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13-09-2016 |
Cremesp esclarece |
Termo “maconha medicinal” não reflete estágio atual de conhecimento sobre uso terapêutico da substância |
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O Cremesp divulgou , nesta sexta-feira, 2 de setembro, nota pública para esclarecer que o termo “maconha medicinal” não reflete atual estágio do conhecimento científico aceito nacional e internacionalmente, para a aprovação de uma terapêutica. O texto foi aprovado em reunião plenária do Conselho, realizada 30 de agosto de 2016. Veja a seguir a íntegra da nota: NOTA PÚBLICA SOBRE “MACONHA MEDICINAL” Nos últimos anos, o interesse pelos usos da cannabis vem tomando maiores proporções no cenário nacional. As perspectivas de abordagem do assunto multiplicaram-se, levando muitas vezes a confusões conceituais que turvam a boa compreensão dos desafios ligados ao uso da substância. Assim, compete ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) posicionar-se sobre as crescentes manifestações na sociedade a respeito do uso da chamada “maconha medicinal”. Cabe esclarecer que o termo “maconha medicinal” embora tenha apelo cultural, não reflete o estado atual do conhecimento e o uso conforme esta designação não respeita os passos necessários, aceitos nacional e internacionalmente, para a aprovação de uma nova terapêutica. A maconha contém diversos princípios ativos, dentre os quais apenas alguns apresentam indicações preliminares terapêuticas específicas. O Cremesp foi pioneiro no apoio à liberação do uso do canabidiol (canabinoide não psicoativo) para populações portadoras de epilepsias graves e refratárias da infância. No entanto, o Cremesp afirma não haver comprovações científicas de que haja algum uso efetivamente medicinal da maconha. O desenvolvimento de novos estudos que ofereçam evidências para a eventual utilização terapêutica de canabidiol ou outros canabinoides receberá apoio do Cremesp. Contudo, a aprovação, neste momento histórico, de usos na Saúde de derivados de cannabis, para os quais os procedimentos consagrados para liberação de medicamentos não foram respeitados, merece repúdio e grande preocupação deste Conselho. Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo |


