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19-07-2016 |
Avaliação acadêmica |
CFM e CRMs realizam debate sobre o exame de egressos |
Discutir alterações na Portaria MEC/GM nº 168, demonstrar a importância da avaliação dos graduandos em Medicina, não somente para direcionar possíveis lacunas na formação curricular dos cursos vigentes, mas também - e principalmente - instituir parâmetros que auxiliem o médico recém-formado na autoavaliação de suas próprias deficiências, foram os temas das discussões de um encontro entre o diretor 1º secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Bráulio Luna Filho; o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, e representantes dos Conselhos Regionais de Medicina do Paraná e de Goiás, Wilmar Mendonça Guimarães (vice-presidente do CRM-PR) e Aldair Novato Silva (presidente do CRM-GO). A reunião, realizada na nova sede do Conselho neste 15 de julho de 2016, contou com a participação do vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), Andrei Leonardo Freitas de Oliveira, cujos egressos já realizaram a prova em 2015, na mesma data e composição do Exame do Cremesp. Também presentes Lavínio Nilton Camarim, vice-presidente do Cremesp; Joaquim Edson Vieira e Reinaldo Ayer de Oliveira, membros do Centro de Avaliação Permanente do Ensino Médico (Capem); e os conselheiros Renato Azevedo Júnior e Clóvis Francisco Constantino. Luna Filho, coordenador do Exame do Cremesp, aplicado pela Casa aos graduandos do Estado de São Paulo desde 2005, chamou a atenção dos presentes para os resultados obtidos em todos esses 11 anos de avaliação, que comprovam a necessidade urgente de melhorar a qualidade dos cursos no Estado, impedindo que novas escolas surjam sem a mínima estrutura para o ensino e a prática médica. "Nossos dados mostram alto índice de reprovação e evidenciam a má qualidade do curso oferecido pela maioria das escolas médicas", alertou o diretor do Conselho. Lembrou que várias instituições de ensino, secretarias do Estado de S. Paulo e do interior, federação das Unimeds e Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), além da população, apoiam a aplicação do Exame do Cremesp. "A participação do formando no Exame está inclusive sendo considerada como critério para a seleção à Residência Médica e para o mercado de trabalho no Estado de São Paulo", salientou Luna Filho. Para Vital, a iniciativa do INEP/MEC de estudar mudanças na Portaria que instituiu a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (ANASEM), publicada em abril deste ano, projeto do então ministro da saúde Aloízio Mercadante, é um sinal de avanço. "O CFM apoia uma Portaria do MEC que normatize a avaliação acadêmica em Medicina, desde que ela seja efetivamente formulada e editada em conjunto com os Conselhos Federal e Regionais de Medicina", acrescentou. "Caso esta Portaria, reformulada, não seja publicada em curto prazo, nós, do CFM, apoiaremos as avaliações pontuais dos egressos realizadas pelos Conselhos Regionais, a exemplo do que vem sendo aplicado pelo Cremesp", garantiu o presidente do Federal. Segundo Vital, "o MEC deveria ser responsável pela qualificação e abertura de escolas médicas no país, pois não acredito que o CFM e os CRMs devem absorver o ônus, sozinhos, pela má formação médica." O Conselho de São Paulo está disposto a visitar outros Regionais que desejam realizar o Exame anual, a exemplo de Rondônia. Renato Azevedo se colocou à disposição dos conselhos do Paraná e de Goiás para demonstrar a seus diretores e conselheiros a importância da aplicação de uma prova que avalie a qualidade dos cursos de Medicina oferecidos em suas respectivas regiões. Veja também: |