Busca
Classificação de assuntos:

Pesquisa por palavra-chave:


Últimas Notícias
  • 27-03-2024
    Ato Médico
    Cremesp leva à Polícia Civil e Anvisa farmacêutico que realizou e feriu paciente em procedimento estético
  • 25-03-2024
    Atualização profissional
    Cremesp lança segunda edição do Manual Melhores Práticas Clínicas na Covid-19
  • 25-03-2024
    Programa Mais Médicos
    Fiscalização do Cremesp encontra irregularidades em São Bernardo do Campo
  • 22-03-2024
    Acreditação de escolas
    Cremesp recebe SAEME-CFM para falar sobre qualidade do ensino médico
  • Notícias


    05-02-2021

    Vacina covid-19

    Orientações aos médicos

    A imunização de médicos acima dos 60 anos contra o SARS-CoV-2, na primeira etapa da campanha de vacinação no Estado de São Paulo, tem dois objetivos fundamentais: cuidar dos profissionais e manter os serviços de saúde e a capacidade de atendimento à população durante a grave pandemia de covid-19. Ciente da importância dessa iniciativa, o Cremesp, além de disponibilizar sua sede central, na cidade de São Paulo, exorta os médicos dessa faixa etária a se vacinarem.

    Serão administradas – exclusivamente por via intramuscular – uma das duas vacinas, a Sinovac (Butantan) e a Covishield (AstraZeneca/Fiocruz), também conhecida como vacina de Oxford. Assim como toda a população, os médicos vacinados receberão seu comprovante de imunização impresso, que possui mecanismos de segurança antifraude e, no seu verso, um QR Code que o direciona ao aplicativo do poupatempo digital, no qual será possível acessar o respectivo comprovante com certificação digital.

    Embora vacinados, é extremamente importante que os médicos continuem adotando as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscara, o distanciamento social e a frequente higienização das mãos (no trabalho e na vida cotidiana).

    Precauções
    - Como todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença;

    - Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-Cov-2;

    - É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e, pelo menos, quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positivo em pessoas assintomáticas;

    - Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica;

    - A inaptidão temporária à doação de sangue e componentes associados ao uso de vacinas são: Sinovac/Butantan - 48 horas após cada dose; AstraZeneca/Fiocruz - 7 dias após cada dose.

    Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos:
    - A eficácia e segurança das vacinas Covid-19 não foram avaliadas nessa população. Entretanto, considerando a plataforma em questão (vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos. A avaliação de risco/benefício e a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica.

    - Dados recentes de estudos realizados em vários países têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2, quando comparadas à população não infectada pelo HIV.

    Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e vacinação
    - Os antigregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à vacinação;

    - Não há relatos de  interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana, dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto, deve ser mantida, conforme a prescrição do médico assistente.

    Contraindicações
    - Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;
    - Para aquelas pessoas que já apresentaram reação anafilática confirmada a uma dose anterior de vacina Covid-19.

    Fontes: Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e Coordenadoria de Controle de Doenças )CCD) do Governo do Estado de São Paulo


    Este conteúdo teve 20 acessos.


    CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO
    CNPJ: 63.106.843/0001-97

    Sede: Rua Frei Caneca, 1282
    Consolação - São Paulo/SP - CEP 01307-002

    CENTRAL DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO
    (11) 4349-9900 (de segunda a sexta feira, das 8h às 20h)

    HORÁRIO DE EXPEDIENTE PARA PROTOCOLOS
    De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

    CONTATOS

    Regionais do Cremesp:

    Conselhos de Medicina:


    © 2001-2024 cremesp.org.br Todos os direitos reservados. Código de conduta online. 447 usuários on-line - 20
    Este site é melhor visualizado em Internet Explorer 8 ou superior, Firefox 40 ou superior e Chrome 46 ou superior

    O CREMESP utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no site implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Cookies do CREMESP. Saiba mais em nossa Política de Privacidade e Proteção de Dados.