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Fico sensibilizado pelos tantos colegas que já foram agredidos (fisicamente, moralmente, por escrito, gestos e por tantos outros adjetivos que não nos competem) - trabalhar é honroso e nobre, ainda mais lidando com vidas. Estou de pleno acordo com o policiamento (para que se evite um confronto mais hostil - inibe mais). Mas não sendo pessimista, ou melhor, sendo realista isso não terá muita eficácia se não tivermos uma melhor política voltada a saúde e uma educação (reeducar) o público para o problema. O país está um caos, suas políticas públicas um caos, mas sabe eu também já fui agredido fisicamente e moralmente - e nem por isso deixo de ser médico - é muito bom sair na rua e receber um elogio por uma vida que salvamos (hoje, exatamente hoje aconteceu isso comigo - 11/07/2016). Por todas as humilhações que passamos - rebatê-las sim, mas nunca deixar de ser médico e salvar vidas. Firulas e discussões sempre haverão, mas erro médico não (não podemos ir de encontro a isso).
Marcio R. F. Mazzini
Apoio sem restrição esta atitude, pois já fui agredido no SUS. Ressalto que, além de agressões físicas, somos alvo das administrações da saúde, de hospitais e ambulatórios por assédio e, sós, nada podemos fazer, inclusive com prejuízo do atendimento aos pacientes e risco de perda de cargos. Acusações indevidas, por escrito, de pacientes que querem que troquemos CID e façamos relatórios falsos para benefícios indevidos, são comuns, e, se não obtidos, acabam por nos acusar de utilizar palavras de baixo calão e adjetivos depreciativos, mentiras que acabam por nos levar a processos administrativos e o ônus das provas acaba por ser nosso. Obrigado e à disposição.
Paulo Cezar Grigolli
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