CAPA
EDITORIAL (SM pág.1)
Homenagem especial a José Aristodemo Pinotti
ENTREVISTA (SM pág. 4)
Professora da PUC analisa a vida em sociedade
CRÔNICA (SM pág. 8)
Texto de Tufik Bauab, presidente da Sociedade Paulista de Radiologia
PALAVRA (SM pág. 10)
Saúde e Educação devem ser prioritárias para crianças entre 0 e 6 anos
CONJUNTURA (SM pág. 14)
Neuroética. Ficção científica é passado longínquo...
EM FOCO (SM pág. 16)
"A pílula mudou o status da mulher e da abordagem de saúde" (Rodrigues de Lima)
ESPECIAL (SM pág. 20)
Novas posturas reafirmam nosso compromisso com a comunidade e o meio ambiente
DEBATE (SM pág. 22)
Especialistas da USP avaliam preservação ambiental e sustentabilidade
GIRAMUNDO (SM pág. 28)
Nova coluna estreia com temas interessantes e atuais
HISTÓRIA (SM pág. 30)
Movimentos populares transformaram o modelo de saúde pública no país
LIVRO (SM pág. 35)
Títulos de presença obrigatória em sua estante
CULTURA (SM pág. 36)
Batatais reúne acervo precioso do pintor paulista Cândido Portinari
TURISMO (SM pág. 42)
Ao sul de Minas, uma cidade imperdível para visitar, praticar esportes e descansar
CARTAS (SM pág. 46)
Comentários dos leitores sobre algumas matérias da edição anterior, nº 47
POESIA (SM pág. 48)
Olavo Bilac
GALERIA DE FOTOS
GIRAMUNDO (SM pág. 28)
Nova coluna estreia com temas interessantes e atuais
“Alienígenas” na Antártida
Sem oxigênio e isoladas, bactérias evoluem há pelo menos 1,5 milhão de anos debaixo da geleira Taylor, na Antártida. Foram encontradas em um lago de água que não congela devido ao hipersalgamento, sob 400 metros de gelo. Pesquisadores dos EUA e Reino Unido, ligados à Universidade de Harvard e ao Dartmouth College, chegaram a essa comunidade, que tem algumas espécies de bactérias, após cinco anos de estudo do fluxo de salmoura que esporadicamente escorre da geleira. O líquido enferruja ao contato com o ar, tornando-se uma mancha no gelo.
Saiu na revista Science, de abril, que as análises do material genético indicaram parentesco das “alienígenas” com bactérias marinhas – ressalvando que, ao mesmo tempo, eram “extremamente diferentes”. Alimentam-se de ferro e enxofre – uma estratégia metabólica, até então desconhecida, que teria permitido sua evolução em isolamento. É possível que os ancestrais das bactérias tenham vivido no mar há milhões de anos, antes que essa porção de água, hoje quatro vezes mais salgada que o oceano, fosse cercada pelo gelo.
Deu no The New York Times
O nordeste brasileiro castigado por enchentes foi matéria de jornais do mundo inteiro no último trimestre. Segundo o TNYT, “mais de 260 mil pessoas tiveram de abandonar seus lares no Nordeste” e “alguns dos Estados mais pobres do Brasil, como o Maranhão, estavam à beira do colapso”. A demora na entrega de mantimentos de emergência aos desabrigados também foi abordada.
As chuvas chegaram ao Norte, atingindo cidades do Amazonas, inclusive Manaus, que ficaram alagadas. O padrão de chuvas mais intensas que se observa no Brasil nos últimos anos deverá se manter nas próximas décadas.
Maduros inconsequentes
Jovens entre 15 e 24 anos usam mais preservativo. É o que aponta pesquisa que ouviu 8 mil pessoas de 15 a 64 anos de todas as regiões do Brasil. Na última relação sexual com parceiros casuais, 68% dos jovens dessa faixa usaram preservativo; nos maiores de 50, a proporção não supera os 38%. Com parceiros fixos, 30,7% dos jovens usam camisinha; entre os de 25 a 49 anos, só 16,6%; entre os acima de 50 anos, apenas 10%.
Fonte: PCAP – Junho de 2009/Ministério da Saúde.
Totó terapia
Todas as sextas-feiras, Doutor Chico veste o avental branco e visita pacientes internados no Hospital Municipal da Criança, em Guarulhos. O “médico” em questão é um labrador preto, de quase três anos. Segundo a diretora do hospital, Heloísa Helena Sampaio, “a contratação do totó terapeuta” é uma maneira de aproximar o ambiente hospitalar ao lar. “Conseguimos acelerar o processo de cura e, consequentemente, diminuímos o período de permanência da criança no hospital”, diz ela. O dono do amigável cão, Robson Dertinatti, teve a ideia de visitar as crianças dessa forma há um ano. Outros hospitais têm iniciativas semelhantes. Pesquisas científicas comprovam que a zooterapia aumenta a autoestima e ajuda na recuperação de pessoas doentes.
Expulso de casa
O pimentão apresentou maior presença de resíduos agrotóxicos dos 17 produtos analisados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No último levantamento feito pelo órgão, foram detectados problemas em 64,36% das amostras do produto, quase o dobro dos índices registrados pelos seguintes três vilões da mesa: morango (36%), uva (33%) e cenoura (31%). Grãos, frutas e verduras coletados em supermercados do país tinham resquícios de agrotóxicos não permitidos (veja tabela). Os defensivos agrícolas são a segunda maior causa de intoxicação no Brasil, depois dos medicamentos. Na ocasião em que divulgou os dados, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, foi implacável: “já mandei tirar o pimentão lá de casa”.
Foram tomadas outras providências, além da expulsão doméstica? Segundo a Anvisa, sim, várias, entre elas, solicitar ao Ministério da Agricultura a adoção de medidas que limitem a importação dos agrotóxicos encontrados nos produtos, embora os mesmos já tenham severas restrições internacionais.
Médico eletrizante
Peter Terren, médico australiano, transforma energia doméstica em raios de até 500 mil volts para criar “esculturas elétricas”. Até aí, tudo bem. Mas toda essa descarga passa pelo corpo de Terren – que se protege de choques com uma camada de papel alumínio entre a roupa. O alumínio conduz a eletricidade ao solo sem atingir seu corpo. O segredo é utilizar correntes de baixa intensidade – com menos de mil ampères. Entre suas obras, estão um pensador eletrizante – inspirada na escultura de Auguste Rodin – e uma proteção contra ladrões de carros. Na mais espantosa, Terren aparece com um chapéu de lata, numa piscina, soltando raios elétricos pela cabeça. As fotos podem ser vistas no site http://tesladownunder.com