ANEXO
II
PROTOCOLOS DE
ORTOPEDIA
Parte
A1
FLUXOGRAMA PARA
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE EM
ORTOPEDIA
ARTROPLASTIAS
1 - A avaliação do
paciente deverá ser efetuada no ambulatório de
ortopedia
2 – Paciente com indicação cirúrgica de
artroplastia
2.1 – O médico assistente emite o Registro
Brasileiro de Próteses Articulares e preenche os campos I, II e
III.
2.2 – O paciente é encaminhado ao Gestor para
autorização previa do procedimento.
2.3 – O médico avalia caso a caso e autoriza
conforme as diretrizes para implantes de próteses articulares
ortopédicas.
3 – Classe I:
Classe II :
Classe III
:
3.1 – Se não autorizado o paciente é
encaminhado para tratamento clinico.
3.2 - Se autorizado o paciente é encaminhado
para Hospital cadastrado em alta complexidade em
ortopedia.
4 – O médico assistente preenche os campos IV,
V, VI, constantes do Formulário de Registro de
Próteses.
5 – O hospital emite laudo para autorização de
internação hospitalar-AIH, anexa o Formulário de Registro
preenchido.
6 – Encaminha ao Gestor para autorização da
AIH e registro com a descrição das próteses.
7- Após a alta do paciente deve ser preenchido
o campo VII do Formulário de
Registro de Próteses.
8 – Inclui os dados no Centro de Controle de
Alta Complexidade em Ortopedia.
9 – Em caso de revisão segue as definições da
ABNT.
10 – A 1ª via da documentação deve ser
arquivada no prontuário médico e a 2ª via no Centro de Controle de Alta
Complexidade em Ortopedia.
Parte
A2
DIRETRIZES PARA O IMPLANTE DE
PRÓTESES
ARTICULARES
ORTOPÉDICAS
A necessidade de
normatizar as indicações e as diversas possibilidades técnicas das intervenções
ortopédicas realizadas com implante de próteses articulares seguirão
recomendações divididas em três classes fundamentais, adaptadas da literatura
médica, considerando-se ainda a etiologia da artropatia, a idade do paciente
e o resultado dos exames
complementares, conforme segue:
Classe I: Há consenso quanto à indicação do
implante ou prótese articular. O consenso é resultado de estudos randomizados ou
de opinião majoritária de especialistas.
Classe II: Há controvérsia quanto à indicação do
implante ou prótese articular.
Classe III: Há consenso quanto à falta de
indicação ou contra-indicação do implante ou prótese
articular.
O uso destes
dispositivos protéticos articulares, como substituição à articulação, serão
agrupados em 5 (cinco) divisões, conforme as articulações
envolvidas.
A - Diretrizes para Implante de Próteses
Articulares do Ombro
Classe I:
1. Artrose
glenoumeral
2. Artropatia degenerativa do manguito
sintomática
3. Fratura em 4 partes e cominutiva da cabeça
do úmero
4. Necrose da cabeça do
úmero
5. Doença
reumática
Classe II:
6. Pseudoartrose do úmero
proximal
7. Fratura em 3 partes do
úmero
9. Seqüela de artrite
séptica
Classe III:
10. Fraturas que não sejam cominutivas (3 ou 4
partes ou da cabeça do úmero)
11. Qualquer indicação acima com lesões
neurológicas associada no ombro
B - Diretrizes para Implante de Próteses
Articulares do Cotovelo
Classe I:
1. Artrose do
cotovelo
2. Seqüela de
fratura
3. Doença
reumática
4. Seqüela de artrite
séptica
Classe II:
5. Pseudoartrose de fratura no
cotovelo
Classe III:
6. Pacientes abaixo de 60
anos
7. Trabalhadores
braçais
8. Atletas
C - Diretrizes para Implante de Próteses
Articulares Digitais
Classe I:
1. Artrose interdigital
primária
2. Artrose metarcarpofalangeana
primária
3. Doença
Reumática
4. Seqüela
traumática
Classe II:
1. Seqüela de Artrite
Séptica
Classe
III:
Classe I:
1. Artrose
primária
2. Falha prótese
prévia
3. Artrose secundária a necrose avascular, pós
traumática e a doenças metabólicas
4. Doença
reumática
5. Fraturas deslocadas do colo
femoral
6. Revisão de
artrodese
7. Falha de
Osteotomia
Classe II:
8. Artrose pós artrite
séptica
9. Artrose em pacientes
jovens
10. Pseudoartrose proximal do
fêmur
11. Algumas fraturas do colo
fêmur
Classe III:
Classe I:
1. Artrose primária acima 60
anos
2. Artrose secundária doença
Reumática
3. Artrose secundária a
trauma
4. Falha prótese
prévia
5. Falha de
Osteotomia
Classe II:
6. Artrose primária abaixo 60
anos
7. Artrose pós artrite
séptica
10. Artropatia de
Charcot
11. Anquilose ou Artrodese em boa
posição
12. Doenças neuromusculares com perda força
musculatura quadricipital
13. Obesidade Grau
III
Classe
III:
15. Artrose primária em abaixo 45 anos
jovem
16. Artrose Unicompartimental em paciente
jovem
Parte
A3
FORMULÁRIO DO REGISTRO BRASILEIRO
DE PRÓTESES
ARTICULARES
ORTOPÉDICAS
Parte
A4
TABELA DE CÓDIGOS PARA
PREENCHIMENTO
DO FORMULÁRIO DO REGISTRO
BRASILEIRO DE PRÓTESES
ARTICULARES
ORTOPÉDICAS
I - DADOS PESSOAIS DO
PACIENTE
SEXO
M – Masculino
F – Feminino
RAÇA
B – Branca
N – Negra
M – Mestiça
A – Amarela
D – Dado não
definido
II - DADOS CLÍNICOS
Fatores de
Risco
01 – Osteoartrose
(O)
02 – Doença Reumatológica
(R)
03 – Artrose Pós-traumática
(T)
04 – Necrose Asséptica
(N)
05 - Artrite Séptica
(AS)
06 – Uso de corticóide
(C)
07 – Artropatia Degenerativa do Manguito
(M)
08 – Displasias do quadril
(Q)
09 – Doença neurológica (DN)
10 – Diabete (D)
11 – Obesidade
(F)
12 – Alcoolismo
(A)
13 - Pacientes idosos
(I)
14 – O + R
15 – O + C
16 – R + C
17 – R + C + F
18 – O + D + F
19 - O + F + A
20 – N + I
21 – DR + I
22 – NA + I
23 – Q + O
24 – O + I
25 - Outro
Cirurgia Articular
prévia
1 – Não realizada
2 – Osteotomia
3 – Artroplastia
Parcial
4 – Artroplastia
Total
Cirurgia de
Ortopédica prévia
1 – Não realizada
2 – Osteotomia
3 – Outra
Indicação
Clínica
Sintomas/Motivo do
Implante
01 –
Assintomático
02 – Claudicação não limitante
(>200m)
03 – Claudicação moderada (50 –
200m)
04 – Claudicação severa (<
50m)
05 – Dor em
repouso
06 – Incapaz de usar o
membro
07 – Limitação
funcional
08 – Instabilidade
Articular
Grupo do
Procedimento
1 – Artroplastia
Ombro
2 – Artoplastia
Cotovelo
3 – Artroplastias
Digitais
5 – Artroplastia
Quadril
6 – Artroplastia
Joelho
Classe
1 – Classe I
2 – Classe II
3 – Classe III
Exames Não
Invasivos
Rx,
US, TC, RNM
1 – Não realizado
2 – Realizado, comprovando o diagnóstico e
indicação
3 – Realizado sem confirmação precisa do
diagnóstico
DADOS DE IMAGEM
Articulação
Tratada
1 – Ombro
2 – Cotovelo
3 – Digital
4 – Quadril
5 – Joelho
Etiologia
Provável
1 – Artrose
primária
2 – Artrose
secundária
3 - Artropatia
generativa
4 – Necrose
5 – Seqüela de Trauma /
Fratura
6 – Seqüela de artrite
séptica
7 – Doença Neurológica com perda força
musculatura quadricipital
8 – Trauma tratamento de fraturas da epífise
do úmero cominutiva
9 – Pseudoartrose da epífise do
úmero
10 -Artropatia degenerativa do
manguito
11 - Outra
Lado
Tratado
1 – Não se aplica
2 – Direito
3 – Esquerdo
4 – Ambos
IV -DADOS SOBRE O
IMPLANTE
Informações sobre o
Procedimento Realizado
- Médico Responsável
(nome, por extenso, sem abreviaturas, assinatura e
carimbo)
- Assinalar área de
atuação (Ortopedia)
- SSM do Procedimento
Realizado
- CID10 da patologia
de indicação do procedimento
- Condição de
Implante da Prótese
Cirurgia Primária
1- Sim
2- Não
Cirurgia de
Revisão
1- Sim
2- Não
Cirurgia de
Reconstrução
1- Sim
2- Não
Hospital (nome por extenso, sem abreviaturas,
e carimbo)
CNPJ (antigo CGC) do Hospital – número
completo (certificar-se de sua correção)
Data do Implante – data do procedimento (dia,
mês e ano com quatro algarismos)
IV.1 Informações
que dizem respeito às características da prótese implantada propriamente
dita.
