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    19-12-2013

    Residência Médica

    Conselho Federal de Medicina divulga nota sobre intenção do Governo de aumentar nº de vagas no país

    Nesta terça, 17 de dezembro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nota à sociedade com críticas à intenção do Governo de aumentar o número de vagas de Residência Médica no país. A entidade teme que a medida não tenha o lastro necessário para garantir a boa formação dos futuros especialistas.

    Para o CFM, o Governo precisa assegurar que critérios mínimos de infraestrutura e de corpo docente sejam oferecidos aos residentes. “Sem isso, o processo de ensino não se concluirá, devolvendo à sociedade um profissional sem a qualificação esperada, comprometendo o atendimento dos pacientes”, afirma o Federal.

    No documento, endereçado à sociedade, a entidade chama atenção para o risco real de prejudicar a formação dos futuros especialistas e não resolver o cenário de caos instalado, com medidas deste tipo. Para o CFM, a crise das emergências passa, principalmente, por aumento de investimentos e melhor gestão.

    Acompanhe o documento:
     


    NOTA À SOCIEDADE


    Assunto: CFM alerta para a qualidade da residência médica
     
    Com respeito às 12,4 mil novas vagas de Residência Médica (até 2018), anunciadas nesta terça-feira (17), o Conselho Federal de Medicina (CFM) expressa sua preocupação com as consequências dessa medida, que pode comprometer de forma irreversível a qualidade na formação dos especialistas brasileiros. Por isso, alertamos para os seguintes aspectos:

    1)  O êxito da iniciativa só ocorrerá se houver condições adequadas de preceptoria e infraestrutura apropriada (instalações e equipamentos) para a formação dos residentes. Sem isso, o processo de ensino não se concluirá, devolvendo à sociedade um profissional sem a qualificação esperada, comprometendo o atendimento dos pacientes;
    2) O risco de comprometimento na formação é real, pois, atualmente, há número considerável das vagas nas Residências Médicas disponíveis em instituições de ensino que descumprem regras mínimas estabelecidas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), obrigando-a a realizar diligências na tentativa de corrigir as pendências identificadas;
    3) Ações deste calibre devem estar atentas aos limites do sistema formador do país e fugir da tentação de usar residentes para mascarar a crise nos hospitais gerais e prontos-socorros, como denunciado pela imprensa. Sem observar requisitos mínimos para o ensino de qualidade, o Governo prejudicará a formação dos futuros especialistas e não resolverá o cenário de caos instalado, cuja solução passa por mais investimentos e melhor gestão.

    Se historicamente, as entidades médicas defendem que cada aluno egresso de uma escola de Medicina tenha vaga assegurada para obter sua especialização, essa luta não impede críticas a mais uma medida de apelo midiático, sujeita a sérios problemas operacionais.

    Assim, o CFM - por meio de informações da CNRM e pelo acompanhamento dos programas de Residência Médica nos Estados – monitorará esse processo para impedir o desrespeito aos parâmetros para formar profissionais com alta qualidade ética e técnica.
     
    Brasília, 17 de dezembro de 2013.

    CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

    Tags: residência médicavagasmedidagoverno federaldocumentonotaCFMformação médicaespecialização.

    Veja os comentários desta matéria


    Qual a postura do CFM diante de um médico que desvirtua a profissão e põe em risco os pacientes, com medidas politicas/politiqueiras, no Ministério da Saúde, como o Mais Médicos e demais medidas como apenas aumentar o númerio de residentes sem antes planejar hospitais, professores, estruturas mínimas para cada especialidade?
    norberto mayer neto

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