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    12-06-2012

    Médicos federais

    Após protestos e ameaça de greve contra corte de 50% nos salários, governo admite erro e volta atrás


    Cremesp, representado pelo presidente Renato Azevedo, apoia movimento contra a MP 568

    Após os protestos dos médicos do serviço público federal e ameaças de paralisação do atendimento, o governo voltou atrás na decisão de reduzir os salários dos profissionais, como previsto pela Medida Provisória 568 que tramita no Congresso Nacional . Enquanto os  médicos realizavam protestos em 14 Estados, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, declarou que houve um erro na edição da medida que provocou a redução, que  será corrigido durante a tramitação no Legislativo. 

    Na capital paulista, uma nuvem formada por cinco mil balões negros, em sinal de luto, marcou o ato público realizado por cerca de 600 médicos servidores federais e professores da instituição, na manhã desta terça-feira, em frente ao prédio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

    O protesto, que aconteceu antes da declaração da ministra, contou com o apoio do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e de representantes das entidades médicas federais e paulistas, parlamentares e representantes da sociedade civil. 

    O objetivo da manifestação foi o de sensibilizar deputados e senadores para que votem pela retirada dos artigos 42 e 47 da Medida Provisória nº 568 – editada pelo governo em maio que, além de reduzir os salários de cerca de 49 mil médicos vinculados ao Ministério da Saúde e da Educação em até 50%, também alteram o cálculo das gratificações e diminuem os valores de insalubridade e periculosidade.


    Passeata reuniu representantes de entidades médicas contra redução de salário do funcionalismo

    Ao final do protesto, as entidades médicas se reuniram com o reitor e o diretor da Escola Paulista de Medicina e solicitaram apoio para acompanhar de perto a tramitação da MP no Congresso Nacional, pois em 60 dias ela deverá ser reeditada ou não.

     “A redução salarial proposta pela MP é uma coisa inaceitável, é um verdadeiro atentado contra a saúde pública brasileira”. Se o texto continuar como está, o salário dos médicos ficará congelado ao longo dos próximos dez anos,”, afirmou o presidente do Cremesp, Renato Azevedo, durante o protesto.  “Quando se reduz tão fortemente os salários dos médicos, que já são baixos (o salário do médico no serviço federal gira em torno de R$ 3.000,00), isso atinge diretamente o serviço público, tanto é que os médicos estão migrando do serviço público para o privado, porque ninguém agüenta mais trabalhar nessas condições, com salários tão aviltantes”, declarou.


    Renato e Ladislau: diretores e conselheiros da Casa solicitam bom senso do Governo Federal na revogação da MP 568

    “Com 33 anos de trabalho no serviço público federal e às vésperas da aposentadoria, eu e mais 49 mil médicos brasileiros, temos o salário reduzido pela metade. Esperamos que o bom senso prevaleça e que nossa presidenta revogue essa medida”, afirmou o conselheiro do Cremesp, João Ladislau Rosa, que também compareceu ao protesto, ao lado do conselheiro Gaspar Lopes Filho.

    “Essa medida provisória é fortemente discriminatória. Ela atinge em cheio aos médicos e funcionários. É complexa, feita propositalmente desta maneira, e enviada de uma forma arbitrária, impedindo uma discussão mais profunda dentro do legislativo”, afirmou Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM).

    “Nossa preocupação é muito grande, mas a classe médica deu uma demonstração de força na reunião da comissão consultiva realizada na Câmara dos Deputados, na semana passada, e isso causou um forte abalo no governo, a ponto de lideranças e vários partidos da base aliada terem se manifestado contrário a essa proposta”, disse. 

    Também estiveram presentes no ato público o deputado federal Walter Feldman e os vereadores Gilberto Natalini e Jamil Murad, dentre outros parlamentares.

    Em tempo:

    No início da tarde, uma comissão formada por representantes das entidades médicas esteve na Assembleia Legislativa para solicitar apoio dos deputados estaduais da base governista e mostrar a insatisfação dos médicos para com a MP.

    Texto: Aglaé Silvestre / Com informações da Uol 
    Fotos: Osmar Bustos

    Veja também:  

    Audiência pública lotada reforça inconstitucionalidade dos artigos que afetam o funcionalismo

     


    Tags: luto pela saúdeMP 568servidores federaissalários.

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