Últimas Notícias
Presidência da República
Cremesp se reúne com o ex-presidente Michel Temer para discutir importantes temas da Medicina
Solenidade em Piracicaba
Cremesp realiza entrega de carteiras médicas aos recém-formados da Anhembi Morumbi
Edital
Cremesp abre inscrições para o credenciamento de peritos grafotécnicos
Atividade médica
Cremesp realiza julgamento simulado com médicos de Limeira
Notícias
21-08-2013 |
Ato Médico |
Em votação apertada e corpo a corpo acirrado, Congresso mantém vetos à regulamentação da medicina no país |
O Congresso Nacional manteve os 10 vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico numa decisão apertada e acirrada. A votação desta terça-feira (20), foi feita por meio de cédula única, em que os parlamentares marcaram se aceitavam ou não os vetos do Executivo. Para derrubada dos vetos era necessário o apoio de 257 deputados e de 41 senadores. Até a manhã desta quarta (21), o CFM apurou que o número de deputados necessário para que os 10 vetos caíssem foi atingido. Mas, o Senado optou pela manutenção dos vetos, informou que a votação foi válida e que a contagem final será divulgada ainda neste dia 21. Nesta quarta-feira, o CFM divulgou um alerta que esclarece sobre vetos. De acordo com a nota, “a manutenção dos vetos ao projeto de Lei do Ato Médico não implica em ampliação das competências e atribuições das outras 13 categorias da área da saúde”. O comunicado também destaca que “os médicos continuam a ser responsáveis pelo diagnóstico de doenças e prescrição de tratamentos, sendo que os outros profissionais atuarão unicamente dentro do escopo de suas respectivas legislações, conforme jurisprudência dos Tribunais Superiores”. Corpo a corpo acirrado Delegações com representantes de entidades médicas, dentre elas o Cremesp, organizaram uma caravana ao Congresso para defender a derrubada dos vetos aos parlamentares. Numa manobra pela manutenção dos vetos, o governo apresentou ao Congresso, ainda na terça-feira, um projeto de lei, em regime de urgência, que mantém a exclusividade do diagnóstico e do tratamento de doenças aos profissionais da Medicina, porém, ressalvados os atendimentos que já fazem parte dos protocolos do SUS. Para o deputado Rogério Carvalho (PT-SE), também formado em Medicina, o novo projeto de lei dá mais transparência à questão e preenche a lacuna deixada pelos vetos presidenciais. Entre os pontos mais polêmicos está o veto ao inciso I do caput e ao § 2º do art. 4º, que estabelece o diagnóstico de doenças e a prescrição de medicamentos como atividade privativa dos médicos. A retirada dessas prerrogativas dos profissionais da medicina poderá ter graves consequências à população que necessita de assistência médica. Leia também: Fonte: informações do CFM e da Agência Câmara |