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Notícias
16-05-2019 |
Cuidados paliativos |
Presidente do Cremesp ressalta papel do conhecimento para o exercício da autonomia pelo paciente |
A importância do conhecimento para o exercício pleno da autonomia foi um dos temas da palestra do presidente do Cremesp, Mario Jorge Tsuchiya, no Simpósio Inovações Médicas e Científicas e seus Princípios Éticos, realizado pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal Paulista (EPM-Unifesp), nos dias 10 e11 de maio. Tschuiya discorreu sobre o tema Cuidados Paliativos: autonomia do paciente, em 11 de maio. “Não existe autonomia por si só. Para a plena capacidade de decisão, é necessário o conhecimento. Na área de saúde, em caso de doença, quem vai transmitir esse conhecimento para o paciente é o médico. E, juntos, eles podem ampliar a capacidade de decisão autônoma”, explicou. O presidente do Cremesp falou também sobre o papel dos cuidados paliativos para a dignidade humana e abordou a ética médica, fazendo uma analogia entre o início e o fim da vida, temática que ele desenvolveu como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Bioética. “No início da vida, o corpo humano vai se formando e, no fim, se degenerando. No início, o último sistema a amadurecer é o nervoso e, assim, começa a validade da vida. Na terminalidade da vida temos a degeneração do sistema nervoso. É uma ordem natural tanto no desenvolvimento como na degeneração do corpo humano. Precisamos ter capacidade, não só intelectual, mas também afetiva, de entender esses processos”, afirmou. “A vida humana é válida, não como vida biológica, mas como vida com capacidade de relações”, completou. Da esq. para a dir.: Mario Jorge Tsuchiya, Emília Sato e Rodrigo Souto Carvalho Durante os debates, a diretora da EPM-Unifesp e uma das organizadoras do evento, professora Emília Sato, perguntou ao presidente do Cremesp sobre qual deveria ser a conduta quando há antagonismo entre a vontade do paciente e a da família. “A família, obviamente, deve ser ouvida e considerada, mas o médico é, antes de tudo, daquele paciente. Por isso o papel de curador do médico é muito importante”, afirmou. “O médico é um curador no sentido jurídico da palavra, ele tem a curatela do paciente; é o seu cuidador”, concluiu Tsuchiya. No simpósio, que também teve a presença do conselheiro do Cremesp, Rodrigo Souto Carvalho, foram discutidas as inovações na área da saúde como telemedicina, avanços em genética, opções terapêuticas às transfusões de sangue, neuroengenharia, os limites da ciência e os princípios éticos que devem nortear essas práticas. Fotos: Osmar Bustos |