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CAPA

PÁGINA 3
Editorial


PÁGINA 4 E 5
Demografia Médica Brasileira 2018


PÁGINA 6
Remuneração médica


PÁGINA 7
Entrevista Rossana Pulcineli Vieira Francisco


PÁGINA 8 E 9
Ressonância


PÁGINA 10
Agenda da presidência


PÁGINA 11
Instituição de Saúde - Hospital das Clínicas de Botucatu


PÁGINA 12
Eu, médico


PÁGINAS 13 E 14
Institucional


PÁGINA 15
Bioética


PÁGINA 16
Exercício da Medicina


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Edição 356 - 03/2018

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Instituição de Saúde - Hospital das Clínicas de Botucatu


HCFMB é referência para 68 municípios e se destaca como hospital-escola


Instituição presta atendimento de alta complexidade e tem elevada demanda pelo SUS

 

Uma população de aproximadamente dois milhões de pessoas, vindas de 68 municípios da região centrooeste do Estado de São Paulo, é, atualmente, usuária do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), que, em 2017, completou 50 anos de existência. O HCFMB configura-se como a maior instituição pública vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS) na região, com um complexo de 500 leitos, sendo 50 destinados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Equipes multiprofissionais realizam cerca de 880 mil consultas ambulatoriais e mais de 10 mil cirurgias hospitalares por ano.

Gestão
A partir de 2011, o HCFMB tornou-se uma autarquia da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, tendo a maior parte de seu custeio feito pelo Estado, juntamente com os recursos provenientes do SUS. Até essa data, o hospital era financiado, exclusivamente, pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”, de Botucatu. “Atualmente, a Unesp não participa mais do financiamento, embora a Faculdade de Medicina de Botucatu esteja umbilicalmente ligada contribuindo com seus professores na assistência, ensino e pesquisa”, diz o superintendente do hospital, André Balbi.

Segundo ele, o complexo tem dificuldades como a maioria dos hospitais públicos do Brasil. “Estamos vivendo um momento de expansão importante, e temos necessidade de um aumento em nosso orçamento. O HC já passou por algumas crises, mas soubemos superá-las, com o esforço e dedicação de nossos colaboradores, sempre mantendo a qualidade do atendimento”, afirma.

Responsabilidade e formação
De acordo com o diretor clínico do hospital, Marcello Laneza, o corpo clínico está inserido em uma instituição de alta complexidade e com demanda elevada de atendimentos. “A diretoria clínica é muito acionada e atuante por meio das várias comissões, o que a torna muito próxima de seu corpo clínico”, relata Laneza. No que tange ao ensino, pesquisa e extensão – vinculados à Unesp –, conta com 419 médicos
residentes. “O Hospital das Clínicas é responsável por formar profissionais com senso crítico, conscientes de seu papel na sociedade”, destaca.


Opinião

O conselho deve estar onde o médico está

Há 60 anos foi promulgada a Lei nº 3.268/57, que criou os Conselhos de Medicina no Brasil. A finalidade dos Conselhos de classe é garantir
à população a oferta de profissionais qualificados e serviços adequados.

É prioritário que o Conselho utilize todos os meios legais e jurídicos para que os médicos tenham as mínimas condições de trabalho e remuneração para poderem cumprir com eficiência a função que deles se espera, ou seja, exercer a Medicina com competência, com conhecimentos científicos atualizados e acesso à tecnologia e à informação.

A luta está muito desigual. Por um lado, a Medicina pública disponibilizada à população vai da excelência, com tratamentos de ponta, ao caos, observado nos prontos-socorros, e espera por cirurgias.

Na Medicina privada assistimos à invasão voraz dos conglomerados financeiros internacionais, a concentração dos planos de saúde e hospitais na mão dos grandes grupos, que detêm o poder de contratar, e pelo preço que quiserem.

Algumas prefeituras acharam uma criativa maneira de administrar os serviços terceirizados para as tais “cooperativas” de trabalho, que subempregam médicos, obrigando-os a constituírem “pessoa jurídica”. Temos recebido no Cremesp uma infinidade de denúncias dos nossos colegas que trabalham, realizam plantões e não recebem. Até desistem da contenda judicial pela morosidade e custos dos processos.

Para piorar o cenário, vem a enchente de médicos produzidos como “linha de montagem” nas novas escolas de Medicina abertas, aqui e fora do País.

Obrigatoriamente, temos que ter um Conselho com maior poder de presença nos postos de trabalho em que o médico está.

Temos que insistir na conscientização dos médicos, dos seus direitos e obrigações.

Temos que mostrar aos menos experientes onde estão as arapucas públicas e privadas, que exploram e que não pagam os médicos.

Temos que agir contra os gestores que não oferecem condições de trabalho, oprimem os médicos e os obrigam ao trabalho em condições precárias.

Temos que celebrar parcerias e acordos com órgãos de defesa da sociedade e cobrar ações enérgicas da Promotoria Pública e Vigilância Sanitária.

Por outro lado, temos que usar os meios de comunicação de forma incisiva e proativa, denunciando condições adversas e, principalmente, evidenciando o valor do médico.

Assim, recuperamos a autoestima e a confiança dos médicos, enaltecendo sua capacidade e determinação de luta, pelo seu trabalho e pela vida.

*Vice-presidente do Cremesp


 


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