- Fabricante – nome do fabricante por extenso,
em letra de forma.
- Modelo – nome
completo
- Número da série – copiar o número da série
impresso no selo de identificação do
produto.
IV.2 Dados sobre os
componentes da Prótese Articular
Implantada
Dados sobre cada componente, estas informações
dizem respeito ao tipo de implante, definir S (sim) ou N (não) para o implante
parcial ou total, cimentado. não cimentado ou hidrída e o tipo de enxertia
usada.
01 – Acetábulo ou componente acetábular
02 – Cabeça ou componente de
encaixe
03 – Enxerto ósseo
autólogo
04 – Banco de Tecido Músculo Esqueléticogânico
05 – Biomaterial ou
similar
V - DADOS SOBRE OS
RESULTADOS
V.1 Métodos
Quantitativos de Monitorização do Implante
Radiografia,
Ecografia, cintilografia, proteina c reativa
1 – Sim
2 - Não
Resultado do
Procedimento
Sucesso
1 – Sim
2 – Não
V. FARMACOLOGIA
ADJUNTA
1 – Sim
2 – Não
Causas do
Insucesso
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Infecção
3 – Sangramento
4 – Outra
Manejo do
Insucesso
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Evolução
clínica
3 – Revisão da
artroplastia
4 – Reconstrução
5 – Cirurgia de
emergência
Complicações
Maiores
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Disfunção grave de órgão/membro
tratado
3 – Rim
4 – Coração
5 – Cérebro
6 – Pulmão
7 - Fígado
8 – Intestino
9 - Partes Moles
10– Óbito
VI -DADOS SOBRE O FECHAMENTO DO
ARQUIVO
Motivo para
Fechamento do Arquivo
1 – Óbito ou complicação clínica grave, após
implantação da prótese.
2 – Óbito ou complicação clínica grave por
neoplasia maligna.
3 – Amputação do
membro
4 – Revisão
prótese
5 – Óbito
Parte
A5
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO
DO
FORMULÁRIO DO REGISTRO BRASILEIRO
DE PRÓTESES ARTICULARES ORTOPÉDICAS
O Registro Brasileiro de Próteses Ortopédicas
tem por finalidade cadastrar todos os implantes ortopédicos em próteses
articulares. Formando desta forma um registro nacional dos procedimentos que
utilizam próteses articulares ósseas. Este banco de dados poderá ser acessado
por qualquer profissional de saúde, hospital ou fabricante, ligado à área
ortopédica, preservados os aspectos éticos, por meio de consulta a Sociedade
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Seu objetivo principal é formar uma base de
dados sólida que permita aos órgãos governamentais e à Sociedade Médica orientar
os investimentos na área da Saúde. Além disto, deverá ter importância
fundamental para o acompanhamento dos pagamentos dos hospitais e fabricantes
e/ou fornecedores, para a avaliação e acompanhamento dos pacientes submetidos ao
implante e finalmente, para a validação da garantia dos produtos
implantados.
Como as informações contidas no Registro
Brasileiro de Próteses Articulares Ortopédicas são digitadas no final da
internação do paciente e arquivadas de modo informatizado, é imprescindível que
os formulários, em duas vias, sejam preenchidos com letra de forma legível,
assinados pelo auditor médico do gestor local e pelo médico assistente,
devidamente carimbados. A primeira via deste formulário ficará arquivada no
prontuário do paciente, como documento legal, e a segunda será encaminhada do
Centro de Controle de Próteses Articulares.
Os dados a serem cadastrados no Registro
Brasileiro de Próteses Ortopédicas foram separados em seus grupos: Dados
Pessoais, Dados Clínicos, Dados de Imagem, radiográficos, ecográficos,
tomográficos e/ou a partir de ressonância magnética, Informações sobre o
Procedimento realizado, Informações sobre o Implante, Resultados e Fechamento do
Arquivo. É fundamental que os formulários sejam preenchidos corretamente, de
acordo com o prontuário hospitalar do paciente.
I - DADOS PESSOAIS DO
PACIENTE
Estes campos devem ser preenchidos
com:
- Nome completo do
paciente (sem abreviaturas), em letra de forma;
- Endereço onde o
paciente reside (rua e complemento);
- CEP (Código de
endereçamento postal, com oito dígitos), correspondente ao endereço de
residência do paciente;
- Cidade onde o
paciente reside;
- UF (Estado onde o
paciente reside);
- Telefone do
paciente (os 03 campos iniciais são destinados para o DDD e os restantes para o
número do telefone do paciente).
- Sexo do paciente
(vide tabela de código do formulário).
- Raça (vide tabela
de código do formulário).
- Data de nascimento
do paciente (dia, mês e ano com quatro algarismos).
- Autorização Prévia do Gestor local,
devidamente carimbada.
II - DADOS
CLÍNICOS
Este grupo de informações concentram-se nos
dados clínicos prévios relevantes (incluindo os fatores de risco para a doença
osteoarticular), procedimentos cirúrgicos ortopédicos e/ou articulares prévios,
na indicação clínica ou motivo principal para o implante e nos exames não
invasivos realizados previamente à intervenção.
Dados Clínicos
Prévios.
Estes campos
correspondem a informações relativas a condições prévias, que tenham influência
na evolução da doença e/ou do procedimento
executado.
- Fatores de risco – condições comprovadamente
relacionadas ao aparecimento e evolução da doença osteoarticular. Optou-se
pelos de maior influência ou maior
relevância: osteoartrose (O), doença reumatológica (R), artrose pós-traumática
(T), necrose asséptica (N), obesidade (F), uso de corticóide (C), artropatia
degenerativa do manguito, artrite séptica Vide tabela de códigos do formulário,
na qual há opções para fatores que apareçam isoladamente ou em
combinações.
