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    07-08-2000

    Decreto

    Entidades médicas nacionais divulgam nota sobre alterações nas regras para formação de especialistas no país


    As entidades médicas nacionais divulgaram, nesta sexta-feira (07/08/2015), nota com posicionamento conjunto acerca do Decreto xxx , da Presidência da República, que muda as regras para formação de especialistas no Brasil. No texto, os representantes da categoria classificam a medida como uma “interferência autoritária por parte do Poder Executivo na capacitação de médicos especialistas no País, caracterizando-se, mais uma vez, pela ausência de diálogo com os representantes das entidades médicas, das universidades e dos residentes”.

    Para as entidades, o Decreto representará a transformação do Sistema Único de Saúde (SUS) num modelo de atenção desigual, marcado pela iniquidade ao oferecer aos seus pacientes assistência com médicos de formação precária, com consequentes riscos para valores absolutos, como a vida e a saúde.
     
    Entre outros pontos, as entidades médicas ainda afirmam que, de forma integrada, já estão desenvolvendo todos os esforços para impedir os efeitos deletérios deste Decreto. “A sociedade brasileira deve permanecer atenta aos informes das entidades médicas, que agirão com transparência e celeridade em defesa do exercício da Medicina e contra as medidas abusivas desse Governo que comprometem a própria qualidade e eficácia dos serviços a serem oferecidos, em especial no SUS”.

    Assinam o texto: Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Federação Brasileira das Academias de Medicina, Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR),  Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil e Associação Brasileira das Ligas Acadêmicas de Medicina.
     
    A seguir, acompanhe íntegra da nota:
     

    ESCLARECIMENTOS À SOCIEDADE BRASILEIRA

    As entidades médicas nacionais (Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos, Federação Brasileira das Academias de Medicina, Associação Nacional dos Médicos Residentes,  Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil e Associação Brasileira das Ligas Acadêmicas de Medicina) vêm a público se manifestar a respeito do Decreto nº 8497, da Presidência da República, o qual, em articulação com outras medidas adotadas pelos Ministérios da Educação e da Saúde, compromete o processo de formação e cadastramento de médicos especialistas no Brasil.
     
    Diante das normas, publicadas em 5 de agosto de 2015, a AMB, o CFM, a Fenam, a FBAM, a ANRM, a Ablam e Aemed-BR ressaltam que:
     
    1)   Estas medidas representam uma interferência autoritária por parte do Poder Executivo na capacitação de médicos especialistas no País, caracterizando-se, mais uma vez, pela ausência de diálogo com os representantes das entidades médicas, das universidades e dos residentes;

    2)   De forma integrada, as representações médicas já estão desenvolvendo todos os esforços para impedir os efeitos deletérios deste Decreto. Os quais determinam mudanças no aparelho formador de especialistas, com destruição do padrão ouro alcançado pela Medicina do País, após quase seis décadas de contribuições das entidades e da academia, em detrimento do nível de excelência do atendimento oferecido pelos médicos brasileiros, reconhecido internacionalmente;

    3)   Uma análise rigorosa dessas normas está em curso com o objetivo de identificar possíveis rumos a serem adotados na esfera judicial, com base em suas fragilidades e inconsistências;

    4)   Os riscos e os prejuízos gerados pela edição deste Decreto também estão sendo discutidos com parlamentares federais, sensibilizando-os para a importância de ampliar o acesso à assistência de forma adequada, oferecendo aos cidadãos profissionais devidamente qualificados e em condições de cuidar bem de todos os agravos da saúde;

    5)   A sociedade brasileira deve permanecer atenta aos informes das entidades médicas, que agirão com transparência e celeridade em defesa do exercício da Medicina e contra as medidas abusivas desse Governo que comprometem a própria qualidade e eficácia dos serviços a serem oferecidos, em especial no Sistema Único de Saúde (SUS).
     
    Finalmente, as entidades médicas alertam a sociedade para os efeitos do Decreto, recentemente publicado, que representará a transformação do SUS num modelo de atenção desigual, marcado pela iniquidade ao oferecer aos seus pacientes assistência com médicos de formação precária, com consequentes riscos para valores absolutos, como a vida e a saúde.

      
    Associação Médica Brasileira
    Conselho Federal de Medicina
    Federação Nacional dos Médicos
    Federação Brasileira das Academias de Medicina
    Associação Nacional dos Médicos Residentes
    Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil
    Associação Brasileira das Ligas Acadêmicas de Medicina


    Fonte: Conselho Federal de Medicina

     

     

    Tags: especialidadesnota conjuntamanifestaçãodecretocapacitaçãoformaçãoespecialistas.

    Veja os comentários desta matéria


    Caros Senhores, boa tarde. Pelo que eu entendi, quando V. Sas dizem no item-2 deste comunicado "De forma integrada, as representações médicas já estão desenvolvendo todos os esforços para impedir o efeitos deletérios deste Decreto"..... já o admitem como líquida e certa a sua implantação? Se esta minha interpretação for a correta, então acho que chegamos ao fim de toda a hierarquia existente no exercício de nossa já tão vilipendiada profissão pelos nossos atuais governantes, que agora também passam a ser os nossos representantes e reguladores da atividade médica, diante a sociedade brasileira. Logo, questiono a existência de todas as nossas entidades representativas médicas citadas neste comunicado.
    Jorge Luiz Arcencio
    A saúde brasileira está cada vez pior. Tudo que as entidades médicas conseguiram com muito esforço está sendo destruído com medidas ditatoriais. Infelizmente a briga é solitária.
    Shinzato
    Depois de 60 anos, se organizando fortalecendo, estabelecendo padrões, regulamentando as especialidades e áreas de atuação aparece um decreto da noite pro dia que tem a pretensão de assumir a organização e capacitação dos especialistas! Este é o país dos decretos estúpidos, mal planejados, que são promulgados e aí então se corre atrás pra tentar organizar a desestrutura que foi provocada pelo próprio decreto!! Alguns colegas mais novos me perguntam se devem prestar a prova de título de especialista em 2015, pela AMB... ainda não sei a resposta!!!
    PAULO

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