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    20-04-2017

    Crise na Saúde

    Estudantes da FMUSP realizam manifestação contra sucateamento do HU

     

    Os estudantes da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) paralisaram as atividades do Hospital Universitário (HU), na tarde desta segunda-feira (17/4), e manifestaram sua insatisfação em relação à situação precária e possível desvinculação do hospital da estrutura da universidade. Em manifesto divulgado pelo Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (CAOC), os alunos de Medicina alertaram para os problemas de gestão da instituição, que recebe mais de 2.430 estudantes por ano, e pode ser fechada devido a “cortes orçamentários”.

    Além da paralisação, os alunos promoveram uma agenda de debates, que ocorreram ao longo do dia, abordando temas como o financiamento do SUS, a insuficiência hospitalar da região Oeste e sobrecarga do HU, além das consequências de uma possível desvinculação do hospital à Universidade. Após as palestras e mesas de debates, os estudantes de Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia e Terapia Ocupacional saíram do HU em direção à avenida Corifeu de Azevedo Marques, em um ato público em defesa do hospital.

    “Aproximadamente 25% dos leitos de internação e 40% dos leitos de terapia intensiva não estão recebendo pacientes por falta de profissionais. Isso porque a reitoria implantou um Plano de Demissão Voluntária, no qual 213 funcionários foram desligados do HU desde 2014. Esse corte de profissionais fez com que 1/4 do hospital fosse inviabilizado. Denunciamos a situação ao Ministério Público e continuamos com a mobilização, com o apoio dos estudantes, da população e de diversas entidades da sociedade civil”, explicou Gerson Salvador, secretário de Comunicação do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e médico do HU.

     

    Leitos fechados

    Salvador afirmou que o hospital está passando por um de seus momentos mais graves e vem resistindo às situações precárias desde 2014. “A reitoria da USP diz que a Universidade é grande demais e que o HU, entre tantas áreas, não faz parte da missão educacional. Entretanto, esses leitos que estão fechados aqui não estão sendo abertos em nenhuma outra instituição pública do Estado, deixando a população com um enorme prejuízo na assistência. A situação é inaceitável, por isso continuamos lutando contra essa insuficiência de recursos e tentando garantir um pronto-socorro minimamente adequado para o atendimento de pacientes mais graves”, relata. 

     

    Apoios

    O ato foi promovido pelo CAOC e contou com o apoio de representações acadêmicas dos cursos de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP, além do Simesp, do Fórum Populares de Saúde, da Associação de Docentes da USP (Adusp) e do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp).

    Desde junho do ano passado, o Cremesp, em parceria com o Ministério Público de SP, atua na intermediação dessa crise, dialogando com os diversos agentes envolvidos. Para o presidente do Cremesp, Mauro Aranha, é fundamental que a reitoria da USP e as três esferas de governo - federal, estadual e municipal - assumam suas parcelas de responsabilidade pela crise na instituição e criem alternativas para que os habitantes da região não sejam penalizados e o ensino médico não seja comprometido. “O HU é pioneiro na integração de ações de saúde na região, com importante trabalho no atendimento secundário e visão comunitária, tendo inclusive contribuído na idealização do Sistema Único de Saúde (SUS). Essas qualidades de hospital-escola não podem ser invalidadas e abandonadas em função de equívocos anteriores de gestão no âmbito administrativo”, disse, à época, Aranha.

       

      

    Legenda (sentido horário): Faixa colocada no muro da FMUSP; Gerson Salvador, secretário de Comunicação do Simesp; estudantes protestam com cartazez;  ato público em defesa do hospital.  

    Fotos: Laura Jorge


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