- Os procedimentos realizados previamente na
articulação envolvida adquirem importância não só como morbidade que denota
maior risco para o paciente mas também, como dado epidemiológico da doença
osteoarticular avaliada globalmente. Em relação aos itens artroplastia com
Implante Articular prévio e cirurgia de reconstrução, observe sempre se o
procedimento que está sendo realizado é para o mesmo
membro.
Indicação Clínica
Sintomas/motivo do
implante
Foram considerados
conjuntamente os sintomas e motivo para o implante por englobarem uma ampla
variedade de indicações para diferentes territórios e apresentações da patologia
articular, as condições clínicas gerais e a idade do paciente. Na situação de
tumores são relevantes o grau do estadiamento. Deverá ser escolhida uma
indicação principal para o procedimento ainda que mais de uma condição clínica
esteja presente na apresentação.
Por exemplo, para o
paciente com dor, limitação funcional ou ambas, escolher ambas se presentes, ao
invés de dor se esta isoladamente não for o principal
sintoma.
Grupo do
Procedimento
Conforme estabelecido
nas diretrizes para implante de prótese articular os procedimentos foram
agrupados em 05 (cinco) itens para facilitação didática, conforme consta no
anexo III-a desta portaria. Escolher o que adapta-se
adequadamente.
Classe de
Indicação
Este campo se refere
às 03 (três) classes fundamentais de indicação cirúrgica, considerando-se a
etiologia da artropatia, a idade do paciente e os resultados dos exames
complementares.
Exames não
Invasivos
Estes campos
referem-se aos procedimentos não invasivos que tenham sido feitos ou não
previamente ao procedimento. Entre as opções disponíveis além da não realização
do exame constam se o mesmo comprova a indicação e o diagnóstico, ou se o mesmo
não foi preciso ou suficiente para tal.
III - DADOS DE
IMAGEM
Este grupo de
informações refere-se aos dados obtidos da radiografia realizada previamente ou
no ato da intervenção. Se necessário, poderão ser utilizados outros dados de
imagem como ultra-sonografias e/ou ressonância
magnética.
Dele constam:
etiologia provável, território e lado tratado quando se aplicarem, condição do
implante (eletiva ou urgência) e o item extensão da doença, aplicável a doença
osteoarticular e que merece consideração especial.
- Articulação Tratada - deverá ser usado para
especificar a articulação envolvida.
- Etiologia Provável – conforme códigos
descritos na Parte A4 deste Anexo.
- Lado Tratado – conforme códigos descritos na
Parte A4 deste Anexo.
IV – INFORMAÇÕES SOBRE O IMPLANTE E O
PROCEDIMENTO REALIZADO
Este grupo de
informações refere-se ao procedimento propriamente dito, constando dele os dados
relativos ao operador, ao procedimento realizado (SSM) com o seu CID 10
respectivo, ao hospital em que foi realizado o implante, à data do procedimento
e às características da prótese em especial.
Dados do
Procedimento
- Médico responsável – nome completo, sem
abreviaturas, em letra de forma. Segue-se, na mesma linha, a assinatura e o
carimbo do operador, e sua área predominante de
atuação.
- SSM – colocar o código do procedimento
realizado (SIH/SUS)
- CID 10 – colocar o código da patologia que
indicou a realização do procedimento
- Cirurgia primária, de revisão ou de
reconstrução: assinalar a situação do procedimento.
- Hospital – nome completo, sem abreviaturas,
em letra de forma e carimbo do hospital;
- CNPJ (antigo CGC) do hospital – depois de se
certificar de que se trata do número correto, escreva-o na linha
correspondente.
- Data do implante – data do procedimento
(dia, mês e ano com quatro algarismos).
IV.1 Dados sobre o Fabricante do Implante
Articular
Estas informações
dizem respeito às características da prótese propriamente dita.
- Fabricante – nome do fabricante por extenso,
em letra de forma.
- Modelo – nome
completo
- Número da série – copiar o número da série
impresso no selo de identificação do
produto;
IV.2 - Dados referentes aos Componentes do
Implante Articular
- Componente
acetabular
- Componente femoral, umeral, radial, cubital,
tibial, ulnar e digital
- Uso banco de tecido
músculo esquelético, enxerto ósseo autólogo ou biomaterial ou
similar.
V- RESULTADOS
V.1. – Dados de Imagem sobre a Monitorização do
Implante
- Indicar tipo de controle imagem, exame
laboratorial no pós-operatório, se necessário.
V.2. - Farmacologia Adjunta
- Pós prótese,
indicar as drogas empregadas, segundo as opções apontadas na tabela de códigos
do formulário.
V.3 – Resultado do
Procedimento
- O sucesso (opção 1) é caracterizado pelo
desaparecimento dos sintomas pré-operatórios e pela recuperação funcional do
membro e/ou da articulação tratada
e ainda pela ausência de complicações maiores, a saber: cirurgia de
emergência, disfunção grave de órgãos e óbito.
- Causas de insucesso – se o paciente tiver
apresentado sucesso, opte pelo item 1 (não se aplica). Ler com atenção os itens
de 2 a 7, na tabela de códigos do formulário, que caracterizam todas as causas
de insucesso, antes de assinalar a opção correta.
- Manejo do insucesso – novamente, opte por 1
(não se aplica). Se houver sucesso. As opções de 2 a 5 referem-se aos manejos
possíveis no caso de insucesso.
- Complicações maiores – assinale a opção 01,
quando houver sucesso (não se aplica); a opção 02 refere-se a grave disfunção do
órgão ou membro tratado. Caso haja grave disfunção de órgão ou membro não
tratado escolha a opção especifica para a complicação (3.1 rim, 3.2 coração,
etc.). Opte sempre pela complicação de maior significado (óbito, caso este seja
o desfecho da complicação).
VI – FECHAMENTO DO
ARQUIVO
Este campo deverá ser
preenchido nas situações nas quais o paciente deixe de receber a prótese no
local-alvo, o que pode ocorrer em três circunstâncias: opção 1: óbito ou
complicação clínica grave (edema agudo de pulmão, acidente vascular cerebral
etc.), após o médico ter colocado o implante, devido ao evento súbito. Opção 2:
nos casos em que ocorrer impossibilidade técnica de avanço da cirurgia. Opção 3:
morte por neoplasia maligna. Opção4: Reintervenção para revisão da prótese.
Opção 4: amputação do membro.
Parte
B1
FLUXOGRAMA PARA
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE EM
ORTOPEDIA
ENDOPRÓTESES
1 - A avaliação do paciente deverá ser
efetuada no ambulatório de ortopedia e/ou oncologia
2 – Paciente com indicação cirúrgica de
Endoproteses
2.1 – O médico assistente emite o Registro
Brasileiro de Endopróteses Articulares e preenche os campos I, II e
III.
2.2 – O paciente é encaminhado ao Gestor para
autorização previa do procedimento.
2.3 – O médico avalia caso a caso e autoriza
conforme as Diretrizes para Implantes de Endopróteses
Ortopédicas.
3 – Classe I:
Classe II :
Classe III
:
3.1 – Se não autorizado o paciente é
encaminhado para tratamento clinico.
3.2 - Se autorizado o paciente é encaminhado
para Hospital cadastrado em alta complexidade em ortopedia e/ou
oncologia.
