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    09-07-2012

    Cursos de Medicina

    Hospitais de ensino estão em situação precária. Nesse contexto, como serão abertas mais de 2.400 novas vagas?

    Conforme matéria especial divulgada pelo programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, no dia 1º de julho de 2012 (veja aqui), diversos hospitais universitários funcionam  sem a mínima condição de prestar boa assistência, prejudicando estudantes de Medicina e pacientes. A situação é precária, sobretudo em hospitais de ensino ligados às universidades federais. Muitos cursos de Medicina sem hospital-escola próprio fazem convênios com hospitais públicos totalmente inadequados para atividades de ensino.

    O  problema, agora também comprovado pelo Fantástico,  já vinha gerando grande repercussão desde o anúncio recente, feito pelo governo federal, de ampliação de 2.415 novas vagas em cursos de Medicina.

    Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Renato Azevedo Júnior,  além  ignorar os reais motivos da ausência de médicos em diversos serviços e localidades, os ministérios da Educação e da Saúde  prestarão um desserviço à sociedade. “Mais vagas jogarão no mercado médicos sem qualificação, com a abertura de cursos em condições inadequadas, inexistência de corpo docente qualificado para atender à nova demanda de alunos, sem hospitais de ensino e insuficiência de vagas na Residência Médica”.  Confira aqui  recente editorial do presidente do Cremesp sobre o tema.

    Problema é antigo
    Há seis anos, em 2006, o Cremesp divulgou um relatório sobre os hospítais de ensino, após visita a 229 serviços pertencentes ou vinculados a escolas médicas no Estado de São Paulo que recebem estudantes internos de quinto e sexto anos de Medicina.

    Na ocasião foi  constatado que há sérias deficiências em boa parte dos serviços responsáveis pela formação prática dos futuros médicos. Instalações precárias para as atividades de ensino, procedimentos que não seguem os padrões recomendados, ausência de supervisão adequada aos estudantes durante os plantões, preenchimento incorreto de prontuários de pacientes foram alguns dos muitos problemas verificados pelo Cremesp durante as visitas. 

    Além da repercussão negativa na formação dos estudantes, as deficiências encontradas prejudicam o atendimento à população. Muitos desses serviços são referências no sistema de saúde, pois também prestam assistência médica em geral, são responsáveis por atendimentos de urgência e procedimentos de alta complexidade. Os problemas constatados eram mais graves nas escolas conveniadas a hospitais privados para o treinamento prático dos futuros profissionais.

    Do total de  229 visitas, o Cremesp vistoriou 53 hospitais, 52 prontos-socorros, 42 ambulatórios e 82 unidades básicas de saúde. Os dados foram coletados por médicos fiscais do Cremesp.  Um novo trabalho, semelhante ao realizado em 2006, deve ser iniciado ainda neste ano de 2012 no Estado de São Paulo. 

    Tags: hospitaisuniversitáriosensinoprecárioCremespvagasmedicinaministérioEducação.

    Veja os comentários desta matéria


    Caro Arthur, Saturação existe em diversas áreas como as minhas que são Engenharia e Administração. Nesse caso, ganha-se melhor o profissional mais dedicado, experiente, pró-ativo, com mais conhecimento e que tenha um perfil comunicativo, líder e que ajude a comunidade a se desenvolver, Sobre a opinião do Alan, infelizmente, há um total desconhecimento do nível e qualidade das faculdades ao citar, por exemplo, a Uninove, Peço, que você analise com mais cuidado as informações, Essa faculdade, teve no ano de 2015 nota 4 no MEC, semelhante a faculdades tradicionais como ABC e Santa Casa e maiores que Jundiaí, Santos e demais cursos paulistas, Acrescento também, que pesquisei junto a faculdade, 90% dos formandos, entraram em residências medicas ( 70% em públicas e 20 % em particulares) em hospitais que fornecem o período de residência com boa qualidade técnica de aprendizagem.
    Ricardo
    Acho nobre o Cremesp criticar a postura do governo. No entanto, é o mesmo Cremesp que dá o CRM para Uninove, Santos, etc. Não adianta criticar, é preciso ter mais atitude.
    Alan Hatanaka
    O COLEGA ARTHUR COLOCA A CARROÇA NA FRENTE DOS BURROS, PREGANDO A PRIORIDADE NA PROVA PARA RECÉM-FORMADOS. OS INFELIZES QUE FOREM REPROVADOS TERÃO JOGADO FORA SEIS ANOS DE FACULDADE, OUTROS TANTOS DE CURSINHO E DE RESIDÊNCIA MÉDICA. ESTAMOS FALANDO DE UM ERRO DE ORIGEM. É PERFEITAMENTE FACTÍVEL AVALIAR A DEMANDA DE MÉDICOS NO MERCADO DE TRABALHO E O MEC SÓ DEVE LIBERAR O NÚMERO DE VAGAS CABÍVEL. AOS CRM/CFM CABE FISCALIZAR E DENUNCIAR AS INSTITUIÇÕES SEM CONDIÇÕES DE DAR FORMAÇÃO ADEQUADA E, AO MEC, FECHAR ESTAS INSTITUIÇÕES. ISTO, É CLARO, NUM PAÍS SÉRIO, ONDE SE PREVINE O SURGIMENTO DO PROBLEMA PARA EVITAR TER DE CORRER ATRÁS DO PREJUÍZO.
    RUBENS
    O maior problema que os médicos enfrentarão será o aumento do número de médicos formados, não adianta brigar por maiores salários se o mercado está saturado. O salário só irá cair. É a lei da oferta e da procura, devemos dar prioridade à prova obrigatória para os recém formados.
    Arthur

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