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19-12-2016 |
Campanha |
Cremesp e Coren-SP reforçarão ações de prevenção à violência contra profissionais de saúde em 2017 |
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) vão ampliar as ações de enfrentamento à violência sofrida por profissionais de saúde. Na quarta-feira (14/12), o presidente do Cremesp, Mauro Aranha, e o diretor primeiro-secretário, Bráulio Luna Filho, se reuniram com a presidente e o vice-presidente do Coren, respectivamente, Fabíola de Campos Braga Mattozinho e Mauro Antonio Pires Dias da Silva, para discutir a pauta de ações para 2017, dando continuidade à campanha iniciada pelas duas instituições em 2015. Para 2017, o Cremesp e o Coren-SP planejam novas iniciativas para buscar soluções ao problema junto aos gestores de saúde, além de uma nova campanha de conscientização dirigida ao público em geral. O Cremesp também criará grupos de referência de casos, por meio de seus delegados regionais, para compilar dados mais atualizados sobre o tema e avaliar os desdobramentos da violência na vida dos profissionais atingidos. “É imprescindível discutir, também, medidas de acolhimento para os casos de agressões sofridas em ambiente de trabalho”, destacou Aranha. Para isso, será promovido um encontro entre as comissões de ética das duas categorias profissionais. Campanhas Diversas medidas de conscientização e prevenção da violência aos profissionais da Enfermagem e Medicina foram desenvolvidas desde o início da campanha. Em 2015, os dois conselhos apresentaram à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo os dados de levantamentos apontando que os casos de agressão aos profissionais eram frequentes nos serviços de saúde. O Cremesp também divulgou os resultados de uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha que revelaram que 47% dos médicos conheciam um colega que viveu algum episódio de violência por parte de pacientes. Outros 17% foram vítimas e tiveram conhecimento de colegas que viveram essa situação, sendo que 5% deles sofreram agressão pessoalmente. No primeiro semestre de 2016, a campanha “Quando um profissional de saúde é agredido, quem perde é o paciente” ocupou espaços publicitários no metrô, rádios da capital e interior; sites e redes sociais, além dos veículos de comunicação das duas instituições, para sensibilizar a sociedade sobre os problemas e consequências da violência no ambiente da saúde. |