PESQUISA  
 
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CAPA

EDITORIAL (PÁG. 2)
Lavínio Nilton Camarim - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (PÁG. 3)
Jan Helge Solbakk


PESQUISA (PÁG. 4)
Médicos estão satisfeitos com serviços presenciais e online prestados pelo Cremesp


POLÍTICAS PÚBLICAS (PÁG. 5)
Câmara Técnica recomenda revisão imediata da nova Política de Atenção Básica


GERAL (PÁG. 6)
Exame do Cremesp disponibiliza simulado inédito na edição de 2017


INAUGURAÇÃO (PÁG. 7)
Nova Delegacia de Jales atende demandas de 40 municípios da região


ESPECIAL - DEFESA DA MEDICINA (PÁG. 8 e 9)
Conselho intensifica medidas para enfrentar ameaças à profissão


CREMESP 60 ANOS (PÁG. 10)
Livro histórico aborda luta pela criação de carreira de Estado para médicos


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (PÁG. 11)
Em Congresso, presidente do Cremesp defende Ato Médico e orienta sobre publicidade


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (PÁG. 12)
Complexo de Sorocaba é referência em transplante e captação de córneas no Brasil


JOVEM MÉDICO (PÁG. 13)
Melhorias pretendidas pelo transumanismo suscitam preocupações no meio científico


CONVOCAÇÕES (PÁG. 14)
Editais


BIOÉTICA (PÁG. 15)
Suicídio, finitude da vida e transexualidade são temas de congresso médico em Recife


GALERIA DE FOTOS



Edição 352 - 10/2017

INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (PÁG. 12)

Complexo de Sorocaba é referência em transplante e captação de córneas no Brasil


Complexo de Sorocaba é referência em transplante e captação de córneas no Brasil

O Hospital Oftalmológico de Sorocaba é, hoje, a unidade de saúde que mais realiza transplantes e captação de córneas no Brasil. Fundado em 1995 pelo Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), o Hospital atua nas áreas de oftalmologia clínica e cirúrgica, otorrinolaringologia, prevenção de doenças visuais e pesquisa cientifica. O hospital oftalmológico e o banco de olhos formam o Grupo BOS, entidade filantrópica sem fins lucrativos. O complexo ocupa, atualmente, um terreno de 12 mil metros quadrados e atende, além de Sorocaba, mais 46 municípios da região.

Infraestrutura

O hospital conta com 31 leitos, sendo 16 de oftalmologia e 15 de otorrinolaringologia. Equipes multiprofissionais de atendimento, incluindo 80 médicos, realizam – entre consultas, exames e cirurgias – cerca de 30 mil procedimentos por mês. Em torno de 60% dos atendimentos do grupo são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro semestre de 2017, o BOS foi responsável por 42,2% dos transplantes de córnea do Estado de São Paulo e 15,5% do total de cirurgias no Brasil.

Para a oftalmologista e chefe da residência médica do complexo, Adriana Forseto, tanto o hospital quanto o banco de olhos são considerados instituições de utilidade pública. “Promovemos projetos sociais cujo atendimento e diagnósticos são gratuitos. Hoje, isso é um orgulho para a nossa cidade, e um modelo em nível nacional e internacional”, afirma.

Transplante

Com um tempo de espera estimado de cinco anos em 2004, o BOS conseguiu zerar a fila para o transplante no Estado de São Paulo, não apenas em Sorocaba, mas em toda região, inclusive na Capital paulista. Além disso, mensalmente, são promovidos mutirões para avaliação e transplante em pacientes de outras regiões do País. Hoje, o tempo médio de espera pelo transplante em Sorocaba é de 135 dias e, na Capital, em torno de 404 dias.

Apesar dos bons resultados, de acordo com Adriana, o maior desafio é obter recursos do governo para manter o complexo financeiramente. “Por tratar-se de uma instituição filantrópica, o BOS deve atender 60% de seus pacientes pelo SUS, o que faz com que a maior dificuldade seja o recurso financeiro”, conclui. 

Banco de Olhos

O Banco de Olhos de Sorocaba nasceu em 1979, criado por um grupo de pessoas interessadas em captar córneas para transplante. Hoje atua na cidade de Sorocaba e região, em São Paulo e em Campinas, sendo responsável por mais de 70% das córneas captadas em nível estadual e 40% nacional.

 

Eu, médico

Agilidade no pensar e agir são essenciais no atendimento pré-hospitalar

Prestar atendimento médico é, sem dúvida alguma, uma tarefa árdua. Mas o atendimento feito fora do consultório é, com certeza, ainda muito mais complicado. Nessas circunstâncias, o médico está vulnerável a fatores como mudanças climáticas, violência e outras situações incontroláveis que a rua pode ocasionar. O médico emergencista Maurício Augusto Gonçalves, que trabalha no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) há cerca de dez anos e no Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências) desde 2009, é um dos que enfrentam, em seu dia a dia, os percalços dessa rotina.

Nascido em São Paulo, Maurício mudou-se para Marília, no interior de São Paulo, para estudar Medicina. Formou-se em 2001 pela Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e, durante a graduação,  ingressou no Projeto Alfa, uma parceria entre a faculdade, o Corpo de Bombeiros e o Samu. Por meio dessa experiência, despertou o gosto para o atendimento pré-hospitalar . “Foi o cerne da minha introdução na área, meu berço”, diz o médico.

“Meu foco sempre foi o cuidado com o paciente grave”, afirma Maurício, que fez especialização em Medicina Intensiva no Hospital Israelita Albert Einstein. Para ele, apesar de a terapia intensiva e o pré-­hospitalar serem ambientes distintos, “é possível agregar os conhecimentos de um ao outro”. Ele também atua na assistência e preceptoria de ensino nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Hospital Santa Isabel.
 
Na mídia

No ano passado, Maurício foi notícia em veí­culos de comunicação de São Paulo por conta de um socorro prestado a uma criança de três anos, em estado grave e presa sob uma árvore, num dia de forte chuva. “Ela estava inconsciente, o pulso estava fino e acelerado. A menina só respirava, não abria os olhos, não se mexia e não emitia sons. Era grave”, relembra. Mas, para ele, assim como nesse caso, em qualquer situação de alta gravidade, o atendimento pré-hospitalar de qualidade é crucial para a recuperação do paciente. “Agilidade no pensar e agir são essenciais para reverter uma situação aguda”, avalia.

 


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