4 – O médico assistente preenche os campos IV,
V, VI, constantes do Formulário de Registro de
Endopróteses.
5 – O hospital emite laudo para autorização de
internação hospitalar-AIH, anexa o Formulário de Registro
preenchido.
6 – Encaminha ao Gestor para autorização da
AIH e registro com a descrição das próteses.
7- Após a alta do paciente deve ser preenchido
o campo VII do Formulário de
Registro de Próteses.
8 – Inclui os dados no Centro de Controle de
Alta Complexidade em Ortopedia.
9 – Em caso de revisão segue as definições da
ABNT.
10 – A 1ª via da documentação deve ser
arquivada no prontuário médico e a 2ª via no Centro de Controle de Alta
Complexidade em Ortopedia.
Parte
B2
DIRETRIZES PARA O IMPLANTE
DE
ENDOPRÓTESES
ORTOPÉDICAS
A necessidade de normatizar as
indicações e as diversas possibilidades técnicas das intervenções cirúrgicas que
envolvam a utilização de substituição óssea por endopróteses, seguirão
recomendações divididas em três classes fundamentais, adaptadas da literatura
médica considerando-se a etiologia oncológica ou não. Na situação dos tumores
ósseos são considerados o grau de estadiamento, a possibilidade de ser um tumor
primário ou metastático e o tipo histológico. Ou ainda, a idade do paciente, a
seqüela de infecção, a extensão da fratura, conforme
segue:
Classe I: Há consenso quanto à indicação do
procedimento e seus respectivos implantes. O consenso é resultado de estudos
randomizados ou de opinião majoritária de
especialistas.
Classe II: Há controvérsia quanto à indicação do
procedimento e seus respectivos implantes.
Classe III: Há consenso quanto à falta de
indicação ou contra-indicação do procedimento e seu
implante.
O uso destes dispositivos protéticos, como
substituição, fixação e/ou estabilização de ossos ressecados por cirurgia
oncológica ou não, serão agrupados em 2 (duas) divisões, conforme o procedimento
indicado.
A - Diretrizes para Implante de Endopróteses
Ortopédicas em Patologia Oncológica
Classe I:
1. Tumores primários ósseos malignos com
ressecção articular do ombro, cotovelo, quadril, joelho ou tornozelo pós
quimioterapia.
2. Tumores metastáticos com ressecção
articular do ombro, cotovelo, quadril, joelho ou
tornozelo.
3. Fraturas patológicas por neoplasia maligna,
articulares ou peri articulares.
5. Tumores primários ósseos malignos com
ressecção diafisária do úmero, fêmur, ou tíbia pós
quimioterapia.
6. Tumores metastáticos com ressecção
diafisária de ossos longos.
Classe
II:
1. Neoplasias de
escápula.
2. Neoplasias de
bacia.
3. Neoplasias da mão ou
pé.
Classe
III:
1. Perda segmentar óssea diafisária por
fratura patológica.
B - Diretrizes para Implante de Endopróteses
Ortopédicas em Patologias não Oncológicas
Classe I:
1. Seqüela de fraturas articulares graves com
perda segmentar, do quadril, joelho, ombro ou
tornozelo.
Classe
II:
1. Neoplasias
benignas ou doença pseudoneoplásica.
Classe
III:
1. Perda segmentar óssea diafisária por
fratura.
2. Seqüela de processos
infecciosos.
Parte
B3
FORMULÁRIO DO REGISTRO BRASILEIRO
DE ENDOPRÓTESES ORTOPÉDICAS
Parte
B4
TABELA DE CÓDIGOS PARA
PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO DO REGISTRO BRASILEIRO
DE ENDOPRÓTESES ORTOPÉDICAS
I - DADOS PESSOAIS DO
PACIENTE
Sexo
M – Masculino
F – Feminino
Raça
B – Branca
N – Negra
M – Mestiça
A – Amarela
D – Dado não
definido
II - DADOS CLÍNICOS
Dados clínicos
Prévios
Fatores de
Risco
01 – Não relacionado
(N)
02 – Patologia oncológica prévia
(C)
03 – Patologia Proliferativa Benigna
(B)
04 – Diabete (D)
05 -
Sequela infecção (SI)
06 – Quimioterapia (Q)
08 - Pacientes idosos
(I)
09 –
Tabagismo (T)
10 – C
+ Q
11 –
C +
D
12 –
C + T
13 – D + I
14 –
D+ SI
15 – Q + I
16 – Outro
Cirurgia
prévia
1 – Não
realizada
2 – Sim
Quimioterapia
prévia
1 – Não realizada
2 – Sim
Radioterapia
prévia
1 – Não realizada
2 – Sim
Indicação
Clínica
Sintomas / Motivo
do Implante
01 – Assintomático
02 – Dor e limitação
funcional
03 – Fratura patológica
primária
04 – Fratura patológica
metastática
05 – Fratura
Grave
06 – Sequela de
Infecção
07 – Doença
Proliferativa
Grupo do
Procedimento
1 – Patologia
Oncológica
2 – Patologia Não
Oncológica
Classe
1 – Classe I
2 – Classe II
3 – Classe III
Biópsia
Incisional
1 – Não realizado
2 – Realizado, comprovando o diagnóstico e
indicação
3 – Realizado sem confirmação precisa do
diagnóstico
Biópsia Excisional
do Tumor
1 – Não realizado
2 – Realizado, comprovando o diagnóstico e
indicação
ETIOLOGIA
1 – Neoplasia
maligna
2 – Sem Neoplasia
maligna
Endoprótese
Articular
1 – Ombro
2 – Cotovelo
3 – Quadril
4 – Joelho
5 – Tornozelo
6 – Fêmur
7 – Úmero
8 – Outro
III- DADOS DE
IMAGEM
Radiografias,
Ecografias, Tomografia e/ou Ressonância Magnética
1 – Conclusiva
2 – Não
Conclusiva
IV - DADOS SOBRE O IMPLANTE E Informações sobre o Procedimento
Realizado
Médico Responsável (nome, por extenso, sem
abreviaturas, assinatura e carimbo)
Assinalar área de atuação
(Ortopedia)
SSM do Procedimento
Realizado
CID10 da patologia de indicação do
procedimento
Cirurgia Primária ou de
Revisão
Hospital (nome por extenso, sem abreviaturas,
e carimbo)
CNPJ (antigo CGC) do Hospital – número
completo (certificar-se de sua correção)
Data do Implante – data do procedimento (dia,
mês e ano com quatro algarismos)
Informações que
dizem respeito às características da prótese implantada propriamente
dita
- Fabricante – nome do fabricante por extenso,
em letra de forma.
- Modelo – nome
completo
- Número da série – copiar o número da série
impresso no selo de identificação do produto.
Dados sobre os
componentes da Prótese Articular
Implantada
Dados sobre cada componente, estas informações
dizem respeito ao tipo de implante, definir S (sim) ou N (não) para o implante
parcial ou total, cimentado ou não cimentado e tipo de enxertia
usada.
