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Médico também é cidadão e temos os mesmos direitos nas leis brasileiras.Trabalhar em troca de ração é escravidão. Isso está se observando aqui, assim como em países como Cuba. Definir alimentação, ração e direitos humanos. Somos médicos de todas as cores, raças, sexo e também não queremos ser discriminados.
É também na profissao que se sabe como um governo respeita o ser humano. Somos trabalhadores de todas as classes sociais, inclusive. E mais: o SUS não tem estrutura de ensino. A Indignação é geral.
Solange
Queria entender...pq residente pode trabalhar em hospitais e postos de saúde não? Eu acho que em postos de saúde se tem os mesmos riscos que em hospitais...eu sou a favor de residentes poderem atuar em postos de saúde!!! Em hospitais de faculdade federais ou estaduais tb podem atuar...acho que criar empecilhos para resolver o problema da saúde nesse país deveria caracterizar crime contra a nação. Vcs perguntaram aos estudantes se realmente eles não querem atuar em postos de saúde? Duvido que eles não queiram!!!
Naide Ladeira
Sou professora universitária e concordo com a posição do CREMESP e da OAB acima descrita. Não é possível comparar o Brasil com a Inglaterra que investe muito mais na saúde. Ainda, é inaceitável propor que alunos de graduação passem a atender pacientes sem ter concluído seu curso e sem estarem aptos legalmente a exercer sua profissão, uma vez que não receberam seu diploma. A Universidade não pode resolver um problema social que é de responsabilidade do governo. As verbas para a saúde devem ser maiores no Brasil e o governo deve abrir vagas para contratar médicos em número suficiente para atuar no SUS. Esta responsabilidade é do governo e não pode ser transferida para a Universidade e, muito menos, para os universitários.
Carmen
Querem mão de obra barata para trabalhar no SUS. Por que os brasileiros têm que se especializar mais? E os estrangeiros nem revalidar diploma? Somos idiotas?
Renata
O problema de falta de médico no interior se resume na falta de condições éticas mínimas para atender com dignidade os pacientes, e a desonestidade de políticas que não pagam os médicos e outros profissionais de saúde. Já atuei no interior várias vezes, mesmo sendo veterano e bem especializado, e simplesmente nós, médicos, não ficamos porque não nos pagam e não aparelham os postos de saúde e hospitais, onde os prefeitos não investem em equipamento mínimo. Tenho título em Clínica Médica e área de atuação em Administração em Saúde, e digo a todos médicos e leigos que acessam esta página, que o problema é simplesmente administração em saúde desastrosa dos governos, levando povo e profissionais de saúde ao sofrimento e desespero. O Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo, não justifica este desmando administrativo. Trabalhei em Portugal em 2010, e lá a saúde é organizada de tirar o chapéu, temos muito a aprender com Portugal.
Thomas Stockmeier
Concordo com o texto acima e espero que o CRM junto ao CFM tome alguma medida contra o governo Dilma em relação a saúde. A situação está ficando crítica!
Stefanie
A interiorização do médico e possível. Basta o governo federal equiparar o plano de carreira dos magistrados que vão para o interior à dos médicos. Planos de carreira também para enfermagem, dentistas e fisioterapeutas. Destinar uma porcentagem maior do PIB para dar condições de trabalho a esta equipe multidisciplinar. Em 6 meses, 90% do interior do Brasil estará assistido. Abrir Faculdade de Medicina sem recurso para ensinar médicos, sem Hospital ou em péssimas condições é teatro. Estamos novamente vivendo uma ditadura disfarçada de democracia. O governo passa por cima de entidades de classe que discutem há anos como conduzir o tema como se fosse meros coadjuvantes. Este governo é um desastre e a Sra Presidenta Dilma Rousseff uma insana e inconsequente. Fernando Mattioli - Médico
Fernando Mattioli
O serviço de saúde das Forças Armadas, principalmente no Exército, já contempla algo parecido. É só implementar isso e não aumentar em 2 anos a liberação do profissional médico para ser inserido no mercado.
Luiz Antonio Maradei Freixedas
Está no art. 5, inciso XIII, da nossa Carta Magna que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. A liberdade de exercício de profissão, portanto, é um dos cânones da Democracia e consagrada na nossa Constituição Federal. Será que o governo está imaginando que somos daquelas ditadurazinhas, onde o chefe faz o que quer e não presta contas dos seus atos a ninguém?
Daniel
Qual atitude vamos tomar? Não seria decente paralizarmos o SUS até que o governo nos dê condições de trabalho?
Marcia
Realmente é um absurdo. Primeiro, embora não seja advogado, acredito que a medida é completamente ilegal. Como é que o governo pode obrigar alguém que fez uma faculdade, inclusive particular, a trabalhar em determinado lugar? Ninguém fala nada, mas isso sim é que é ditadura. Todo partido de esquerda e que se diz democrático é assim: totalitário. Assim como os seus seguidores fanáticos.
Em segundo lugar, se é para ser assim, então vamos ser justos, que se aplique a mesma regra para todas as profissões. Que tal?
Por que não obrigar os políticos a trabalhar dois anos no SUS, atendendo as pessoas, limpando o chão, banheiros, cuidando dos equipamentos, cuidando dos pacientes? Não seria interessante?
wenceslau ishida
A única linguagem que este governo vai entender e através de medidas judiciais (abertura de processos, liminares) e ampla divulgação na mídia, participação de estudantes, residentes etc.
Jose Arce
Fiz minha parte. Mandei email para a Presidência e postei no blog os diversos equívocos destes planos.
MARAMELIA ARAUJO DE MIRANDA ALVES
É um autêntico tiro no pé dado pelo governo Federal. Aumentar o tempo do curso de medicina vai aumentar ainda mais o custo do profissional e diminuir a disponibilidade de médicos.
Não sou médico mas sei que essa medida tem o potencial para acabar com a carreira de médico. Espero que a classe se una para enterrar esse verdadeiro absurdo fruto de uma mente alienada.
Marcio Maia
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