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    15-09-2016

    SUS

    Cremesp convidará secretários de saúde para debater situação do atendimento nos hospitais públicos


    Reunião com diretores clínicos na nova sede do Cremesp

    O Cremesp irá convidar os secretários municipal e estadual de Saúde de São Paulo para uma reunião para discutir as dificuldades que os diretores clínicos e técnicos e os gestores de hospitais públicos têm enfrentado em relação aos atendimentos ambulatoriais e nos prontos-socorros e cirurgias eletivas, assim como falta de medicamentes, equipamentos e leitos.  No último dia 5 de setembro, o presidente Mauro Aranha, e o conselheiro Carlos Alberto Herrerias de Campos, juntamente com o delegado do Cremesp, Marcelo Mercadante, diretor clínico da Santa Casa, participaram de nova rodada de conversações com os diretores de hospitais. Eles alinharam os principais problemas que têm enfrentado e alimentaram alguns dados numéricos sobre a situação do atendimento.  A tabulação realizada não identifica os hospitais para preservar o sigilo das instituições, uma vez que o intuito do Cremesp é a melhoria da saúde pública como um todo.


    A atual conjuntura preocupa o Cremesp na medida em que a escassez de medicamentos e demais insumos, assim como a falta de leitos e de profissionais para o atendimento podem levar o médico a cometer infrações ético-profissionais.  “É preciso ter mais transparência na saúde perante a sociedade, tirando a sobrecarga emocional dos médicos, que atuam na ponta do atendimento. A responsabilidade dos profissionais deve ser compartilhada com o Poder Público, diminuindo os riscos éticos”, diz Aranha. Para Campos, o problema é político e a questão maior é o financiamento: “Para que a situação se resolva, é preciso que a União se comprometa a destinar 10% da receita bruta para o SUS, já que hoje o governo federal dedica uma fatia irrisória, complementada pelo Estado e pelas Prefeituras”, afirma.

    Dificuldades
    Os diretores representantes dos hospitais públicos ou privados relataram os procedimentos que deixaram de ser realizados nos últimos cinco anos: destacaram os transplantes (de córnea, medula, rim, fígado coração e medula óssea), as cirurgias cardíaca,  ortopédicas, assim como cistoscopias e colecistectomias, entre outras. Os procedimentos deixam de ser praticados por falta de equipe técnica capacitada após afastamentos por demissão e recursos para aquisição de implantes, entre outros diversos percalços identificados.   

    Todos identificam que taxas de ocupação em UTIs superam os 100%, ou seja, o atendimento a pacientes acontece fora da área especializada. Há relatos de pacientes no respirador por duas ou três semanas fora dessas unidades. Já a taxa de ocupação dos leitos chega a 80%, mas isso não quer dizer que os 20% estejam ociosos, mas indisponíveis. Exemplo utilizado foi a artroplastia do quadril pela coxartrose ou fraturas proximais do fêmur. Em diversas unidades, há recursos humanos para o procedimento, mas as filas aguardando oportunidade não diminuem por não ter como reservar leito de UTI, sempre lotadas. Outro impedimento é a disponibilidade do implante, pois diretores médicos dependem de autarquias para aquisição dos equipamentos ou materiais necessários ao atendimento.

    Os pacientes atendidos com maior frequência, de maneira geral, são os que necessitam de parto normal ou cesariana. As internações para tratamento clínico não eletivo, mediante situações de urgência, são doenças respiratórias, insuficiência cardíaca, infecção bacteriana, AVC e problemas psiquiátricos. Os pacientes oncológicos, eletivos para medicação, são internados com frequência mais por complicações clínicas diversas do que para iniciar tratamento específico para a neoplasia.

    Em relação às internações para cirurgias, os destaques pela frequência são os procedimentos não eletivos, e quase que exclusivamente relacionados à urgência ou emergência, como os multiprocedimentos associados aos traumas e violência, procedimentos na oftalmologia, apendicectomias, fraturas, prótese de quadril e histerectomia.

    Os problemas relativos a recursos humanos geralmente residem no subdimensionamento de equipes, além da dificuldade de contratação.

    A violência é outro fator que afeta os hospitais, sendo a modalidade preponderante a verbal; embora existam relatos de agressão física em várias unidades, e por vezes, com ameaça mediante o porte de arma branca.

    A descrição das inadequações completou-se com o testemunho de todos os representantes dos hospitais mencionando a ausência de área de conforto médico em funcionamento adequado, o que impossibilita o repouso, alimentação e higiene do profissional.

    Tags: hospitaisrecursossecretáriossaúde.

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