01 – Acetábulo ou componente acetábular
02 – Cabeça ou componente de
encaixe
03 – Diáfise
04 – Enxerto ósseo
autólogo
05 – Banco de tecido músculo esquelético e
ossos
06 – Biomaterial ou
similar
V - DADOS SOBRE OS
RESULTADOS
Radiografia,
Ecografia E OutroS
1 – Sim
2 - Não
TRATAMENTO
COADJUVANTE
Quimioterapia/Radioterapia/Corticoterapia/Outro(s)
1 – Sim
2 – Não
Resultado do
Procedimento
Sucesso
1 – Sim
2 - Não
Causas do
Insucesso
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Infecção
3 – Sangramento
4 – Outra
Manejo do
Insucesso
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Evolução clínica
3 – Revisão
cirúrgica
Complicações
Maiores
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Disfunção grave de órgão/membro
tratado
3 – Rim
4 – Coração
5 – Cérebro
6 – Pulmão
7 - Fígado
8 – Intestino
9 - Partes Moles
10– Óbito
VI -DADOS SOBRE O FECHAMENTO DO
ARQUIVO
Motivo para
Fechamento do Arquivo
1 – Óbito ou complicação clínica grave, após
implantação da prótese.
2 – Óbito ou complicação clínica grave por
neoplasia maligna.
3 – Amputação do
membro
4 – Óbito
Parte
B5
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO
DO
FORMULÁRIO DO REGISTRO BRASILEIRO
DE ENDOPRÓTESES ORTOPÉDICAS
O Registro Brasileiro de Próteses Ortopédicas
tem por finalidade cadastrar todos os implantes de endopróteses ortopédicas,
formando desta forma um registro nacional dos procedimentos que utilizam
endopróteses ósseas. Este banco de dados poderá ser acessado por qualquer
profissional de saúde, hospital ou fabricante, ligado à área ortopédica e/ou
oncológica, preservados os aspectos éticos, por meio de consulta a Sociedade
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Seu objetivo principal é formar uma base de
dados sólida que permita aos órgãos governamentais e à Sociedade Médica orientar
os investimentos na área da Saúde. Além disto, deverá ter importância
fundamental para o acompanhamento dos pagamentos dos hospitais e fabricantes
e/ou fornecedores, para a avaliação e acompanhamento dos pacientes submetidos ao
implante e finalmente, para a validação da garantia dos produtos
implantados.
Como as informações contidas no Registro
Brasileiro de Endopróteses Ortopédicas são digitadas no final da internação do
paciente e arquivadas de modo informatizado, é imprescindível que os
formulários, em duas vias, sejam preenchidos com letra de forma legível,
assinados pelo auditor médico do gestor local e pelo médico assistente,
devidamente carimbados. A primeira via deste formulário ficará arquivada no
prontuário do paciente, como documento legal, e a segunda será encaminhada do
Centro de Controle de Alta Complexidade Ortopédica.
Os dados a serem cadastrados no Registro
Brasileiro de Endopróteses Ortopédicas foram separados em seus grupos: Dados
Pessoais, Dados Clínicos, Dados de Imagem, radiográficos, ecográficos,
tomográficos e/ou a partir de ressonância magnética, Informações sobre o
Procedimento realizado, Informações sobre o Implante, Resultados e Fechamento do
Arquivo). É fundamental que os formulários sejam preenchidos corretamente, de
acordo com o prontuário hospitalar do paciente.
I - DADOS PESSOAIS DO
PACIENTE
Estes campos devem ser preenchidos
com:
- Nome completo do
paciente (sem abreviaturas), em letra de forma;
- Endereço onde o
paciente reside (rua e complemento);
- CEP (Código de
endereçamento postal, com oito dígitos), correspondente ao endereço de
residência do paciente;
- Cidade onde o
paciente reside;
- U.F. (Estado onde o
paciente reside);
- Telefone do
paciente (os 03 campos iniciais são destinados para o DDD e os restantes para o
número do telefone do paciente).
- Sexo do paciente
(vide tabela de código do formulário).
- Raça (vide tabela
de código do formulário).
- Data de nascimento
do paciente (dia, mês e ano com quatro algarismos).
- Autorização Prévia
do Gestor local, devidamente carimbada.
II - DADOS
CLÍNICOS
Este grupo de informações concentra-se nos
dados clínicos prévios relevantes (incluindo os fatores de risco para a doença
óssea proliferativa ou patologia tumoral), procedimentos cirúrgicos prévios, na
indicação clínica ou motivo principal para o implante e nos exames realizados
previamente à intervenção.
II.1 Dados Clínicos
Prévios
Estes campos correspondem a informações
relativas a condições prévias, que tenham influência na evolução da doença e/ou
do procedimento executado.
- Fatores de risco - condições comprovadamente
relacionadas ao aparecimento e evolução de patologia oncológica, infecção e ou
fratura grave, bem como fatores clínicos relevantes. Optou-se pelos de maior
influência ou maior relevância: Patologia oncológica prévia (C), Patologia
Proliferativa Benigna (B), Diabete (D), Seqüela infecção (SI), Quimioterapia
(Q), Pacientes idosos (I), Tabagismo (T). Vide tabela de códigos do formulário,
na qual há opções para fatores que apareçam isoladamente ou em
combinações.
II.2 Indicação Clínica
II 2.1 – Sintomas / motivo do
implante
Foram considerados conjuntamente os sintomas
do motivo para o implante da endoprótese, este englobam uma ampla variedade de
indicações e diferentes patologias, sejam elas benignas ou malignas. As
condições clínicas gerais e a idade do paciente, bem como a situação de
patologia maligna são relevantes, considerando-se aí o grau do estadiamento
oncológico. Deverá ser escolhida uma indicação principal para o procedimento,
ainda que mais de uma condição clínica esteja presente na
apresentação.
Por exemplo, para o paciente com dor,
limitação funcional ou ambas escolher ambas se presentes ao invés de dor se esta
isoladamente não for o principal sintoma.
II 2.2 – Grupo do
Procedimento
Conforme estabelecido
nas diretrizes para implante endoprótese os procedimentos foram agrupados em 02
(dois) itens para facilitação didática, conforme consta no anexo das diretrizes
desta portaria. Escolher o que adapta-se
adequadamente.
II 2.3 – Exames e Local
Tratado
Estes campos
referem-se aos procedimentos tais como biópsias que tenham sido feitas ou não
previamente ao procedimento. Entre as opções disponíveis além da não realização
do exame, constam se o mesmo comprova a indicação e o diagnóstico, ou se o mesmo
não foi preciso ou suficiente para tal. Relacionar a articulação ou diáfise
óssea envolvida.
III - DADOS DE
IMAGEM
Este grupo de
informações refere-se aos dados obtidos da radiografia realizada previamente ou
no ato da intervenção. Se
necessário, poderão ser utilizados outros dados de imagem como
ultra-sonografias, tomografias e/ou ressonância
magnética.
IV – INFORMAÇÕES SOBRE O IMPLANTE E O
PROCEDIMENTO REALIZADO
Este grupo de
informações refere-se ao procedimento propriamente dito, constando dele os dados
relativos ao operador, ao procedimento realizado (SSM) com o seu CID 10
respectivo, ao hospital em que foi realizado o implante, à data do procedimento
e às características da prótese em especial.
Dados do
Procedimento
- Médico responsável – nome completo, sem
abreviaturas, em letra de forma. Segue-se, na mesma linha, a assinatura e o
carimbo do operador, e sua área predominante de
atuação.
- SSM – colocar o código do procedimento
realizado (SIH/SUS)
- CID 10 – colocar o código da patologia que
indicou a realização do procedimento
- Cirurgia primária ou de revisão: assinalar a
situação do procedimento.
- Hospital – nome completo, sem abreviaturas,
em letra de forma e carimbo do hospital;
- CNPJ (antigo CGC) do hospital – depois de se
certificar de que se trata do número correto, escreva-o na linha
correspondente.
