Ano da França em hospitais

No ano da França no Brasil, a trupe francesa do aclamado Le Rire Médecin esteve no Brasil para intercâmbio e troca de experiências com seus congêneres brasileiros. O projeto reúne palhaços que atuam em hospitais franceses há 18 anos e promovem o riso nesses locais, o que ajuda na recuperação de crianças. De 7 a 10 de setembro, a coordenadora e fundadora do projeto francês Caroline Simonds (a dra. Girafa) comandou workshops com alunos da Enfermaria do Riso, composta por estudantes da Escola de Teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Junto com os alunos da Enfermaria do Riso, Caroline visitou pacientes em três hospitais cariocas. Entre março e abril deste ano, 10 palhaços do grupo francês e 11 da trupe brasileira Doutores da Alegria “passaram em visita” pacientes de quatro hospitais do Recife.

Mudança de papel

“Quero manifestar minha alegria em receber e ler a revista Ser Médico. É uma honra ser membro do Cremesp e ter o privilégio do recebimento de tantas e boas publicações (...)”
Antônio P. Henriques Jr. - CRM-SP 61.053

“Parabenizo a iniciativa da revista pela escolha de papel ecologicamente correto. Gostaria de sugerir que houvesse a opção de escolhermos não receber a revista impressa pelo Correio e, sim, uma versão por e-mail, digitalizada. Esta seria uma maneira de economizar ainda mais papel.” Marilia Luttenbarck - CRM-SP 131.004

Da redação: O Cremesp agradece o apoio à opção por papel reciclado. As manifestações fortalecem as ações do Conselho de maior compromisso social e ambiental. A criação de uma revista digitalizada, inclusive, já está sendo discutida. Aguardem novidades!

LIVRO DE CABECEIRA

Os delitos de Carrasco

Por: Marco Tadeu Moreira de Moraes*

Alguns livros, principalmente os clássicos da literatura, exercem grande influência sobre os leitores e podem até levá-los a seguir por um caminho na vida que não percebiam existir antes da leitura da obra. Isso aconteceu comigo mais de uma vez e tenho fascínio por esses livros. Mas existem momentos em que desejamos ler algo que nos traga apenas diversão e entretenimento. Foi essa a motivação para abrir Pequenos Delitos e outras crônicas, de Walcir Carrasco. Embora os nomes, de autor e obra, possam sugerir o contrário, os delitos de Carrasco são leves e fazem rir, na maioria das vezes. Em histórias curtas e até burlescas, ele faz críticas irônicas e, algumas vezes mordazes, ao comportamento humano, principalmente dos habitantes de grandes metrópoles. Justamente por não pretender ser profundo, torna-se muito interessante e prende a atenção do leitor do início ao fim.

Narrado na primeira pessoa, as pequenas histórias são uma oportunidade de aguçar nosso conhecimento sobre a alma humana. É impossível não identificar uma infinidade de atitudes que temos diante dos acontecimentos cotidianos narrados por Carrasco. Em algumas crônicas me vi como protagonista; em outras identifiquei o comportamento e reações que teriam alguns de meus amigos, se fossem expostos às mesmas situações. Mesmo sendo um livro leve, é uma oportunidade para fazer reflexões sobre algumas atitudes, às vezes descabidas ou exacerbadas, que passam despercebidas no corrre-corre do dia.

*Conselheiro e segundo-tesoureiro do Cremesp