

CAPA

PONTO DE PARTIDA (pág. 1)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp

ENTREVISTA (pág. 4)
Heiner Flassbeck, economista e diretor da Unctad

SINTONIA (pág. 9)
José Ricardo de C. M. Ayres*

CRÔNICA (pág. 12)
Antonio Prata*

CONJUNTURA (pág. 14)
Os problemas da população de rua

DEBATE (pág. 18)
Haino Burmester e Laura Schiesari

MÉDICOS NO MUNDO (pág. 24)
O atendimento da população em regiões de alto risco

SUSTENTABILIDADE (pág. 28)
Alerta para o consumo de alimentos contaminados

GIRAMUNDO (págs. 30 e 31)
Curiosidades da ciência e tecnologia, da história e atualidade

PONTO COM (págs. 32/33)
Acompanhe as novidades que agitam o mundo digital

EM FOCO (pág. 34)
Sherlock Holmes, um doutor detetive

LIVRO DE CABECEIRA (pág. 37)
Sugestão de leitura de Krikor Boyaciyan*

HOBBY (pág. 38)
Esporte já não é exclusivo do universo masculino

CULTURA (pág. 40)
Arte urbana conquista espaço internacional

GOURMET (pág. 45)
Arroz indiano

POESIA( pág. 48)
Ana Cristina César

GALERIA DE FOTOS

PONTO DE PARTIDA (pág. 1)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
Emenda Constitucional 29: a luta continua
Após três anos de tramitação, a Câmara dos Deputados aprovou, no dia 21 de setembro de 2011, projeto que regulamenta parcialmente a Emenda Constitucional 29.
Foi um avanço, sem dúvida, a definição das despesas que não poderão ser custeadas pelo SUS, como o pagamento de aposentados, merenda escolar, limpeza urbana, saneamento, obras de infraestrutura, dentre outros desvios. Mas nem de perto o texto aprovado ataca o principal problema que atinge a saúde pública no Brasil: a falta de financiamento adequado e estável.
Ao rejeitar a Contribuição Social para a Saúde (CSS) – tributo nos moldes da CPMF –, ouvindo a voz uníssona da sociedade, Legislativo e Executivo também deixaram de definir uma nova fonte de financiamento para a saúde.
Agora, com o retorno do projeto ao Senado Federal, as forças políticas que defendem o SUS precisam se unir e sensibilizar os senadores.
O Cremesp pretende engrossar fileiras com aqueles que defendem o texto original do Senado, que obriga a União a destinar o equivalente a 10% de suas receitas correntes brutas com saúde, o que significaria um acréscimo de R$ 31 bilhões ao atual e insuficiente orçamento do SUS.
Caberá também aos senadores aprovar a retirada das verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) da base de cálculo do percentual de recursos a serem aplicados em Saúde pelos Estados. Pelo texto da Câmara, que mantém essa distorção, o SUS perde mais de R$ 7 bilhões por ano.
É inadmissível que o Brasil destine à Saúde menos do que países com desenvolvimento econômico muito inferior ao nosso, inclusive na América Latina. Despesa em Saúde, que fique claro aos governantes e políticos, não é gasto, mas sim investimento de uma nação, como tão bem coloca nosso entrevistado nesta edição da Ser Médico, Heiner Flassbeck.
Em tempos de crise econômica global, deve ser rechaçada a tentação dos governos de cortar gastos da área social para preservar os lucros do sistema financeiro.
Neste ano, em comemoração ao Dia do Médico, o Cremesp mais uma vez homenageou aqueles que têm 50 anos ou mais de exercício da Medicina. Trata-se do nosso reconhecimento aos que pautaram suas vidas pelos mais nobres princípios de dedicação ao ser humano, de dignidade e de ética.
Lançado em 18 de outubro, o novo Portal do Cremesp na Internet é resultado de ampla reformulação visual, de conteúdo e de prestação de serviços. É a mais profunda reforma desde sua criação, há 11 anos, e envolveu as equipes de Comunicação e de Tecnologia da Informação do Conselho. Além disso, passamos a valorizar a interatividade e a participação em redes sociais, aproximando cada vez mais o Cremesp dos médicos.