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17-02-2012 |
SUS |
Cremesp leva à Câmara de Campinas resultados de fiscalização em serviços de urgência e emergência |
O Cremesp apresentou, nesta quarta-feira (15/02), na Câmara dos Vereadores de Campinas, a Avaliação das Unidades de Urgência e Emergência do município. O levantamento foi realizado pelo Departamento de Fiscalização da Delegacia Regional do Cremesp em Campinas, no período de 4 a 18 de novembro de 2011, sob a coordenação da diretora e conselheira do Cremesp, Silvia Helena Rondina Mateus. Dentre as principais conclusões do estudo, destacam-se: Há um déficit de leitos de retaguarda, principalmente de leitos de UTI, o que ocasiona, regularmente, as superlotações dos leitos de observação desses serviços, com médias de permanência incompatíveis com as características de uma unidade de urgência/emergência. Há um déficit de médicos na composição das equipes de plantão, principalmente nas unidades de Pronto Atendimento, o que sobrecarrega o trabalho médico e aumenta o tempo de espera do paciente. A projeção das médias mensais de atendimento produz um índice de 0,9 atendimentos por habitante-ano, resultado duas vezes acima do parâmetro preconizado pelo Ministério da Saúde (Portaria GM/MS 1.101/02), que estabelece valores da ordem de 0,45 atendimentos/habitante/ano. Os índices de resolutividade dos serviços de urgência e emergência revelam que apenas 50% dos serviços avaliados obtiveram números considerados ótimos, enquanto 25% dos serviços foram classificados como ruins, e os outros 25%, como péssimos. Com a finalização dos trabalhos, a análise dos resultados permitiu à equipe de fiscalização identificar as principais características dos Serviços de Urgência e Emergência de Campinas, compreender melhor a inserção dos médicos nesses serviços e apontar alguns aspectos para uma discussão mais aprofundada com as entidades médicas, gestores públicos, diretores clínicos, conselheiros municipais de saúde e todos aqueles que de alguma forma participam da gestão pública de saúde. Para a coordenadora do estudo, Silvia Mateus, “esse conjunto de observações é o ponto de partida para democratizar as informações disponíveis e ampliar a discussão, condição básica para alcançarmos soluções mais adequadas, ética e socialmente, para esse problema de saúde pública”. Clique AQUI para acessar a íntegra da fiscalização apresentada à Câmara de Campinas. |