

Demografia Médica no Brasil 2012Dados da pesquisa Demografia Médica no Brasil já podem ser consultados online |
Dados da pesquisa Demografia Médica no Brasil, apresentados em coletiva nesta segunda (18), já podem ser consultados online Os números do segundo volume da pesquisa Demografia Médica, apresentados à imprensa neste 18 de fevereiro, revelam os motivos da má distribuição e da falta localizada de médicos. O Brasil é um país marcado pela desigualdade no que se refere ao acesso à assistência médica. Uma conjunção de fatores - como a ausência de políticas públicas efetivas nas áreas de ensino e trabalho, assim como poucos investimentos - tem contribuído para que a população médica brasileira, apesar de apresentar uma curva constante de crescimento, permaneça mal distribuída pelo território nacional e com baixa adesão ao trabalho na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas áreas de difícil provimento. Estas são algumas das conclusões do segundo volume da pesquisa Demografia Médica no Brasil: cenários e indicadores de distribuição, desenvolvida em parceria entre Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), e coordenado pelo pesquisador Mário Scheffer. Quem são e onde estão os médicos no Brasil? A presença de médicos no SUS é suficiente? A abertura de cursos de medicina no Interior contribui para a fixação em locais onde hoje faltam médicos? Onde atuam os médicos estrangeiros e formados no exterior? Facilitar a revalidação de diplomas estrangeiros vai resolver a falta localizada de médicos? Essas e outras questões foram respondidas pela pesquisa, que traz dados sobre migração dos profissionais pelo país, presença de profissionais no SUS, distribuição dos médicos formados no exterior, além de várias outras informações. Na ocasião, Renato Azevedo Júnior, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, e Mário Scheffer responderam as perguntas dos presentes ao lado do presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz d'Avila. e do diretor de comunicação do CFM, Desiré Callegari. |
Veja outras publicações