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PONTO DE PARTIDA (pág. 1)
Luiz Alberto Bacheschi*


ENTREVISTA (pág. 4)
Jairo Bouer


AMBIENTE (pág. 9)
As comunidades quilombolas remanescentes no Estado de São Paulo


CRÔNICA (pág. 12)
Pasquale Cipro Neto*


CONJUNTURA (pág. 14)
Conselheiros analisam tratamento de saúde oferecido a estrangeiros


SINTONIA (pág. 19)
Renato Azevedo Júnior*


DEBATE (pág. 22)
Pesquisadores discutem estágio atual das pesquisas com células-tronco


GIRAMUNDO (pág. 28/29)
Curiosidades da ciência e tecnologia, da história e da atualidade


PONTO COM (pág. 30)
Acompanhe as novidades que agitam o mundo digital


EM FOCO (pág. 32)
Charges e desenhos sobre o ensino e a prática médica


CULTURA (pág. 34)
Marcelo Secaf *, presidente do conselho da Associação Pinacoteca


TURISMO (pág. 38)
Parque Estadual do Jalapão, em Tocantins


HOBBY (pág. 44)
Caratê: melhor concentração e controle das emoções


LIVRO DE CABECEIRA (pág. 47)
Obra da psicóloga e psicoterapeuta francesa Marie de Hennezel


POESIA( pág. 48)
Soneto de Machado de Assis


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Edição 54 - Janeiro/Fevereiro/Março de 2011

HOBBY (pág. 44)

Caratê: melhor concentração e controle das emoções

O  C A M I N H O  D A S  M Ã O S   V A Z I A S

Ser Médico acompanhou um treino de caratê do otorrinolaringologista Gabriel Hushi


O mestre Masahiro e os médicos Hushi e Maurici Tavares

Cinco horas da manhã. Aos poucos, o dia preenche o céu litorâneo da cidade de Santos. Enquanto a maior parte dos santistas dorme, o número 616 da avenida Senador Feijó, sede e academia da Associação Shorin-Ryu Karatê do Brasil, está em plena atividade. O treino começa rigorosamente na hora marcada. Crianças e adultos compartilham sobre o tatame uma relação de igualdade e apreço mútuo. Entre eles está o otorrinolaringologista e delegado do Cremesp, Gabriel Hushi, que pratica caratê desde a adolescência. “Comecei a treinar quando tinha 15 anos. Desde então, só parei para cursar a faculdade de medicina e quando era conselheiro do Cremesp”, afirmou o médico. Hushi exerceu o cargo por três gestões consecutivas – de 1993 a 2008 – e presidiu a entidade no ano de 2002.


Hushi (ao centro), entre colegas de luta

Os treinos acontecem três vezes por semana, das cinco às oito da manhã. O respeito hierárquico é muito importante no caratê. Os alunos ouvem atentamente as instruções, em japonês, do mestre Masahiro Shinzato, que pratica o esporte há 48 anos. O traje usado pelos caratecas é denominado dogi e a coloração das faixas indica a graduação do aluno. “Temos muitos atletas graduados em diferentes níveis. Dentro da nossa escola, prevalece a hierarquia de graduação”, afirmou o mestre Masahiro.

Na academia, destacam-se os muitos troféus conquistados por Masahiro e seus seguidores; e um quadro com palavras que compõem a filosofia do caratê – “respeito, estoicismo, paciência, responsabilidade, sociabilidade e justiça, contendo o espírito de agressão”. Para Hushi, esses preceitos devem ser incorporados como uma filosofia de vida. “Os treinos trazem paz de espírito, tranquilidade e ajudam no sentido de que as decisões sejam tomadas com serenidade, quando vivenciamos situações difíceis, inclusive na prática da medicina”.






Detalhes da academia da Associação Shorin-Ryu, na cidade de Santos

Embora existam muitas subdivisões de estilo, o caratê tem quatro escolas principais: shoto-kan, gonjo-ryu, wado-ryu e shorin-ryu. Este último é o estilo ensinado pelo mestre Masahiro, que tem como característica a utilização de movimentos curtos e secos, procurando, com isso, imprimir maior velocidade e agilidade nas lutas.

A origem do karatê-Do (palavra japonesa que significa caminho das mãos vazias) remonta ao final do século 18, na ilha de Okinawa. Seu desenvolvimento foi motivado pela proibição do uso de armas, imposta pelos conquistadores da ilha. As lutas desarmadas ocorriam, então, em segredo. O caratê moderno surgiu como legado do mestre Gichin Funakoshi (1868-1957). Nesse período, consolidou-se como uma arte marcial mais completa. Além dos exercícios para desenvolver habilidades físicas e fortalecimento para defesa pessoal, passou a enfatizar aspectos psicológicos, que propiciam ao praticante assíduo melhor concentração e controle das emoções.

Ao término do treino, Hushi troca o dogi por roupas convencionais e começa mais um dia de trabalho. Na porta da academia, dá um recado de incentivo. “Todos os que desejam qualidade de vida devem praticar algum exercício físico. O caratê proporciona bem estar, tanto físico quanto psicológico”, finalizou.

(Colaborou Josimar Valério)


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