- Data do implante – data do procedimento
(dia, mês e ano com quatro algarismos).
IV.1 Dados sobre o Fabricante da
Endoprótese
Estas informações
dizem respeito às características da prótese propriamente dita.
- Fabricante – nome do fabricante por extenso,
em letra de forma.
- Modelo – nome
completo
- Número da série – copiar o número da série
impresso no selo de identificação do
produto;
IV.2 - Dados referentes aos Componentes do
Implante
- Componente
acetabular
- Componente femoral, umeral,
radial, cubital, tibial, ulnar e digital
- Endoprótese diafisiária umeral,
femoral ou outra.
- Uso banco ossos
enxerto ósseo ou enxerto liofilizado
V- RESULTADOS
V.1. – Dados de Imagem sobre a Monitorização
do Implante
- Indicar tipo de controle imagem
pós-operatório, se necessário.
V.2. - Farmacologia
Adjunta
- Pós prótese, indicar as drogas empregadas,
segundo as opções apontadas na tabela de códigos do
formulário.
V.3 – Resultado do
Procedimento
- O sucesso (opção 1) é caracterizado pelo
desaparecimento dos sintomas pré-operatórios e pela recuperação funcional do
membro e/ou da articulação tratada
e ainda pela ausência de complicações maiores, a saber: cirurgia de
emergência, disfunção grave de órgãos e óbito.
- Causas de insucesso – se o paciente tiver
apresentado sucesso, opte pelo item 1 (não se aplica). Ler com atenção os itens
de 2 a 7, na tabela de códigos do formulário, que caracterizam todas as causas
de insucesso, antes de assinalar a opção correta.
- Manejo do insucesso – novamente, opte por 1
(não se aplica). Se houver sucesso. As opções de 2 a 5 referem-se aos manejos
possíveis no caso de insucesso.
- Complicações maiores – assinale a opção 01,
quando houver sucesso (não se aplica); a opção 02 refere-se a grave disfunção do
órgão ou membro tratado. Caso haja grave disfunção de órgão ou membro não
tratado escolha a opção especifica para a complicação (3.1 rim, 3.2 coração,
etc.). Opte sempre pela complicação de maior significado (óbito, caso este seja
o desfecho da complicação).
VI – FECHAMENTO DO
ARQUIVO
Este campo deverá ser
preenchido nas situações nas quais o paciente deixe de receber a prótese no
local-alvo, o que pode ocorrer em três circunstâncias: opção 1: óbito ou
complicação clínica grave (edema agudo de pulmão, acidente vascular cerebral
etc...), após o médico ter colocado o implante, devido ao evento súbito. Opção
2: nos casos em que ocorrer impossibilidade técnica de avanço da cirurgia. Opção
3: morte por neoplasia maligna. Opção 4: amputação do
membro.
Parte
C1
FLUXOGRAMA PARA
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE EM ORTOPEDIA -
COLUNA
1 - A avaliação do paciente deverá ser
efetuada no ambulatório de ortopedia
2 – Paciente com indicação cirúrgica de
coluna.
2.1 – O médico assistente emite o Registro
Brasileiro de Próteses em Patologia de Coluna e preenche os campos I, II e
III.
2.2 – O paciente é encaminhado ao Gestor para
autorização previa do procedimento.
2.3 – O médico avalia caso a caso e autoriza
conforme as diretrizes para Implantes de Próteses em Patologia de
Coluna.
3 – Classe I:
Classe II :
Classe III
:
3.1 – Se não autorizado o paciente é
encaminhado para tratamento clinico.
3.2 - Se autorizado o paciente é encaminhado
para Hospital cadastrado em alta complexidade em Ortopedia e/ou
Neurocirurgia.
4 – O médico assistente preenche os campos IV,
V, VI, constantes do Formulário de Registro de
Próteses.
5 – O hospital emite laudo para autorização de
internação hospitalar-AIH, anexa o Formulário de Registro
preenchido.
6 – Encaminha ao Gestor para autorização da
AIH e registro com a descrição das próteses.
7- Após a alta do paciente deve ser preenchido
o campo VII do Formulário de
Registro de Próteses.
8 – Inclui os dados no Centro de Controle de
Alta Complexidade em Ortopedia.
9 – Em caso de revisão segue as definições da
ABNT.
10 – A 1ª via da documentação deve ser
arquivada no prontuário médico e a 2ª via no Centro de Controle de Alta
Complexidade em Ortopedia.
Parte
C2
DIRETRIZES PARA O IMPLANTE DE PRÓTESES EM
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS PARA O TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS DA
COLUNA
A necessidade de
normatizar as indicações e as diversas possibilidades
técnicas.
As intervenções cirúrgicas sobre a coluna
vertebral, realizadas com implante de próteses, seguirão recomendações divididas
em três classes fundamentais
adaptadas da literatura médica considerando-se ainda a etiologia da
patologia da coluna, a idade do paciente e
o resultado dos exames complementares , conforme segue-se
:
Classe I: Há consenso quanto à indicação do
procedimento e seus respectivos implantes. O consenso é resultado de estudos
randomizados ou de opinião majoritária de
especialistas.
Classe II: Há controvérsia quanto à indicação do procedimento e seus
respectivos implantes.
Classe III: Há consenso quanto à falta de
indicação ou contra-indicação do procedimento e seu
implante.
O uso destes dispositivos protéticos, como
substituição, fixação e/ou estabilização da coluna, serão agrupados em 5(cinco) divisões, conforme o
procedimento indicado.
