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    28-03-2016

    Aizenaque Grimaldi

    Humanização das condições de trabalho


    Recentemente acompanhei um colega médico a um hospital na cidade de São Paulo. Tivemos rapidez na recepção, acolhimento cuidadoso pela enfermagem e atendimento médico atencioso, minucioso, com extremo respeito ao paciente, que não havia se identificado como médico. Ou seja, naquele momento difícil, aquele paciente teve um acolhimento e um atendimento humanizados, que muito contribuíram para a resolução do seu quadro. Refletindo sobre o que havia ocorrido e os resultados, obviamente concluí que tudo aconteceu porque a infraestrutura e as condições de trabalho proporcionaram que tudo se encaminhasse para esse resultado.

    Quando discutimos a importância do acolhimento e da humanização no atendimento médico, tema extremamente atual e com repercussões diretas sobre a efetividade do tratamento, fatalmente nos questionamos: e com relação à humanização das condições de trabalho dos médicos? Quem se preocupa?

    O que vemos frequentemente são médicos contratados por remuneração aviltante, obrigados, por vezes, a atender uma consulta a cada (pasmem) cinco minutos, sem recursos terapêuticos suficientes, com sobrecarga de trabalho por falta de profissionais, atraso dos salários, com a terceirização dos serviços de saúde. Originalmente esses serviços eram públicos, sendo um dos grandes problemas atuais, nos quais os médicos, antes admitidos por concurso público, agora passam a ser contratados sem qualquer garantia, em número insuficiente e submetidos a jornadas extenuantes de trabalho. Essas condições colocam em risco até mesmo sua integridade física, o que certamente poderá comprometer a qualidade do seu trabalho.

    Dúvidas nos vêm à mente: a quem interessa a terceirização dos serviços de saúde? A quem interessa o sucateamento dos serviços de saúde? Como proporcionar e manter adequadas condições de trabalho (humanizadas) aos médicos? São temas que devem nos incomodar constantemente, para que possamos pensar sobre quais são as condições de trabalho que queremos, como deve ser nossa atuação como médicos na busca de uma Medicina humanizada (tanto para os médicos quanto para os pacientes) e, principalmente, o que podemos fazer para promover as mudanças necessárias.

    Cabe-nos essa reflexão!

     

    Aizenaque Grimaldi de Carvalho é Coordenador das Delegacias Metropolitanas do Cremesp

    Tags: serviçossaúdeterceirizaçãotrabalho.

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