdade de Medicina da Unisa, isso acontece porque a Pediatria é uma das especialidades médicas mais mal remuneradas, exigindo que o profissional atue em até três atividades distintas para aumentar seu rendimento. E essa condição desestimula o médico recém-graduado a especializar-se.

Ele também sinalizou a falta de leitos em UTIs neonatais, o que compromete inclusive os avanços expressivos no tratamento de recém-nascidos de baixíssimo peso. “Seriam necessários ao menos quatro leitos de UTI neonatal para cada nascido-vivo no Estado de São Paulo, capazes de abrigar esses bebês prematuros. Mas já em 2013 observávamos uma queda acentuada desta disponibilidade”.

Nicolau e Hirschheimer concordam que a Agência Nacional de Saúde (ANS) deve posicionar-se urgentemente a respeito da crise instalada nas maternidades e UTIs neonatais, não apenas em São Paulo, mas em todo o Brasil, estabelecendo uma regulamentação eficaz para o setor.

Ao lembrar que 75% da população brasileira é atendida pelo SUS e apenas 25% são usuários dos planos de saúde, Azevedo abordou a questão, sempre reincidente, do atendimento de pacientes na saúde pública. “Médicos de várias especialidades não recebem nenhum incentivo para atuar no serviço público, e na Ginecologia e Obstetrícia não seria diferente”. Para o diretor do Cremesp é preciso dar condições dignas de trabalho e remuneração, além de priorizar um plano de carreira de Estado que possibilite a dedicação do médico em tempo integral, na especialidade em que escolher para atuar.
 



Homenagem

Renato Azevedo passa a integrar galeria de quadros de ex-presidentes

 


Azevedo, ao lado da mãe e de Ladislau, durante a cerimônia


O diretor 2º secretário do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, foi homenageado com um quadro no auditório Flamínio Fávero, na sede do Conselho, no dia 5 de dezembro. A solenidade aconteceu em celebração à sua passagem pela presidência nas gestões 2011-2012 e 2012-2013.

“Renato Azevedo foi um presidente extremamente atuante. Passou por grandes desafios em sua gestão, como o Ato Médico e o Programa Mais Médicos. Enfrentou com garra essas situações, juntamente com os demais conselheiros”, destacou João Ladislau Rosa, presidente do Cremesp, durante a cerimônia.

Azevedo Júnior, ao receber a homenagem ao lado de sua mãe, compartilhou a homenagem com os colaboradores, a quem fez agradecimentos. Também mencionou os conselheiros, destacando o trabalho em conjunto: “Tudo o que executei em minhas duas gestões, não fiz sozinho, mas com a colaboração, apoio e comprometimento dos conselheiros da plenária do Cremesp”, destacou.

Também estiveram presentes à cerimônia de descerramento do quadro Mário Santoro Júnior, secretário ad hoc da Academia de Medicina de São Paulo, Mauro Gomes Aranha de Lima, vice-presidente do Conselho, Silvia Helena Rondina Mateus, diretora 1ª tesoureira, Nacime Salomão Mansur, diretor do Departamento de Comunicação, e Bráulio Luna Filho, diretor 1º secretário,  entre outros diretores e conselheiros.

 

 


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