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Notícias
11-08-2013 |
Congresso Nacional |
Delegações de entidades pedem a derrubada de vetos à Lei do Ato Médico aos parlamentares |
Em uma sessão conjunta no Congresso Nacional, prevista para a noite desta terça-feira, 20 de agosto, deputados e senadores devem analisar e votar, os 10 vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei 12.842/2013, que regulamenta a atividade médica no país. Delegações com representantes de entidades médicas, dentre elas o Cremesp, organizaram uma grande caravana ao Congresso para pedir a derrubada dos vetos à regulamentação, que ficou conhecida como Lei do Ato Médico. Desde às 10 horas da manhã desta terça, as delegações de médicos começaram a procurar deputados e senadores de suas respectivas regiões para apresentar uma cartilha (disponível abaixo) que esclarece os parlamentares sobre questões que justificam a derrubada dos vetos. Após tramitar por quase 12 anos no Congresso e passar por 27 audiências públicas, a lei foi aprovada por unanimidade no Senado e Câmara dos Deputados, mas voltou ao Legislativo em razão dos vetos parciais da presidência. Entre os pontos mais polêmicos está o veto ao inciso I do caput e ao § 2º do art. 4º, que estabelece o diagnóstico de doenças e a prescrição de medicamentos como atividade privativa dos médicos. A retirada dessas prerrogativas dos profissionais da medicina poderá ter graves consequências à população que necessita de assistência médica. Relatório do Senado contesta vetos A assessoria do Senado também produziu nota técnica que contesta a maior parte dos vetos à lei. O parecer, que circula entre parlamentares, resultou de análise solicitada pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), que integra a Comissão Mista encarregada de fazer um relatório com base na decisão do Palácio do Planalto. O documento reforça os argumentos da categoria médica. Até o fechamento desta notícia, às 20 horas de 20/08, a Lei do Ato Médico ainda não havia sido votada no Congresso. A votação é secreta e feita por meio de cédula única a ser preenchida por cada parlamentar, que vai dizer se aceita, ou não, o veto da presidente. Para derrubar o veto, é necessário o apoio de 257 deputados e de 41 senadores. Na mesma ocasião, as delegações de médicos também tinham programado de argumentar, junto aos parlamentares, sobre os malefícios à saúde da Medida Provisória 621 (Programa Mais Médicos), editada pelo Governo Federal. A MP permite a contratação de médicos estrangeiros sem o processo de revalidação de diplomas, obrigatório no país, entre outras distorções. A vinda de médicos, sem a mínima comprovação de competências e habilidades exigidas pela profissão, mais uma vez, coloca a população assistida em risco. As entidades médicas prepararam uma cartilha (disponível abaixo) que esclarece sobre os verdadeiros responsáveis pelo sucateamento do SUS. O governo federal atribui à falta de médicos no país a precariedade no atendimento em periferias de grandes cidades e regiões remotas. Mas o caos em que se transformou a área da saúde é consequência da falta de investimento, má gestão de recursos e ausência de políticas eficazes, entre outros. As duas medidas do governo - MP 621/13 e vetos à Lei do Ato Médico - prejudicam a população e os médicos. Para isso, é importante a mobilização de todos junto a deputados e senadores de seus Estados. Entre em contato com eles e demonstre sua indignação com o momento atual. Acesse formulário e envie, automaticamente, uma carta aos parlamentares sensibilizando-os sobre as medidas do governo federal. Para ver a relação completa de emails dos parlamentares, clique AQUI! Acesse também: Cartilha sobre a Medida Provisória 621 |