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    23-10-2013

    Carreira de Estado

    Proposta de revisão prevê enquadramento por tempo de serviço aos médicos do serviço público paulista

     


    Affonso Meira, David Uip, João Ladislau, Florisval Meinão e Cid Carvalhaes
     

    O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, David Uip, detalhou, aos conselheiros do Cremesp, alguns pontos de sua proposta de revisão da lei que criou a Carreira de Estado para médicos e do projeto de ampliação de vagas para Residência Médica. Uip, que participou de plenária especial da Casa em 22/10, se comprometeu a corrigir as iniquidades da lei atual; mas, a nova proposta depende ainda de aprovação da Assembleia Legislativa.         

    Sancionada em janeiro deste ano, a lei que criou a Carreira de Estado para profissionais de saúde foi muito criticada porque os servidores mais antigos foram enquadrados no nível I, inviabilizando o acesso ao teto de R$ 14 mil.

    Já a nova proposta detalhada pelo secretário contempla o enquadramento direto nos níveis I (até 10 anos de serviço), II (de 10 a 20 anos) e III (acima de 20 anos), além de incluir gratificações de acordo com o local de trabalho, estimulando a alocação em áreas distantes.

    Outra impropriedade da lei atual foi a diminuição da remuneração dos médicos sanitaristas aposentados, além da geração de dívida com o Estado que vem sendo descontada mensalmente pela SPPREV.  Questionado durante a plenária sobre essa situação, Uip encaminhou ao Cremesp, nesta quarta-feira, uma resposta por escrito, assinada pelo presidente em exercício da SPPREV, José Roberto de Moraes, reproduzida a seguir:       

    “Tratam-se de diferenças relativas ao artigo 133 da Constituição Estadual. Com reformulação do sistema retributório dos médicos, mas sem alteração das funções de chefia e comissão (que geraram os décimos do referido artigo 133), constatou-se que um determinado grupo havia recebido a maior durante certo período. Inadvertidamente a Supervisão de Manutenção de Aposentadorias iniciou o procedimento padrão: descontar dos aposentados, à razão máxima de 10% de seus proventos mensais.  Assim que soubemos, determinamos que se interrompessem os descontos (o que valerá a partir do mês de outubro - pagamento em novembro, eis que a folha de setembro - pagamento em outubro - já se encontrava no Banco). Submetemos, em seguida, o assunto à PGE para análise de duas hipóteses: cobrança, respeitado o devido processo legal ou anistia da devolução por se tratar de recebimento de boa fé.  Assim que tivermos orientação do órgão jurídico, informaremos.”
     


    Ladislau (ao microfone) defendeu a incorporação das gratificações da nova proposta principalmente aos médicos na véspera da aposentadoria


    A nova proposta de lei, segundo o secretário, prevê contratações em quatro modalidades de jornada – 12, 24, 24 e 40 horas.  O projeto também contempla bonificações sobre os salários, de 5% para servidores com mestrado, 10% para doutorado e 15% para pós-doutorado.

    Sobre esse ponto, os participantes da plenária solicitaram ao secretário que as gratificações e bonificações  sejam incorporadas ao salário no momento da aposentadoria dos profissionais.  


    Diretores do Cremesp e representantes de entidades médicas durante o encontro com David Uip na sede da Casa

     

    Residência Médica
    De acordo com o novo plano, serão criadas 600 novas vagas de Residência Médica, sendo 300 em hospitais estaduais e outras 300 em hospitais universitários. A ampliação do programa abrangerá mais 19 instituições, atingindo 68 no Estado, num total de  6.134 vagas.

    A mesa da plenária especial foi coordenada pelo presidente do Cremesp, João Ladislau Rosa e contou com a presença, além do secretário, do  presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp),  Cid Carvalhaes, do presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Florisval Meinão; e do presidente da Academia  de Medicina de São Paulo, Affonso Renato Meira.


    Fotos: Osmar Bustos

    Tags: carreira de EstadoDavid Uipplenária especialsecretário de saúde do Estadoplano de carreira.

    Veja os comentários desta matéria


    A elite são os políticos, apesar deles terem jogado a opinião pública contra nós. Nunca vi elite que precise de salário no fim do mês. Médicos como eu, são na verdade, as grandes vítimas.
    Ricardo de Biasi Ribeiro
    Espero não ser enganado pelo colega.
    wilson marcelino da silva filho
    Caros colegas: o colega que tem Mestrado e Doutorado NÃO trabalha no Estado, muito menos em Hospitais, UBS da Periferia, recebendo os salários que a gente recebe há muitos anos. Até os recém-formados não querem trabalhar para a Secretaria Estadual da Saúde, tendo em vista a ausência de participantes para concursos do Estado e contratações de Emergência. Veja a falta de médicos plantonistas (clínicos, cirurgiões gerais, ortopedistas, pediatras..) nos PSs, principalmente na Zona Leste.
    Jose Adan Arce San Martin
    Ainda cético com notícias auspiciosas. A valorização de PCCS, após 32 anos como médico efetivo concursado no Estado, costuma pontual e sem continuidade. O Prof David Uip parece ter os pés no chão, tem todas as informações, tem toda experiência em trabalhar no setor desde soldado raso até general. Se desta vez estas ações não se concretizarem, é que as decisões políticas ainda têm mais peso que as decisões técnicas. Espero que seja verdade ou então que não se fale mais nisso pelas próximas gerações. Já estamos cansados ... e velhos ...Sorte Prof David...
    luiz henrique
    Só vendo na prática para crer. Que Deus nos proteja.
    alexandre albuquerque

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