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    24-08-2016

    Santa Casa

    Em protesto pela suspensão de cirurgias eletivas, residentes paralisam suas atividades


    Um grupo de 113 médicos residentes do Departamento de Cirurgia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo decidiu suspender suas atividades a partir de segunda-feira (22), em razão do número expressivo de pacientes que aguardam cirurgia eletiva e que não podem ser operados, principalmente aqueles com câncer.

    Além dos residentes da unidade estarem impossibilitados de realizar as cirurgias, também não conseguem remanejar esses pacientes para outros hospitais. A paralisação tem como objetivo justamente forçar a direção da instituição a dar uma solução para os pacientes que se encontram nesse impasse e que podem, por essa razão, ter seu quadro agravado com o avanço da doença.

    Além do departamento cirúrgico, a equipe de residentes da Cirurgia Pediátrica, do Departamento de Pediatria, também aderiu à paralisação.

    De acordo Guilherme Andrade Peixoto, um dos diretores da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (Ameresp) a situação atual da Santa Casa de São Paulo revela outros graves problemas para os residentes, como ter que comunicar ao paciente que ele não será operado, gerando revolta e indignação inclusive da família, reações que recaem exclusivamente sobre o residente; e a relação tensa com seus preceptores, que exigem o retorno ao trabalho mesmo sob essas condições de estresse e pressão.  Para Peixoto, a suspensão das cirurgias eletivas também está afetando a formação dos  médicos residentes e alerta: "há possibilidade de outros programas de residência da instituição também aderirem à greve pelos mesmos problemas, junto às áreas cirúrgicas."

    A Ameresp está acompanhando de perto a situação dos residentes da Santa Casa, inclusive com sua assessoria jurídica, e realiza reuniões diárias, considerando que a instituição interrompeu o diálogo direto com os médicos, acionando somente a Comissão de Residência Médica da Santa Casa de São Paulo (Coreme) para fazê-lo.

    Nesta quinta-feira, 25, está agendada uma reunião da Associação com a Coreme e os residentes da Santa Casa para tentar resolver todos esses impasses. Uma solução, rápida e emergencial, deverá beneficiar não apenas os médicos residentes, mas principalmente os pacientes, que buscam atendimento ético e humanizado por parte das instituições públicas de saúde.  
     


    CRISE

    A Santa Casa passa pela maior crise de sua história. Com um dívida de R$ 868 milhões com fornecedores e credores, o hospital pleiteia um aporte financeiro de R$ 360 milhões do BNDEs e da Caixa Econômica Federal para conseguir retomar sua plena atividade.

    Em nota, a instituição afirmou que o atendimento ambulatorial não foi afetado e que as cirurgias consideradas emergenciais, além dos exames laboratoriais e de imagem seguem sendo realizados normalmente.

     

     

    Tags: Santa Casacriseresidentesgrevecirurgias eletivaspacientesatendimento.

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    Apesar de entender a grave crise financeira da Santa Casa e parabenizar o esforço da atual direção em busca de soluções, a atitude de suspender cirurgias eletivas de doenças rapidamente progressivas, que quando ocorrem as urgências não há mais possibilidade de cura, é inadmissível e antiético, pois o prejuízo do paciente é irreparável. Sem levarmos em consideração o grande prejuízo da formação dos residentes. Apesar de prejudicar de sobremaneira a formação dos residentes, a direção poderia interromper o ingresso de novos pacientes e manter o tratamento eletivo dos que já estão em fila de espera.
    Aldenis A Borim

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