A - Diretrizes para Implante de Próteses na
Artrodese da Coluna
Classe I:
01. Fraturas
02. Doenças
Degenerativas
03. Deformidades
04. Tumores
05. Infecções
Classe II:
01. Algumas
Infecções
Classe
III:
01. Patologias acima
em paciente idoso
B - Diretrizes para Implante de Próteses no
Tratamento Cirúrgico da Hérnia de Disco
Classe I:
01. Hérnia Discal
Cervical
Classe
II:
01. Hernia Discal
Lombar
Classe
III:
01. Próteses de disco
intervertebral
C - Diretrizes para Implante de Próteses no
Tratamento Cirúrgico da Escoliose
Classe I:
01. Escoliose em
paciente adolescente
Classe
II:
01. Escoliose em
paciente adulto
Classe
III:
Classe I:
Classe II:
Classe III:
Classe
I:
01. Tumores corpo
vertebral
02. Fraturas por
osteoporose
Classe
II:
Classe
III:
01. Tumores
Invasivos, disseminados
FORMULÁRIO DO REGISTRO BRASILEIRO DE PRÓTESES
PARA O TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS PATOLOGIAS
DA COLUNA
Parte
C4
CÓDIGOS PARA O PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DO
REGISTRO BRASILEIRO DE PRÓTESES PARA O RATAMENTO CIRÚRGICO DAS PATOLOGIAS DA
COLUNA
I -DADOS PESSOAIS DO
PACIENTE
Sexo
M – Masculino
F – Feminino
Raça
B – Branca
N – Negra
M – Mestiça
A – Amarela
D – Dado não
definido
II -DADOS
CLÍNICOS
Dados clínicos
Prévios
Fatores de
Risco
1 – Diabete
2 – Obesidade
3 – Doença
Degenerativa
4 – Infecção
5 – Tumor
6 – Trauma Prévio
Cirurgia
prévia
1 – Não realizada
2 – Artrodese em outro
espaço
3 – Cirurgia Hérnia
Disco
4 – Cirurgia escoliose em outro espaço
coluna
5 - Outra
Cirurgia de prévia
no mesmo espaço
1 – Sim
2 – Não
Indicação
Clínica
Sintomas/Motivo do
Implante
01 – Dor
02 – Dor com compressão
radicular
03 –
Instabilidade
Grupo do
Procedimento
1 – Artrodeses da
Coluna
2 – Tratamento da Hérnia de
Disco
3 – Tratamento da
Escoliose
4 – Tratamento da
Espondilolistese
5 -
Vertebroplastias
Classe
1 – Classe I
2 – Classe II
3 – Classe III
Exames Não
Invasivos
RX/US/TC/RNM
1 – Não realizado
2 – Realizado, comprovando o diagnóstico e
indicação
3 – Realizado sem confirmação precisa do
diagnóstico
III – DADOS RADIOGRÁFICOS E ESPAÇO
TRATADO
NÍVEL DA COLUNA
1 – Não se aplica
2 – Um espaço
3 – Dois ou três
espaços
4 – Três ou mais
espaços
5 –
Cervical
6 –
Torácica
7 –
Lombar
8 – Tóraco
Lombar
9 - Até 01 (um)
espaço
10 – De 02 (dois) a 07 (sete)
espaços
11 - Outro
Etiologia
Provável
1 – Artrose
Coluna
2 – Hérnia de
Disco
3 - Artropatia
degenerativa
4 – Tumor
Vertebral
5 – Seqüela de Trauma /
Fratura
6 – Seqüela de
infecção
7 – Instabilidade da
Coluna
8 – Deformidade
Congênita
9- Deformidade
Adquirida
10 –
Espondilolistese
11 - Outra
Condição de
Implante da prÓtese
1 – Prótese
Primária
2 – Prótese de
Revisão
IV - Informação
Sobre o Implante
Dados sobre o
Procedimento Realizado
- Médico Responsável
(nome, por extenso, sem abreviaturas, assinatura e
carimbo)
- Assinalar área de
atuação (Ortopedia)
- SSM do Procedimento
Realizado
- CID de indicação do
procedimento
- Cirurgia Primária,
de Revisão ou Reconstrução
- Hospital (nome por
extenso, sem abreviaturas, e carimbo)
- CNPJ (antigo CGC)
do Hospital – número completo
- Data do Implante –
data do procedimento (dia, mês e ano com quatro
algarismos)
IV.1 Dados sobre a
Prótese implantada
Estas informações dizem respeito às
características da prótese implantada propriamente
dita.
- Fabricante – nome do fabricante por extenso,
em letra de forma.
- Modelo – nome
completo
- Número da série – copiar o número da série
impresso no selo de identificação do
produto.
IV.2 Dados sobre os Componentes do
Implante
Tipo de Prótese. Estas informações dizem
respeito ao tipo de implante, definir S (sim) ou N (não) para a utilização do
implante.
Tipo de Dispositivo
Interssomático
1 – Gaiola
2 - Cilindro,
3 – Outro
Parafuso Pediculado
/ Haste
1 – Sim
2 - Não
Substitutivo
vertebral
1 –
Metilmetacrilato
2 – Outro
V -
RESULTADOS
v.1 Métodos
Quantitativos de Monitorização do Implante
Radiografia,
Tomografia e/ou Ressonância
1 – Sim
2 - Não
V.2 Farmacologia
adjunta
Corticóide / aine /
outro(s)
1 – Sim
2 - Não
v.3 Resultado do
Procedimento
Sucesso
1 – Sim
2 - Não
V.3 Causas do
Insucesso
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Infecção
3 – Sangramento
4 – Outra
Manejo do
Insucesso
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Evolução
clínica
3 – Revisão
4 – Cirurgia de
emergência
Complicações
Maiores
1 – Não se aplica pois houve
sucesso
2 – Disfunção grave de órgão/membro
tratado
3 – Rim
4 – Coração
5 – Cérebro
6 – Pulmão
7 - Fígado
8 – Intestino
9 - Partes Moles
10 – Óbito
VI – MOTIVO DO
FECHAMENTO DO ARQUIVO
1 – Óbito ou complicação clínica grave, após
implantação da prótese.
2 – Óbito ou complicação clínica grave por
neoplasia maligna.
4 – Revisão
prótese
5 – Óbito
Parte
C5
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO
DOS FORMULÁRIOS DO REGISTRO BRASILEIRO DE PRÓTESES PARA O TRAMENTO CIRÚRGICO DAS
PATOLOGIAS DE COLUNA
O Registro Brasileiro de Próteses para o
Tratamento das Patologias da Coluna tem por finalidade cadastrar todos os
implantes utilizados no tratamento das diversas patologias da coluna. Formando
desta forma um registro nacional dos procedimentos que utilizam próteses no
diversos procedimentos cirúrgicos da coluna. Este banco de dados poderá ser
acessado por qualquer profissional de saúde, hospital ou fabricante, ligado à
área ortopédica, preservados os aspectos éticos, por meio de consulta a
Sociedade Brasileira da Cirurgia de Coluna, Sociedade Brasileira de Ortopedia e
a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Seu objetivo principal é formar uma base de
dados sólida que permita aos órgãos governamentais e à Sociedade Médica orientar
os investimentos na área da Saúde. Além disto, deverá ter importância
fundamental para o acompanhamento dos pagamentos dos hospitais e fabricantes
e/ou fornecedores, para a avaliação dos pacientes submetidos ao implante e
finalmente, para a validação da garantia dos produtos
implantados.
Como as informações contidas no Registro
Brasileiro de Próteses para o Tratamento Cirúrgico das Patologias de Coluna são
digitadas no final da internação do paciente e arquivadas de modo informatizado,
é imprescindível que os formulários, em duas vias, sejam preenchidos com letra
de forma legível, assinados pelo auditor médico do gestor local e pelo médico
assistente, devidamente carimbados. A primeira via deste formulário ficará
arquivada no prontuário do paciente, como documento legal, e a segunda será
encaminhada do Centro de Controle de Próteses de Coluna.
Os dados a serem cadastrados no Registro
Brasileiro de Próteses para o Tratamento
das Patologias de Coluna foram separados em seus grupos: Dados Pessoais,
Dados Clínicos, Dados de Imagem (radiográficos, ecográficos, tomográficos e/ou a
partir de ressonância magnética), Informações sobre o Procedimento realizado e
sobre o Implante, Resultados e
Fechamento do Arquivo. É fundamental que os formulários sejam preenchidos
corretamente, de acordo com o prontuário hospitalar do
paciente.
I - DADOS PESSOAIS DO
PACIENTE
Estes campos devem ser preenchidos
com:
- Nome completo do
paciente (sem abreviaturas), em letra de forma;
- Endereço onde o
paciente reside (rua e complemento);
- CEP (Código de
endereçamento postal, com oito dígitos), correspondente ao endereço de
residência do paciente;
- Cidade onde o
paciente reside;
- U.F. (Estado onde o paciente
reside);
- Telefone do
paciente (os 03 campos iniciais são destinados para o DDD e os restantes para o
número do telefone do
paciente).
- Sexo do paciente
(vide tabela de código do formulário).
- Raça (vide tabela
de código do formulário).
- Data de nascimento
do paciente (dia, mês e ano com quatro algarismos).
- Autorização Prévia
do Gestor local, devidamente carimbada.
