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CAPA

EDITORIAL
O merecido reconhecimento público - Isac Jorge Filho


ENTREVISTA
Elival da Silva Ramos - professor associado da Faculdade de Direito da USP


ENSINO MÉDICO
Folha de São Paulo: Exame para Médicos


MOVIMENTO MÉDICO 2
Nova diretoria do Sindicato dos Médicos de São Paulo


MOVIMENTO MÉDICO 1
Projeto que institui a CBHPM em tramitação na Assembléia


GERAL 1
Desiré C. Callegari em Opinião do Conselheiro


CONSULTA PÚBLICA
Diretrizes para Plano de Carreira, Cargos e Salários no âmbito do SUS


BIOÉTICA
Novos Bolsistas para projetos de pesquisa em Ética Médica


ATUALIZAÇÃO
Programa de Educação Continuada do Cremesp: sucesso total!


GERAL 2
Acompanhe as notícias do interior: Ribeirão, Marília e Franca


AGENDA
As atividades da Diretoria e dos Conselheiros no mês de junho


ALERTA ÉTICO
Desvio de paciente do SUS para consultório particular


TOME NOTA
Cremesp é contra PL que proíbe a psicocirurgia


HOMENAGEM
Azarias de Andrade Carvalho, um dos mais importantes pediatras brasileiros


GALERIA DE FOTOS



Edição 214 - 06/2005

MOVIMENTO MÉDICO 2

Nova diretoria do Sindicato dos Médicos de São Paulo


Nova diretoria do Simesp toma posse e aponta as prioridades

O evento de posse da nova diretoria do Sindicato dos Médicos de São Paulo ocorreu no clube Armênio, em São Paulo, no dia 17 de junho, quando o médico Cid Célio Jayme Carvalhaes assumiu a presidência da entidade, que era ocupada por José Erivalder Guimarães de Oliveira.

O presidente do Cremesp, Isac Jorge Filho, presente na solenidade, parabenizou a diretoria, destacando: “nossa classe passa por momentos difíceis, exigindo união. É uma noite de conclamar a todos para que tenhamos um trabalho forte e seguro na busca de melhores dias para a categoria médica brasileira”.


Estavam presentes também no evento o presidente da Associação Médica Brasileira,  Eleuses Paiva; o presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral; o presidente da Academia de Medicina de São Paulo, Luiz Fernando Pinheiro Franco; o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Waldir Araújo Cardoso, e a secretária de Imprensa da CUT Estadual, Lucinei Paes Li,dentre outros representantes de entidades e autoridades.

Prioridades
A implantação plena da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), a defesa do projeto de regulamentação da profissão médica e o fortalecimento da  união das entidades médicas são algumas das prioridades da nova gestão do Simesp, que será presidido até 2008 por Cid Caravalhaes. Cid afirma que a nova gestão do Simesp também atuará na defesa da qualificação médica e o acompanhamento  dos projetos sobre saúde no Congresso Nacional, a exemplo do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para o SUS; o piso salarial do médico; a regulamentação da profissão médica; a revisão da lei dos Conselhos; e  a regulamentação da PEC 29, que vincula o orçamento  para a saúde nos três níveis de governo, garantindo um mínimo de recursos para o SUS.

Cid ressalta que o Simesp atuará não só na defesa de melhor remuneração: “estaremos preocupados com as condições de trabalho e segurança; agilidade e eficiência na prestação dos plantões; reajustes em função de horários excepcionais de trabalho; recursos materiais e equipamentos mínimos para garantir um trabalho adequado. O resultado de tudo isso seria a interação multidisciplinar, garantindo assistência decente e adequada à população.”

Exame de habilitação
Em relação ao Exame de Habilitação para os médicos recém-formados, Cid ressalta: “a nossa preocupação principal é a de que não se crie, com o exame,  duas categorias de profissionais: aqueles que sabem e aqueles que não sabem.

