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    12-05-2017

    SAF

    Cremesp e MPSP anunciam proposta de Lei para combater o consumo de álcool na gestação

    Mauro Aranha, Lygia Border, Cláudio Barsanti e Marcos Boulos no estande da SAF

    O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) declarou apoio à campanha de conscientização sobre a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp).

    O promotor de Justiça Jairo Edward de Luca, juntamente com presidente do Cremesp, Mauro Aranha, e o presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Cláudio Barsanti, preparam uma proposta de Lei sobre o tema, que será apresentada à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O texto solicita que sejam afixados cartazes, em bares, restaurantes, mercados, entre outros estabelecimentos, com informações sobre os riscos da SAF.

    O Cremesp também está editando uma resolução que determina que hospitais, clínicas e maternidades coloquem cartazes em suas dependências para sensibilizar a população sobre os riscos da SAF. 

    Grávida é presenteada com rosa e folheto sobre a SAF

     

    Dia das Mães

    Cremesp e pediatria realizam ação de conscientização sobre a SAF na sexta-feira que antecede ao Dia das Mães.

    O Conjunto Nacional recebeu, na sexta-feira (12/5) que antecede ao domingo do Dia das Mães, uma blitz de conscientização sobre a SAF, doença grave e que não tem cura, decorrente da ingestão de álcool durante a gravidez. Das 11h às 15h, médicos do Cremesp, da SPSP e da Sogesp esclareceram a população sobre os riscos do consumo de álcool na gravidez, que podem provocar danos irreversíveis à saúde dos bebês.

    Foram distribuídos panfletos educativos com informações relevantes para a prevenção da SAF. Durante todo o período, as mães que passaram pelo Conjunto Nacional também foram presenteadas com flores em homenagem ao Dia das Mães. Ao mesmo tempo, do lado externo do prédio, uma faixa da campanha era estendida na Avenida Paulista, toda vez que o sinal era aberto para o cruzamento de pedestres.

    “É importante que os médicos alertem suas pacientes que o consumo de bebida alcóolica e outras drogas, em qualquer período da gestação, traz riscos graves e insanáveis à saúde do feto”, alertou o presidente do Cremesp, Mauro Aranha. “As doenças decorrentes desse consumo poderão, inclusive, se manifestar mais tarde, como na adolescência, por exemplo”, completou ele.  

    “É fundamental acabar com o mito que uma dose pequena, um cálice ou um copo de cerveja durante a gestação não traz riscos”, afirmou o presidente da SPSP, Cláudio Barsanti.  “É preciso ficar muito claro, tanto para os médicos quanto para a sociedade, que não existe na literatura médica o indicativo de uma dosagem de álcool que possa ser caracterizada como não prejudicial. Qualquer dose é condenável”, finalizou.  

    “A única forma de prevenir a SAF, que produz malformações anatômicas e funcionais, é a ‘ingestão zero de álcool’”, reforçou o conselheiro do Cremesp e primeiro vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Clóvis Francisco Constantino. Pelo Cremesp, também participaram das ações da campanha, o diretor de Comunicação, Marcos Boulos, e o coordenador do Centro de Bioética, Reinaldo Ayer de Oliveira.

     

    #GravidezSemÁlcool – Quem ama não bebe

    A campanha #GravidezSemÁlcool alerta os brasileiros, em especial as gestantes e mulheres que desejem engravidar, sobre a SAF e os efeitos do álcool no feto e no recém-nascido.

    Trata-se de uma iniciativa da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), apoiada historicamente pelo Cremesp, contando também com a parceria da Sogesp, SPSP, Associação Paulista de Medicina, Academia de Medicina de São Paulo e Associação Brasileira das Mulheres Médicas.

     

    Os efeitos do álcool no feto e no recém-nascido

    Entre os principais danos que a SAF pode causar à saúde da criança estão alterações na face, malformações em órgãos como o coração, sistema musculoesquelético e articular, vértebras e rins, dificuldades na aprendizagem, problemas de motricidade, fala e memória, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, desordens auditivas, problemas de sociabilidade, problemas de saúde mental na fase adulta entre outros.

    A doença contabiliza, no mundo, de 1 a 3 casos por 1.000 nascidos vivos. No Brasil, não há dados oficiais do que ocorre de norte a sul sobre a SAF. Entretanto, existem números preocupantes, de universos específicos, que indicam que a questão ainda é desconhecida e negligenciada. Um estudo realizado no Hospital Cachoeirinha, com quase 2 mil futuras mães, apontou que 33% bebiam mesmo esperando um bebê. O mais grave: 22% consumiram álcool até o dia de dar à luz.

    Não há cura para a SAF. Para atenuar os sintomas da doença, crianças diagnosticadas com SAF necessitam de atendimentos médico, psicológico e terapêutico, que se prolongarão por toda a vida.  Não há níveis seguros de ingestão de álcool durante a gravidez. Portanto, a gestante deve optar por tolerância zero em relação à bebida alcoólica.

     

    Galeria de fotos:

     

     

     

    Fotos: Osmar Bustos

    Tags: SAF.

    Veja os comentários desta matéria


    Considero esta matéria extremamente importante,infelizmente muitos desconhecem uma matéria com tantos transtornos para saúde do feto que poderia ser evitado, se gestantes evitassem consumir bebida alcoolica durante a gestação.
    valter natal de jesus vicente

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