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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Gilberto Natalini


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (pág. 4)
IOT é referência no tratamento e pesquisa de lesões do aparelho locomotor


CERIMÔNIA (pág. 5)
Cremesp homenageia médicos da Capital com mais de 50 anos de atividade


ESCOLAS DE MEDICINA (pág. 6)
Programa do Cremesp irá avaliar progressão do ensino médico


SAÚDE PÚBLICA (pág. 7)
Campanhas de prevenção às arboviroses se intensificam com proximidade do verão


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (págs. 8 e 9)
Pacientes graves esperam até dois dias por leito de UTI


SIMPÓSIO (pág. 10)
Comitês de Bioética ainda enfrentam desafios para sua criação em hospitais


EVENTOS (pág. 11)
Agenda


EU, MÉDICO (pág. 12)
Jovem médica recomenda esporte como estilo de vida


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
Residentes pressionam governo paulista para pagamento de reajuste das bolsas


EDITAIS (Pág. 13)
Convocações


BIOÉTICA (pág. 15)
Bolsas para estudante de Medicina


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Edição 343 - 12/2016

BIOÉTICA (pág. 15)

Bolsas para estudante de Medicina


Histórias de empenho e superação marcam Programa de Bolsas para Estudantes em Bioética

 

    

  Contemplados com a bolsa de Bioética apresentaram seus trabalhos na sede do Conselho

O Programa de Bolsas para Estudantes de Medicina 2016 trouxe temas no contexto da Ética e Bioética, como Ética em Pesquisa; Utilização de WhatsApp na Prática Médica; e Reprodução Humana Assistida, entre outros (confira na área de Bioética do site do Cremesp - www.bioetica.org.br). As apresentações finais dos 19 contemplados aconteceram nos dias 2 e 9 de dezembro, no plenário da sede Luís Coelho do Cremesp, contando com a presença dos alunos, consagrando os 15 anos dessa atividade da Casa.

Como nos últimos anos, os responsáveis pelos três melhores trabalhos contemplados enfrentarão o desafio acadêmico de apresentar os resultados dos projetos aos conselheiros do Cremesp.

Inscrições abertas

Outros estudantes terão a oportunidade de fazer parte deste grupo, em 2017, já que as inscrições dos projetos estão abertas até 30 de janeiro (informações em www.bioetica.org.br). Segundo Reinaldo Ayer de Oliveira, coordenador do Centro de Bioética e responsável pela atividade, projetos desenvolvidos com as bolsas abriram espaço, por exemplo, à publicação de artigos e participação em eventos científicos. O incentivo, por parte do Centro de Bioética, para os estudantes finalizarem seus projetos em forma de artigo científico, motivou os bolsistas a submetê-los a periódicos, como Revista Bioética, do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Revista Brasileira de Educação Médica (RBEM), entre outros. Já o aluno Nicolas Chiu Ogassavara, da FMUSP, apresentou pôster sobre seu tema, em recente Congresso Mundial de Cirurgia Bariátrica.

O bom desempenho dos estudantes inspirou, inclusive, a criação de programa semelhante, direcionado a médicos residentes. Insti­tuído pela Resolução nº 284/2016, o Cremesp con­cederá a eles até 20 bolsas com duração de 12 a 18 meses em 2017. Veja mais detalhes na área do Centro de Bioética do site Cremesp (www.bioetica.org.br).

Incentivo acadêmico

Oferecer bolsas de estudo a alunos entre o 2º e o 5º ano de Medicina (ou que estejam cursando do 3º ao 10º semestre), entre outros benefícios, “abre espaço para a atuação em pesquisa, possível área futura”, explica Gabriel Oselka, que, ao lado de Ayer, é responsável pela escolha dos contemplados. “Traz ainda chances de estudar Bioética e de construir currículos melhores, seja para a Residência seja para a própria profissão médica”.

Tal oportunidade foi aproveitada, por exemplo, pela ex-bolsista Anielli Pinheiro Nakazone, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, contemplada em 2004 pelo projeto Eutanásia e prolongamento artificial da vida. “Serviu de grande incentivo para que eu despertasse meu interesse pessoal pelo processo de morrer. Foi a partir desta visão que fiz pós-graduação em Cuidado Paliativo”.

À época do programa de bolsas, o que instigava Anielli era “o pouco interesse dos colegas com assuntos extremamente importantes e polêmicos”. A médica Anielli acabou “trocando de lado”: tornou-se orientadora do bolsista Samuel Zuccaro Wajsman, cujo trabalho aborda Percepção dos residentes acerca das Diretivas Antecipadas de Vontade – também vinculado à morte.

Sonho concretizado

A bolsa paga pelo Cremesp durante os dez meses – R$ 643,20, equiparada à concedida pela Fapesp – pode representar bem mais do que mero estímulo aos estudantes. Foi essencial para a concretização do sonho de ser médica da ex-bolsista Ana Paula dos Santos Guimarães, recém-formada pela Unisa, e que, em 2015, participou com projeto abordando a Notificação de casos de violência intrafamiliar contra a mulher idosa.

Nascida em família de baixa renda, em Picos, interior do Piauí, a bolsa do Cremesp ajudou Ana Paula em sua sobrevivência durante a faculdade. Quando tudo pa-

recia equilibrado, enfrentou doença grave. Mesmo assim, finalizou seu projeto.

Superadas algumas dificuldades, o trabalho resultou em pôster apresentado à Conferência Mundial de Médicos de Família. “O programa do Cremesp é a oportunidade de darmos os primeiros passos em meio de mestres que consideramos espelhos para a nossa caminhada”, comemora a médica.


Longevo

Desde a criação do Programa de Bolsas para Estudantes de Medicina, em 2001, 253 alunos de Medicina se debruçaram sobre temas em Ética e Bioética, que foram desde Postura do médico no cuidado ao paciente terminal, de 2001; até A influência das estratégias promocionais das indústrias farmacêuticas sobre o receituário mé­dico segundo opinião dos graduados de medici­na, em 2015.


Universidades e orientadores

O incentivo de faculdades públicas e particulares torna-se essencial na elaboração e desenvolvimento dos projetos. Ao longo dos anos, várias faculdades de Medicina se fizeram representar no programa do Cremesp, como USP, Santa Casa, Unifesp, na Capital; e PUC-Sorocaba, as universidades de Taubaté, Marília e São José do Rio Preto, entre tantas outras, no Interior.

Uma das dificuldades reveladas pelos alunos é identificar um médico disposto a apoiá-los, diz Reinaldo Ayer. “Há alunos com muita vontade de passar pelo programa, mas afirmam não encontrar preceptor disposto”, lamenta. Para orientar os trabalhos no Cremesp não é necessário ser docente. Basta ser médico em pleno exercício da profissão.


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