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Nesta Edição
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CAPA

EDITORIAL (pág.2)
João Ladislau Rosa - Presidente


ENTREVISTA (pág.3)
Ives Gandra da Silva Martins


DROGADIÇÃO (pág.4)
Como superar o alcoolismo?


TRABALHO MÉDICO (pág.5)
Titulação obrigatória


SAÚDE PÚBLICA (pág.6)
Congresso discute o SUS


MOVIMENTO MÉDICO (pág.7)
Plano de Carreira de Estado


SAÚDE SUPLEMENTAR (pág.8)
Ato contra operadoras


ENSINO MÉDICO (pág.9)
Novo modelo de teste


INFORME TÉCNICO (pág.10)
Suspeita ou confirmação


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.11)
Aniversário da Academia de Medicina


COLUNA DO CFM (pág.12)
Artigos dos representantes de SP


JOVEM MÉDICO (pág.13)
Termo de Consentimento Esclarecido


ELEIÇÕES CFM 2014 (pág.15)
Voto será obrigatório


BIOÉTICA (pág.16)
Pacientes pediátricos em fase terminal


GALERIA DE FOTOS



Edição 313 - 04/2014

TRABALHO MÉDICO (pág.5)

Titulação obrigatória


Diretores técnicos devem ter título de especialista

A titulação em especialidade médica se­rá obrigatória para ocu­par o cargo de diretor técnico, supervisor, coordenador, chefe ou responsável médico dos serviços assistenciais especializados, de acordo com a Resolução CFM 2.007/2013, que entrou em vigor em 1º de abril. Essa condição será exigida pelos Conselhos Regionais de Medicina para qualquer solicitação de Pessoa Jurídica, exceto quando se tratar de Cancelamento de Cadastro ou Registro de empresa.

Daí a importância de médicos registrarem suas especialidades no Cremesp, evitando que as empresas sejam cadastradas sem um diretor técnico por não possuírem a titulação cadastrada no Con­selho. A Resolução do CFM 2005/12 é a norma regulamentadora para o registro de especialidades e áreas de atuação.

O Código de Ética Médica (CEM), em seu capítulo XXI, veda ao médico “anun­ciar títulos científicos que não possa comprovar, e especialidade ou área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regio­nal de Medicina” (Art. 115).



Médico registra especialidade 58 anos depois de formado


Caldeira recebe carteira e certificado de chefe da Seção de Registros Profissionais do Cremesp, Silmar Vizcaino

 

Aos 86 anos de idade, depois de 58 anos exercendo a oftalmologia, Jorge Alberto Fonseca Caldeira registrou a sua especialidade junto ao Cremesp e recebeu pessoalmente a carteira em seu consultório, no dia 8 de abril. Como muitos outros médicos, o oftalmologista – que possui o registro CRM-SP nº 79 – não sabia que era preciso registrar a especialidade junto ao Cremesp. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia o comunicou da necessidade.

Caldeira formou-se médico em 1951, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp) e completou seu doutorado em oftalmologia em 1956, também pela Universidade.

A necessidade de registro da especialidade junto aos Conselhos Regionais é determinada pela Resolução CFM 2005/12. A norma reconhece mais de 50 especialidades médicas, firmadas entre o Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).  “Acho importante o registro da especialidade, para todos os médicos, jovens ou não. O Conselho precisa desse controle”, diz Caldeira.

Em seus 62 anos de carreira, o médico coleciona várias honrarias, dentre elas o título de Professor Emérito de Clínica Oftalmológica da Congregação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp).

 



 

Drogadição
Jovens começam a beber aos 15 anos de idade

Os jovens começam a ingerir bebidas alcoólicas muito cedo, por volta dos 15 anos, e cada vez em maior quantidade e fre­quência, aponta o Segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Unifesp, que trouxe dados relevantes sobre o comportamento e consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas dos jovens de 14 a 25 anos.

Para uma das coordenadoras da pesquisa, a psicóloga e professora da Unifesp Ilana Pinsky, “é preciso entender o jovem, ver em que grupo ele está inserido, como se comporta, as mídias que ele consome e, assim, fazer uma campanha que o afete diretamente. Não podemos esquecer os pais, médicos e outros adultos que convivem com esse adolescente, também precisam ser conscientizados e aprender a colocar limite”.

Álcool

  • 43% dos jovens fazem uso nocivo do álcool e o consomem de forma binge – as mulheres ingerem quatro doses ou mais e, os homens, cinco doses ou mais, em um período de duas horas.
     
  • Mais de 1/3 terço afirmam consumir álcool dessa forma semanalmente.


A prática do “beber e dirigir” continua acontecendo. Ilana explica que “várias cidades não oferecem transporte de qualidade, os horários de funcionamento são restritos e a maioria deles não possui dinheiro para pagar táxi e balada. Existem também os aplicativos para detectar fiscalizações nas ruas, o que dá segurança para o jovem que dirige após beber”.

Tabaco
 

  • Cerca de 5% dos meninos de 14 a 17 anos fumam. O índice entre as meninas é de 1,5%;
     
  • No grupo entre 18 e 21 anos, 17,9% dos homens fumam, contra 8,3% das mulheres.

 
Drogas ilícitas
 

  • Quase 5% dos jovens e adolescentes usaram maconha no último ano, que é mais comum entre os homens (8,3%), comparado às mulheres (1,4%);
     
  • 2,2% da população brasileira fizeram uso de cocaí­na, sendo que na parcela jovem, o índice é ainda maior, de 4,8%, em homens, e de 2%, em mulheres;
     
  • 1,7% consumiram outros tipos de drogas, como solventes inalantes, como cola ou lança-perfume, e também de estimulantes, como anfetaminas.

 


 

Ribeirão Preto
Centro Médico comemora 80º aniversário com curso de Bioética


Pereira, Miranda, Jorge, Ladislau, Marques e Azevedo na aula inaugural


O 80º aniversário do Centro Médico de Ribeirão Preto foi comemorado com a abertura do Curso Fundamental de Bioética, no dia 7 de abril. Na aula inaugural, estiveram presentes o presidente do Cremesp, João Ladislau Rosa; o diretor 2º secretário, Renato Azevedo Júnior; o diretor  vice-corregedor Eduardo Luis Bin; os conselheiros Antonio Pereira Filho e Lavínio Camarim; e os ex-conselheiros José Marques Filho e Isac Jorge Filho; além do secretário municipal da Saúde de Ribeirão Preto, Stenio Miranda.

O Curso Fundamental de Bioética é organizado pelo Departamento de Bioética e História da Medicina do Centro Médico de Ribeirão Preto, pela Câmara Técnica de Bioética e pela Delegacia Regional de Ribeirão Preto do Cremesp. O curso é composto por oito módulos, que serão ministrados durante o primeiro semestre de 2014.

 


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