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Condição genética
Dia Internacional da Síndrome de Down reforça a necessidade da inclusão social e da inserção de medidas igualitárias
Conscientizar a população e promover maior visibilidade social são os principais objetivos do Dia Internacional da Síndrome de Down, instituído no calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) e celebrado por 193 países em 21 de março. A data foi escolhida em alusão à trissomia, falha genética característica de portadores da síndrome, que resulta em um par a mais no cromossomo 21.
A Síndrome de Down é definida pelo comprometimento intelectual e pela Hipotonia (diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa), que sequencia dificuldades motoras e atraso na articulação da fala, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). O estímulo é algo essencial nesse caso, e precisa ser cometido desde o nascimento e estendido até a vida adulta, para que as limitações impostas por essa alteração genética sejam superadas ou, ao menos, minimizadas. Por isso, a inclusão no meio educativo e profissional é primordial para o desenvolvimento de pessoas com a síndrome, e segue sendo um desafio atualmente.
De acordo com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), neste ano, o senado organizou um evento como meio de combater o preconceito e incentivar a inserção de pessoas com trissomia 21 na sociedade, composto pela evidenciação de relatos de superação de portadores de Síndrome de Down, além da apresentação de projetos que visam auxiliar no aperfeiçoamento da fala e da leitura. Paralelamente ao evento, o órgão exibirá, até o dia 28 de março de 2019, a exposição de fotos Um olhar especial para a natureza, fruto de um trabalho inclusivo realizado com indivíduos deste nicho.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) enfatiza a necessidade de aderência a ações igualitárias e do respeito às diferenças, e reforça seu repúdio a qualquer ato discriminatório e exclusivo. A Síndrome de Down não tem cura, mas pode ser contornada por meio da conscientização e integração social.
Fontes: Fundação Oswaldo Cruz e EBC