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Notícias
25-09-2018 |
27 de setembro |
Dia Nacional de Doação de Órgãos incentiva a importância desta prática |
Apesar do crescimento no número de doadores, 43% dos brasileiros ainda negam a doação de órgãos de seus familiares após a morte. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a fila de espera por um transplante teve um leve aumento em 2017. O número de pessoas que aguardam por um órgão passou de 41.052 para 41.122. No primeiro semestre de 2017, foram realizados no país 12.086 cirurgias de transplante. Em suma, a maior parte deles são transplantes de córnea (7.865) e transplante de rim (2.928). Foram feitos, ainda, 1.014 procedimentos cirúrgicos de fígado e 172 transplantes de coração. De acordo com o MS, 95% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quem pode doar? A doação de órgãos ou tecidos pode ser realizada em vida ou morte. Em vida, é possível doar um dos rins, parte do fígado, do pulmão ou a medula óssea, desde que a medida não coloque em risco a saúde do doador. Neste caso, a legislação só permite a doação para parentes até quarto grau e cônjuges. Caso contrário, somente com autorização judicial. Quando o doador é falecido, a família pode autorizar a doação de órgãos e/ou tecidos, tanto em casos de morte encefálica como parada cardíaca. Como funciona a Lista de Espera? Para cada modalidade de transplante, existe uma lista na qual os pacientes são inscritos pelas equipes transplantadoras, por meio de um sistema informatizado (SIG-SNT). As listas são gerenciadas pelas Centrais Estaduais de Transplantes, que fazem o acompanhamento dos receptores inscritos. Toda vez que ocorre uma doação no Estado, a Central Estadual, por meio desse sistema, gera uma lista de receptores compatíveis com o doador em questão. Quando não existem receptores compatíveis dentro do Estado ou quando neste estado não se realiza a modalidade de transplante referente ao órgão doado, a Central Estadual de Transplantes oferta o órgão para a Central Nacional de Transplantes (CNT-MS). A CNT-MS gera uma lista nacional de distribuição e, mediante o aceite, organiza toda a logística de encaminhamento do órgão. A posição na lista de espera é definida por critérios técnicos de compatibilidade entre o par doador-receptor (tais como a compatibilidade sanguínea, antropométrica, gravidade do quadro e tempo de espera em lista do receptor). Para alguns tipos de transplantes, é exigida ainda a compatibilidade genética. Quais órgãos podemos doar? Doador falecido: Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Doador vivo: rins, parte do fígado ou do pulmão e medula óssea. Fontes: Ministério da Saúde/governo federal (http://www.brasil.gov.br) |