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Saúde masculina
Dia do homem reforça importância de cuidados para uma boa qualidade de vida
O Dia do Homem, comemorado no dia 15 de julho, traz para debate a importância dos cuidados com a saúde masculina que, muitas vezes, é deixada de lado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, os homens recorrem aos serviços de saúde apenas em casos extremos. As mulheres, em média, se consultam 71 vezes mais com médicos e profissionais da saúde do que eles.
A taxa de mortalidade geral no Brasil na faixa etária de 20 a 59 anos de idade é igual a 3,5. Porém, é 2,3 vezes maior entre os homens do que entre as mulheres, chegando a quatro vezes mais na faixa etária mais jovem. Causas externas como acidentes no trânsito, acidentes de trabalho e lesões por violência, foram apontadas como o principal fator de desigualdade.
Destacam-se também as mortes por transtornos mentais e comportamentais, além de doenças do aparelho digestivo, geralmente associadas ao comportamento de risco, mais usual entre homens, como o uso de drogas, tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e de alimentos ricos em gordura.
De acordo com o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 57% dos homens brasileiros apresentam sobrepeso, 12,7% são fumantes, 27% consomem bebida alcoólica abusivamente e 12,9% dirigem após beber.
Com o intuito de promover a melhoria das condições de saúde da população masculina do Brasil e a redução da morbidade e mortalidade dos mesmos, o Ministério da Saúde desenvolveu a Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem (PNAISH), que promove o planejamento e desenvolvimento de estratégias de educação em saúde e de sensibilização. Acesse aqui para saber mais. (http://portalms.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-do-homem/politica-nacional-de-atencao-integral-a-saude-do-homem-pnaish)
Câncer de Próstata
Desconsiderando os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais comum entre os homens de todas as regiões do país, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A previsão é de que, em 2018, mais de 68 mil novos casos sejam registrados.
Por meio do toque retal e da verificação das taxas de Antígeno Prostático Específico (PSA), uma substância produzida pelas células da glândula da próstata, é possível estabelecer um diagnóstico e evitar o desenvolvimento da doença. A realização de exames de prevenção é essencial, principalmente a partir dos 50 anos. Se houver casos da doença na família, a recomendação é que os exames sejam realizados antes, de acordo com a indicação do médico.
Medidas de cuidados com a saúde:
De acordo com o Inca, algumas atitudes incorporadas à rotina ajudam a reduzir o risco de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e as doenças cardiovasculares (hipertensão, derrame, infarto de miocárdio). Entre as principais medidas estão:
- Praticar, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física de três a cinco vezes por semana.
- Prezar por uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, evitando o consumo de gorduras, principalmente as de origem animal.
- Usar sempre camisinha durante as relações sexuais.
- Ingerir alimentos ricos em cálcio diariamente e ficar exposto ao sol todos os dias, de 10 a 15 minutos, antes das 10h e após as 16h, para fixar e ativar a vitamina D.
- Aferir a pressão arterial regularmente.
- Procurar um urologista anualmente para realizar os exames preventivos.
- Evitar ingestão excessiva de álcool e não fumar.
Fontes: Instituto Nacional de Câncer (Inca) e Ministério da Saúde