II - DADOS
CLÍNICOS
Estes grupo de informações concentra-se nos
dados clínicos prévios relevantes (incluindo os fatores de risco para a doença
degenerativa), procedimentos
cirúrgicos ortopédicos e/ou articulares prévios, na indicação clínica ou
motivo principal para o implante e nos exames não invasivos realizados
previamente à intervenção.
II.1 Dados clínicos
prévios.
Estes campos
correspondem a informações relativas a condições prévias, que tenham influência
na evolução da doença e/ou do procedimento
executado.
- Fatores de risco –
condições comprovadamente relacionadas ao aparecimento e evolução da doença
degenerativa. Optou-se pelos de
maior influência ou maior relevância: diabete, obesidade, doença degenerativa,
infecção, tumor, trauma prévio. Vide tabela de códigos do formulário, na qual há
opções para fatores que apareçam isoladamente ou em
combinações.
- Os procedimentos
realizados previamente na articulação ou espaço vertebral envolvido adquirem
importância não só como comorbidade que denota maior risco para o paciente mas
também, como dado epidemiológico da doença globalmente.
II.2 Indicação
Clínica
Sintomas/motivo do
implante - Foram considerados conjuntamente os sintomas e motivo para o implante
por englobarem uma ampla variedade de indicações para diferentes territórios e
apresentações da patologia articular, as condições clínicas gerais e a idade do
paciente. Na situação de tumores são relevantes o grau do estadiamento Deverá
ser escolhida uma indicação principal para o procedimento ainda que mais de uma
condição clínica esteja presente na apresentação.
Por exemplo para o
paciente com dor, limitação funcional ou ambas escolher ambas se presentes ao
invés de dor se esta isoladamente não for o principal
sintoma.
Grupo do Procedimento
– Conforme estabelecido nas diretrizes para implante de prótese os procedimentos
foram agrupados em 05 (cinco) itens para facilitação didática conforme consta no
anexo fomulário desta portaria. Escolher o que adapta-se
adequadamente.
Classe de Indicação:
conforme estabelecido nas diretrizes de consenso indicando procedimento, sem
consenso sobre a indicação e consenso contra
indicando.
Exames não Invasivos
– Estes campos referem-se aos procedimentos não invasivos que tenham sido feitos
ou não previamente ao procedimento. Entre as opções disponíveis além da não
realização do exame constam se o mesmo comprova a indicação e o diagnóstico, ou
se o mesmo não foi preciso ou suficiente para tal.
III - DADOS DE
IMAGEM
Este grupo de
informações refere-se aos dados obtidos da radiografia, tomografia e/ou
ressonância magnética realizada previamente ou no ato da
intervenção.
Dele constam:
etiologia provável, território e número de espaços envolvidos, quando se
aplicarem, condição do implante (eletiva ou urgência) e o item extensão da
doença, aplicável a doença degenerativa e que merece consideração
especial.
IV – INFORMAÇÕES
SOBRE O PROCEDIMENTO REALIZADO E SOBRE O IMPLANTE
Este grupo de
informações refere-se ao procedimento propriamente dito, constando dele os dados
relativos ao operador, ao procedimento realizado (SSM) com o seu CID10
respectivo, ao hospital em que foi realizado o implante, à data do procedimento
e às características da prótese em especial.
IV.1 Dados do
Procedimento
Médico responsável –
nome completo, sem abreviaturas, em letra de forma. Segue-se, na mesma linha, a
assinatura e o carimbo do operador, e sua área predominante de
atuação.
- SSM – colocar o código do procedimento
realizado (SSM do SIH) com o seu respectivo CID10
- Cirurgia primária,
revisão
- Hospital – nome completo, sem abreviaturas,
em letra de forma e carimbo do hospital;
- CNPJ (antigo CGC) do hospital – depois de se
certificar de que se trata do número correto, escreva-o na linha
correspondente.
- Data do implante – data do procedimento
(dia, mês e ano com quatro algarismos).
IV.2 Dados sobre o
Implante
Estas informações
dizem respeito às características da prótese propriamente dito.
- Fabricante – nome do fabricante por extenso,
em letra de forma.
- Modelo – nome
completo
- Número da série – copiar o número da série
impresso no selo de identificação do
produto;
IV.3 Dados sobre os
Componentes da Prótese
Estes dados
referem-se aos componentes da prótese implantada.
V -
RESULTADOS
V.1 – Métodos de
Imagem de avaliação ou monitorização do implante no
pós-operatório
Assinalar o método de
imagem utilizado para avaliação pós-operatória, bastando constar, para cada um
deles, a opção 1 = sim ou a opção 2 = não.
V.2. - Farmacologia
Adjunta
- Pós-prótese,
indicar as drogas empregadas, segundo as opções apontadas na tabela de códigos
do formulário.
V.3 – Resultado do
Procedimento
- O sucesso (opção 1) é caracterizado pelo
desaparecimento dos sintomas pré-operatórios e pela recuperação funcional e
ainda pela ausência de complicações maiores, a saber: cirurgia de emergência,
disfunção grave de órgãos e óbito.
- Causas de insucesso – se o paciente tiver
apresentado sucesso, opte pelo item 1 (não se aplica). Ler com atenção os itens
de 2 a 7, na tabela de códigos do formulário, que caracterizam todas as causas
de insucesso, antes de assinalar a opção correta.
- Manejo do insucesso – novamente, opte por 1
(não se aplica). Se houver sucesso. As opções de 2 a 5 referem-se aos manejos
possíveis no caso de insucesso.
- Complicações maiores – assinale a opção 01,
quando houver sucesso (não se aplica); a opção 02 refere-se a grave disfunção do
órgão ou membro tratado. Caso haja grave disfunção de órgão ou membro não
tratado escolha a opção especifica para a complicação (3.1 rim, 3.2 coração,
etc.). Opte sempre pela complicação de maior significado (óbito, caso este seja
o desfecho da complicação).
VI – FECHAMENTO DO
ARQUIVO
Este campo deverá ser
preenchido nas situações nas quais o paciente deixe de receber a prótese no
local-alvo, o que pode ocorrer em três circunstâncias: opção 1: óbito ou
complicação clínica grave (edema agudo de pulmão, acidente vascular cerebral
etc.), após o médico ter colocado o implante, devido ao evento súbito. Opção 2:
nos casos em que ocorrer impossibilidade técnica de avanço da cirurgia. Opção 3:
morte por neoplasia maligna. Opção 4: Reintervenção para revisão da
prótese.
Estabelecer, conforme os
Fluxogramas do Registro Brasileiro de Próteses Ortopédicas, que a segunda via
deverá ser encaminhada para o Centro de Controle em Alta Complexidade em
Ortopedia conforme endereços a seguir:
1- Registro Brasileiro de
Próteses Articulares e Registro Brasileiro de Endopróteses: Sociedade
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT.
End.:
Alameda
Lorena, nº 427, 14º andar - Jardim Paulista. Cep: 01424-000 - São Paulo – SP.
Tel.: 0800-55-7268 / Fax.: (11) 3887-4855. Internet:
www.sbot.org.br.
2 - Registro Brasileiro de
Próteses de Coluna: Sociedade Brasileira de Coluna, Comitê de Coluna da SBOT.
End.: Alameda Lorena, 1304 sala 1406 - São Paulo - Cep: 01424-001 - Telefax.
(11) 3088-6615. Internet: www.coluna.com.br. e-mail: coluna@coluna.com.br