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CAPA

EDITORIAL (PÁG. 2)
Lavínio Nilton Camarim


ENTREVISTA (PÁG. 3)
Paulo Chapchap


SAÚDE SUPLEMENTAR (PÁG. 4)
Relator acolhe sugestões do Cremesp ao Projeto de Lei dos planos de saúde


INSTITUCIONAL (PÁG. 5)
Médicos têm até 31 de janeiro para pagamento à vista da anuidade 2018 com 5% de desconto


CREMESP NO INTERIOR (PÁG.6)
Conselho realiza quase 100 eventos em diversos municípios paulistas em 2017


SAÚDE DO MÉDICO (PÁG.7)
Câmara Técnica propõe ações para prevenir violência e sedentarismo entre médicos


ENSINO MÉDICO (PÁG. 8 E 9)
Governo anuncia suspensão de novos cursos de Medicina por cinco anos


60 ANOS (PÁG. 10)
Sistema de Gestão da Qualidade é recomendado para certificação ISO 9001


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (PÁG. 11)
Cremesp reafirma compromisso com a ética e o combate à corrupção em Ato Público


JOVENS MÉDICOS (PÁG. 12)
Mudanças no Programa de Residência Médica impactam no tempo de formação


INSTITUIÇÃO DE SAÚDE (PÁG. 13)
Com crise ainda não superada, direção da Santa Casa diz que contas devem ser equilibradas em 2018


CONVOCAÇÕES (PÁG. 14)
Editais


BIOÉTICA (PÁG. 15)
Cremesp abre inscrições para projetos de estudantes e médicos residentes


GALERIA DE FOTOS



Edição 354 - 12/2017

EDITORIAL (PÁG. 2)

Lavínio Nilton Camarim


Moratória é bem-vinda, mas não basta

A recente declaração do ministro da Educação, José Mendonça Filho, de que o governo – atendendo à reivindicação das entidades médicas – suspenderá por cinco anos a criação de novos cursos de Medicina traz alento, mas está longe de resolver o problema criado pela abertura desenfreada de novas vagas nos últimos 20 anos. 

Atualmente, temos quase 300 escolas médicas no País, a maior parte privada. Esse número reflete a política adotada desde o final da década de 1990, quando sucessivos governos autorizaram, cada vez mais, novos cursos de Medicina, sem a adequada estrutura para o ensino – como hospital-escola e corpo docente qualificado. A distribuição de vagas nunca teve critérios atrelados às reais necessidades de saúde do País e essa negligência vem causando prejuízos irreparáveis à sociedade. As concessões privilegiaram os interesses de grupos econômicos, ávidos em cobrar caras mensalidades. A explosão de cursos agravou a disparidade existente entre as vagas na graduação e na Residência Médica.  

Embora o Ministério da Educação conte com nosso apoio em relação à moratória, não abaixaremos a guarda na defesa da boa formação. Individualmente ou em conjunto com outras entidades médicas e Conselhos, continuaremos tomando as iniciativas necessárias para enfrentar  os problemas na formação, que devem persistir, apesar da moratória.  Prova disso é que, lamentavelmente, mesmo após o anúncio, ainda foram aprovadas novas vagas no final de 2017.

Insistimos que a suspensão é condição necessária, mas não suficiente.  Por isso, continuamos na defesa intransigente de um exame obrigatório para os médicos recém-formados. Nesse sentido, criamos uma agenda que contemplou, no final de novembro, uma visita ao Senado Federal para defender  a aprovação do Projeto de Lei (PL) que institui o Exame Nacional de Medicina em trâmite naquela Casa legislativa.

Também em Brasília, manifestamos apoio ao PL  6.749/16, que torna mais rígidas as penas para quem comete ato de violência contra médicos e demais profissionais de saúde. Ainda na Capital Federal, tive uma audiência com o deputado federal Rogério Marinho, relator do PL que altera a lei dos planos de saúde, para  apresentar a posição do Cremesp em relação às propostas prejudiciais à autonomia do médico e aos direitos dos pacientes. O deputado prometeu acatar boa parte das nossas sugestões. Que as promessas se concretizem e constituam ânimo para  os desafios do novo ano para a Medicina e para os médicos. 

Que 2018 seja o ano da Saúde!

 


OPINIÃO

Pré-natal! Natal!
Silvana Morandini*
 

O Advento é sempre tempo de alegre expectativa. É um momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã, para quem assim o comemora. É tempo de espera e esperança; de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente, como uma gestante que se prepara para a chegada de seu filho. 

Assim como o Natal, o pré-natal simboliza o que nós, médicos, desenvolvemos dia após dia com nossos pacientes: a compreensão, atenção, apoio e cuidado. É tempo de colocarmos em prática a melhor relação médico-paciente que pudermos. É estar presente em alguns dos momentos mais importantes daquele paciente e sua família: o advento de um novo ser. 

A expectativa é grande, e a tranquilidade da inserção da criança em seu novo lar depende da organização para a hora da chegada. Enquanto a mãe prepara seu corpo e seu espírito, o pai se mobiliza para estar junto à esposa  quando o filho nascer.
Os amigos se reúnem, seja no chá de revelação ou no chá de fraldas, no intuito de presentearem o recém-nascido e sua família. Nesse cenário, o obstetra permanece como uma figura importante: atento, examina a mãe e o feto; entrega a lista de exames para avaliar o binômio; faz a prescrição de vacinas, vitaminas; orienta dieta, mudanças de hábito e, quando necessário, solicita ajuda de outros profissionais. Além disso, toma medidas preventivas e corretivas para que o transcurso da gravidez seja o mais bem sucedido possível, resultando em parto sem complicações e recém-nascido saudável.
É dezembro. Decorando minha casa para o Natal, e por ser uma comemoração religiosa, decidi montar um presépio, com Nossa Senhora e São José, ao lado do bercinho vazio, onde, na noite de Natal, será colocado o menino Jesus. Preparei uma linda árvore com bolas, laços, figuras e, claro, com as luzinhas de pisca-pisca. É quando me deparo com a quantidade de semelhanças existentes entre o atendimento das consultas de pré-natal, que acompanho diariamente no consultório, e esta época do ano.

Compartilhando agora o despertar dessa alegria com vocês, proponho aqui uma reflexão, a nós, obstetras, sobre o quanto o atendimento ético, no pré-natal, é importante para que o bercinho não fique vazio na Noite de Natal. Aproveito para desejar a todos os médicos e leitores deste jornal um feliz Advento e um Feliz Natal. Que seus corações estejam sempre abertos e receptivos para uma nova chegada!  

*Diretora 2ª Secretária do Cremesp


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