CAPA
EDITORIAL
Discurso de posse do novo presidente do Cremesp, Clóvis Francisco Constantino
ENTREVISTA
Clóvis Constantino: "é preciso resgatar o melhor da imagem do médico"
PLANOS DE SAÚDE 1
A padronização de contratos entre médicos e operadoras
PLANOS DE SAÚDE 2
Novembro terminam os trabalhos da CPI dos Planos de Saúde
CONSELHO
Mobilização nacional das Entidades Médicas
GESTÃO 2003-2008 2
A posse dos novos Conselheiros
GESTÃO 2003-2008 1
Medicina e Assistência à Saúde
GESTÃO 2003-2008
A nova diretoria do Conselho
CONJUNTURA
Destaque para a vitória do Comando Nacional da Saúde da defesa do orçamento
ENSINO MÉDICO
A indústria do diploma: 4 novos cursos a cada dia
INTERNET
De olho nos sites: Cremesp. Bioética e Banco de Empregos Médicos
AGENDA
Destaque para a sessão plenária do Cremesp nº 3.000
PARECER
Sedação Consciente recebe normatização do CFM
DIA DO MÉDICO
Homenagem ao Dr. Jair Xavier, CRM nº 0003
GALERIA DE FOTOS
CONSELHO
Mobilização nacional das Entidades Médicas
Entidades médicas convocam mobilização nacional
As entidades médicas convocam todos os médicos do Estado de São Paulo e de todo o Brasil para uma mobilização nacional no dia 11 de novembro contra os planos de saúde. As manifestações de repúdio ou paralisações no atendimento aos planos foram decididas em reunião realizada no dia 15 de outubro pelas entidades: Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Confederação Médica Brasileira (CMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
O Dia Nacional de Mobilização Contra os Planos de Saúde foi decidido após cerca de dois meses de tentativas frustradas de negociação por parte das lideranças médicas com os representantes das operadoras.
As principais reivindicações são: negociação de honorários, parâmetros para credenciamento e descredenciamento, e a adoção imediata da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), lançada oficialmente no dia 15 de julho, em Vitória, no Espírito Santo, que substitui a antiga Tabela da AMB.
O Cremesp apóia e dará todo suporte necessário a esta iniciativa que, sem dúvida nenhuma, é imprescindível para a classe médica; temos que ter honorários mais dignos, conforme a Classificação Hierarquizada, e autonomia ao exercer a Medicina. Mas para que a mobilização obtenha sucesso, não basta a movimentação das entidades médicas, mas também a participação ativa de todos os médicos brasileiros”, afirmou o presidente do Cremesp, Clóvis Francisco Constantino.
Classificação Hierarquizada
A Comissão Nacional de Honorários Médicos divulgou oficialmente os valores em reais dos 14 portes e subportes (A, B, C) e o valor da Unidade de Custo Operacional da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
A Classificação é dividida em 42 portes e subportes e os valores variam de R$ 8,00 a R$ 2.100,00. Fica permitida uma flexibilização de 20%, dependendo da região onde o procedimento será realizado. A consulta médica em consultório, por exemplo, terá o valor de R$ 42,00 e com a flexibilização o valor poderá variar entre R$ 33, 60 e R$ 50,40.
O conselheiro do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Jorge Carlos Machado Curi, considera que o mais importante da nova Classificação Hierarquizada é a forma como foi feita, “extremamente democrática”. Acrescenta que os procedimentos foram “acomodados respeitando a proporcionalidade entre eles de maneira técnica”. Além disso, o fato de não apresentar procedimentos repetidos e de todos serem colocados em nível topográfico do corpo humano é visto pelo conselheiro como muito importante.
A CBHPM foi elaborada com a participação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e baseada em itens como tempo do procedimento, cognição, complexidade e risco.
A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos 2003 está sendo vendida pela AMB. Mais informações podem ser
obtidas no site http://www.amb.org.br
Dia do Médico
Em Defesa do Ato Médico
Por ocasião do Dia do Médico, em 18 de outubro, o Cremesp e as demais entidades médicas publicaram no jornal “Folha de S. Paulo” a seguinte nota oficial:
"Há 2.500 anos os médicos se dedicam aos cuidados com a saúde das pessoas e à preservação da vida. Ao longo desses séculos até os dias de hoje, a assistência à Saúde evoluiu e o médico passou a compartilhar esses cuidados com outros profissionais tão devotados quanto ele. Essas mudanças trouxeram consigo alguns conflitos – totalmente superáveis, se houver boa vontade e espírito de equipe.
Por isso, hoje, quando se comemora o Dia do Médico, ao cumprimentarmos todos os médicos do Estado de São Paulo, manifestamos nosso apoio ao Projeto de Lei sobre o Ato Médico que tramita no Congresso Nacional. Entendemos que estabelecer a competência do médico é fundamental para a saúde da população, pois só o médico está capacitado a realizar procedimentos relacionados ao diagnóstico de enfermidades e conseqüente orientação terapêutica.
Manifestamos nosso respeito aos demais profissionais da Saúde com quem temos dividido nossos esforços, respeitando sempre a abrangência e os limites pertinentes a cada um, em prol da melhor assistência à saúde de todos. Parabéns a todos os colegas!”
Associação Médica Brasileira
Confederação Médica Brasileira
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
Associação Paulista de Medicina
Sindicato dos Médicos de São Paulo
Cremesp solicita providências urgentes contra agressões a médicos em Ribeirão Preto
Em razão de agressões a médicos na cidade de Ribeirão Preto, o Cremesp publicou a seguinte nota na imprensa local:
“O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, em sessão plenária realizada no dia 14 de outubro de 2003, decidiu:
1 – Manifestar sua preocupação com relação ao aumento relevante de agressões a médicos e outros profissionais de saúde no exercício do seu trabalho, como as últimas denunciadas em Ribeirão Preto.
2 – Solicitar de forma veemente às autoridades municipais, estaduais e federais, providências que garantam a segurança dos profissionais, como medida de curto prazo.
3 – Colocar-se à disposição para participar de estudos que busquem causas e apontem rumos para soluções que minimizem a violência no âmbito das atenções à saúde, que muito provavelmente tem ligações com o funcionamento do sistema, com a massificação do atendimento e com a deterioração da relação médico-paciente”.