Acreditamos que o assunto ainda deve ser motivo de ampla discussão, envolvendo entidades como Associação Brasileira de Escolas Médicas, Associação Nacional de Médicos Residentes, Comissão Nacional de Residência Médica, Denem, Sindicatos e Sociedades de Especialidade, por meio da Associação Médica Brasileira. Como ensaio, como iniciativa experimental, o exame é válido, mas deve ser visto com as preocupações necessárias. A prudência é o pilar de sustentação de conquistas”.

Sindicalização
O presidente do Simesp lembra a importância da sindicalização dos médicos: “acreditamos que quanto mais dificuldades existem no exercício da Medicina, mais necessárias são as ações sindicais. Vamos  praticar o mote ‘o médico no sindicato e o sindicato nos locais de trabalho’. Estamos providenciando uma pesquisa para saber o que os médicos pensam das entidades médicas, quais ações e prioridades que sugerem para melhorar suas condições de trabalho”.

Perfil
Neurocirurgião, natural de Arassuai (MG), 59 anos, Cid foi presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e ex-secretário de Assuntos Jurídicos do Simesp. Graduado em Medicina em 1969, pela Universidade Federal de Minas Gerais (MG), também é advogado, formado em 1993 pela UniFMU, com atuação na área de Responsabilidade Médica.

Na foto abaixo, Isac Jorge Filho (ao microfone) conclama todos a buscar melhores condições de trabalho.


Ato público de servidores pede reajuste salarial

A reivindicação é de 25% de aumento para todos os profissionais de saúde do Estado

Os trabalhadores públicos da saúde do Estado de São Paulo realizaram assembléia geral no dia 17 de junho, em frente à Secretaria Estadual da Saúde (SES). Na ocasião, cerca de 1.500 pessoas participaram de passeata em torno do quarteirão do Hospital das Clínicas da USP, em defesa da pauta de reivindicações defendida  pelo Sindsaúde-SP e apoiada pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp): reajuste salarial de 25% para todos os profissionais, plano de carreira e incorporação das gratificações, manutenção do emprego, contratações através de concurso público, melhoria do atendimento do Iamspe, prêmio de incentivo para os trabalhadores municipalizados, dentre outras propostas.

Uma comissão formada pelo Sindsaúde, representantes dos trabalhadores e parlamentares foi recebida pelo secretário da Saúde em exercício, Nilson Ferraz Paschoa, chefe de gabinete, e pelo coordenador de Recursos Humanos, Paulo Seixas. O secretário Luiz Roberto Barradas  estava em viagem ao Canadá. Além do reajuste salarial, das distorções geradas pela remuneração por gratificações e da melhoria das condições de trabalho, a comissão abordou o assédio moral aos trabalhadores da saúde, a perseguição a dirigentes sindicais e as dificuldades de os funcionários se reunirem nas unidades.

Posição do Sindsaúde
Para Célia Costa, presidente do Sindsaúde, “o governo já admitiu que há recursos para conceder reajuste salarial, mas ainda não anunciou o índice, desgastando as relações com os trabalhadores. Isso, obviamente, prejudica o atendimento à população.” Célia lembra também da conquista da categoria em 2004:  “no ano passado, o governador dizia que o Estado não tinha recursos para conceder aumento. Após nossa greve de 45 dias, conquistamos um reajuste médio de 12%. Neste ano, está comprovado que há dinheiro, tanto que existe sobra no orçamento destinado ao salário de pessoal da saúde, o montante de R$ 105 milhões. Só este valor daria para conceder um bônus de R$ 1 mil para cada um dos 89 mil trabalhadores públicos da saúde. Por isso vamos insistir nos 25% de reajuste, que é justo e é viável para o governo estadual”.

A assembléia do dia 17 de junho decidiu que os servidores da saúde devem aliar-se a outras categorias do funcionalismo público estadual, para organizar uma grande manifestação, que estava prevista para início de julho.


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