CAPA
PONTO DE PARTIDA (pág. 1)
Bráulio Luna Filho
CONFERÊNCIA (pág. 4)
Fronteiras do Pensamento
CRÔNICA (Pág.10)
Luis Fernando Verissimo*
EM FOCO (Pág.12)
Obesidade
ESPECIAL (Pág. 16)
Comportamento
CARTAS E NOTAS (Pág. 23)
Projeto Ministério Público pela Educação
MÉDICOS NO MUNDO (Pág. 24)
Neurocirurgia
HISTÓRIA DA MEDICINA (Pág. 28)
Ácido acetilsalicílico
GIRAMUNDO (Pág. 32)
Medicina & Ciência
PONTO COM (Pág. 34)
Mundo digital & tecnologia científica
HOBBY (Pág. 36)
Carros antigos
GOURMET (Pág. 40)
Costelinha suína com farofa de couve
CULTURA (Pág. 44)
Adoniran Barbosa
FOTOPOESIA (Pág. 48)
Jorge Fernando dos Santos
GALERIA DE FOTOS
GIRAMUNDO (Pág. 32)
Medicina & Ciência
Os pós-impressionistas estão chegando
Obras de pintores pós-impressionistas estão vindo aí. A exposição acontecerá no Centro Cultural Banco do Brasil, unidade da cidade de São Paulo, de maio a julho, e depois irá para o CCBB do Rio de Janeiro, até outubro.
Realizada em parceria com o célebre Museu d´Orsay, de Paris, a mostra apresentará uma parte importante do acervo daquela instituição francesa. A lista de obras ainda não foi confirmada (a foto ao lado é apenas ilustração), mas é certo que abrangerá alguns quadros de Van Gogh. A exposição é continuação da realizada em 2012, sobre pintores impressionistas, que teve filas gigantescas. Fique de olho.
Gelo solar
A rotina de pescadores da comunidade Vila Nova do Amanã, no município de Maraã, a 600 quilômetros de Manaus (AM), mudou com a chegada de uma máquina capaz de produzir gelo. Desenvolvido no Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos, do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP), o aparelho faz 30 quilos de gelo por dia, utilizando 20 painéis solares fotovoltaicos, que são integrados a um motor de indução trifásico, um compressor e a outros equipamentos nacionais. A produção garante a conservação do pescado distribuído em locais distantes, em até 15 horas de barco.
“Belas adormecidas” da ciência
Artigos científicos pouco citados após sua publicação, mas que posteriormente se tornam relevantes – fenômeno conhecido com “Bela Adormecida” – são mais comuns do que se imaginava, de acordo com levantamento realizado por pesquisadores da Escola da Informática e Computação da Universidade de Indiana (EUA), publicado no periódico PNAS. Eles concluíram que isso só é percebido quando se faz uma análise em bancos de dados multidisciplinares, uma vez que os artigos esquecidos assumem maior importância em disciplinas diferentes da qual eles foram originados.
Detectando o câncer de mama
Pesquisa realizada pelo Instituto de Química, da Unicamp, permitiu a criação de um dispositivo capaz de detectar precocemente o câncer de mama. Do tamanho de uma moeda e com 63 sensores integrados, o dispositivo encontra, em poucos minutos, uma proteína que indica o surgimento de um tumor mamário, ainda nos estágios iniciais, antes do aparecimento do nódulo. Ainda não testado em seres vivos, o exame com o dispositivo poderá permitir a detecção do câncer por meio de uma única gota de sangue.
Caindo na leitura em Piracaia
A espera por ônibus em Piracaia, pequena cidade a 90 km da capital paulista, ficou mais amena desde que oito minibibliotecas foram instaladas em casinhas de madeira em pontos de coletivos e em uma sala de leitura no terminal rodoviário. Os passageiros podem levar os livros para casa, gratuitamente e por tempo ilimitado. O projeto PiraCaia na Leitura – idealizado pela socióloga Amanda Leal e pelo psicólogo Marco Maida – deve ser ampliado este ano. Estão previstos um curso de formação de mediadores de leitura e aumento do número de minibibliotecas. “Roda de Histórias” mensais, no Parque Econológico local, também foram iniciadas. O projeto é financiado coletiva e voluntariamente. Mais informações: https://www.facebook.com/piracaianaleitura/
1. Obesidade salgada
Pesquisa realizada com 458 crianças e 785 adultos, publicada no jornal norte-americano Hypertension, da Associação Americana do Coração, revela que o excesso de consumo de sal refinado aumenta o risco de desenvolvimento de obesidade, independente da quantidade de calorias ingeridas. Constatou-se que a cada grama a mais de sal ingerida por dia, o risco de obesidade aumenta 28% em crianças e 26% em adultos. “O problema não é o sal em si, mas seu refinamento. Existem opções saudáveis como o sal rosa, sal marinho ou até mesmo o sal grosso”, esclarece o médico endocrinologista especialista em nutrologia Mohamad Barakat.
2. Adoçante emagrece mesmo?
Associado a outras mudanças na nutrição humana, o consumo de adoçantes coincide com o aumento da epidemia de obesidade e diabetes, concluíram pesquisadores do Instituto Weizmann, de Israel. Os pesquisadores ofereceram dietas diferentes a camundongos saudáveis. O primeiro grupo bebia só água, o segundo bebia uma mistura de água com açúcar, e o terceiro, água com uma formulação comercial de adoçante. Depois de 10 semanas, o último grupo havia desenvolvido intolerância à glicose, condição que precede o diabetes. Os resultados sugerem que os adoçantes podem ter contribuído para o aumento da epidemia, que, em tese, deveriam combater.
Vida selvagem
Revelar a abundância, a beleza, a resiliência e a vulnerabilidade da vida na Terra é o objetivo do prêmio de fotografia Wildlife Photographer of the Year, promovido há 51 anos pelo Museu de História Natural da Grâ-Bretanha. Em 2015 não foi diferente. As imagens vencedoras – classificadas em categorias adulta e infantil – mostram cenas raras e extraordinárias da natureza, como a que ganhou o primeiro lugar da categoria adulta, A tale of two foxes, mostrando uma raposa vermelha arrastando a carcaça de sua presa, uma raposa do Ártico. As fotos podem ser vistas no endereço http://www.nhm.ac.uk/visit/wpy/gallery/2015/adult.html
#ZeroDiscriminação
A iniciativa Zero Discriminação, promovida pela Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), conta com o apoio de defensores dos direitos humanos, celebridades e artistas. O objetivo é combater qualquer tipo de estigma e discriminação, além de promover tolerância, compaixão e paz. Como parte da campanha, a Unaids está fazendo uma pesquisa mundial, até 11 de setembro próximo, para entender melhor e apoiar as Organizações Não-Governamentais na resposta ao HIV. Mais informações no endereço: www.zerodiscriminacao.org.br
Chocolate no vermelho
Análise realizada por um grupo de químicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com 30 amostras de chocolates branco, ao leite e amargo detectou que o produto disponível no mercado brasileiro contém pequenas quantidades dos metais cádmio e chumbo. Elas estão dentro do limite recomendado pela legislação brasileira e pela Organização Mundial da Saúde, mas vale lembrar que, em altas concentrações, essas substâncias podem causar efeitos danosos e de longo prazo no organismo. Quanto maior o teor do cacau, maior a contaminação, sugerindo que a fonte de impureza parece ser o próprio fruto.
(Colaborou: Rodrigo Carani)