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    01-08-2016

    JC 338

    São Paulo se prepara para o atendimento médico nas Olimpíadas 2016

    Foram realizados treinamentos para equipes de Saúde
    visando assegurar o atendimento em competições
    na Arena Corinthians

     

    O Estado de São Paulo está se preparando para receber e realizar o atendimento à Saúde durante os Jogos Olímpicos 2016, direcionado ao público e aos atletas. O evento acontece de 5 a 21 de agosto, no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador, sendo seguido pelas Paralimpíadas, de 7 a 18 de setembro.  A estimativa é que o País receba cerca de 250 mil a 350 mil turistas para os jogos.  Em São Paulo, haverá competições na Arena Corinthians (Itaquerão), entre os dias 3 e 19 de agosto, e a cidade receberá oito seleções olímpicas para 10 partidas de futebol. Antes dos jogos, o Cremesp efetuou uma fiscalização no estádio, no dia 18 de julho, para checar as estruturas de atendimento médico, confirmar a quantidade de consultórios, hospital e leitos de retaguarda, materiais de emergência, médicos de plantão e empresa de terceirização dos serviços médicos, que é devidamente inscrita no Conselho.

    Serão disponibilizadas nove ambulâncias de suporte avançado e duas básicas, sendo duas de cada lado do campo, com profissionais habilitados em urgência e emergência. Esses veículos conseguirão fazer remoções com rapidez, por meio de um túnel que liga o campo à saída. A equipe contará com 18 médicos, sete enfermeiros e oito técnicos de enfermagem e seis fisioterapeutas. Os hospitais de referência serão o Santa Marcelina e São Luiz - Anália Franco. O 1º andar da Arena terá sala de atendimento para emergências para os atletas e o 4º piso (na lateral de cada arquibancada) contará com três macas e duas camas de atendimento médico e de enfermagem.

    Além disso, duplas de um total de 40 agentes socorristas estarão misturados aos torcedores, equipados com mochilas com materiais para imobilização e desfibriladores. Eles estarão em contato, por rádio, com a central de regulação local que coordenará o atendimento na Arena. Já no atendimento aos atletas no campo, haverá duas equipes de Saúde, já que as delegações trazem seus médicos, mas geralmente apenas o ortopedista. As ambulâncias do campo conseguirão rapidamente fazer remoções por meio de um túnel que liga o campo à saída.

    No Rio de Janeiro, que sediará a maioria dos jogos, há a preocupação da disponibilidade de atendimento médico, que se encontra com sérios problemas de assistência à população. De acordo com alerta do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), a realização do megaevento esportivo po­de comprometer ainda mais as dificuldades de acesso à assistência pela população local, com a passagem de cerca de 800 mil turistas durante os dias de competições.

    • Gestão e atendimento

    Apesar de o atendimento aos atletas e espectadores ser de responsabilidade da Rio 2016, que contratou empresas de saúde para este fim, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) estará encarregada da gestão, organização e atendimento em eventuais situações de contingência na Capital. No caso, incidentes com múltiplas vítimas, desastres, emergências químicas etc. Para isso, foram feitos treinamentos para médicos e enfermeiros sobre comando de incidentes, emergências químicas, explosões, busca e resgate em estrutura colapsadas etc. Serão instalados, em caso de necessidade, hospitais de campanha (com médicos e enfermeiros disponíveis para atendimentos emergenciais, além de equipamentos, remédios e itens de primeiros-socorros) e helicóptero Águia da Polícia Militar, entre outras medidas, em uma estrutura semelhante à montada durante a Copa do Mundo Fifa 2014. Na região próxima à Arena, também será possível instalar um corredor com barracas-chuveiro e chuveiros infláveis para possível descontaminação, em caso de emer­gências químicas e bioterrorismo, em um serviço de parceria entre o Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (Grau), o Corpo de Bombeiros e as Forças Armadas.

    Durante os jogos, a Secretaria contará com 30 médicos e enfermeiros do Grau na Arena Corinthians e em locais estratégicos, como uma base dos Bombeiros próxima ao aeroporto de Congonhas e na Zona Leste da Capital, incluindo a estação de metrô Corinthians-Itaquera.  O estádio contará com dois médicos, dois enfermeiros e um coordenador de desastres para atuar em situações de terrorismo, explosões, emer­gências químicas e buscas e resgates em estruturas danificadas, além do auxílio da Central de Regulação para o encaminhamento de vítimas aos hospitais. Haverá ainda um médico no helicóptero Águia da Polícia Militar, estacionado no Itaquerão, e outro no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

    • Treinamentos

    De acordo com Cecília Damasceno, coordenadora do Grau, foram realizados quatro grandes treinamentos teóricos e práticos, entre 2015 e 2016, com 200 médicos e enfermeiros nas áreas de atendimento a emergências químicas, terrorismo e bioterrorismo, ações táticas, emergências nucleares e o comando de incidentes. Na segunda semana de julho, médicos do Grau e de hospitais de referência da Capital também passaram por treinamento. Inicialmente, serão utilizados 13 hospitais para encaminhamento de torcedores feridos em caso de contingência. Em casos excepcionais, serão acionados todos os hospitais da região metropolitana.

    “A maior parte dos equipamentos para desastres foram adquiridos para a Copa do Mundo, em 2014, e novamente serão utilizados nas Olimpíadas, caso se faça necessário. Na época, totalizou investimento em torno de R$ 10 milhões”, afirma Cecília.

    Para garantir o estoque de sangue, a SES-SP, em parceria com a Fundação Pró-Sangue, realizará uma campanha para estimular a doação no período olímpico, cujo mote é “Sua Doa­ção Vale Ouro”.

     

    VEJA MATÉRIA COMPLETA NA
    VERSÃO DIGITAL DO JORNAL DO CREMESP Nº 338 DE JULHO 2016

     

    Tags: Olimpíadasfiscalizaçãojogos olímpicos.

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