CAPA
EDITORIAL (pág.2)
João Ladislau Rosa - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág.3)
José Osmar Medina Pestana
DROGADIÇÃO (pág.4)
Congresso discute malefícios do tabagismo
DEPENDÊNCIA QUÍMICA (pág.5)
58% das famílias bancam tratamento
MOVIMENTO MÉDICO (pág.6)
ADIs sobre o Mais Médicos serão julgadas em 2014
PLENÁRIA ESPECIAL (pág.7)
Formação e prática médica no Canadá
ESPECIAL (pág.8)
Médicos voluntários
ESPECIAL (pág.9)
Médicos voluntários
ESPECIAL (pág.10)
Médicos voluntários
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.11)
Novos diretores no HSPE
COLUNA DOS CONSELHEIROS DO CFM (pág.12)
Artigos dos representantes de SP no Federal
JOVENS MÉDICOS (pág.13)
Nova diretoria da Ameresp é eleita
BIOÉTICA (pág.16)
Uso de animais em pesquisas
GALERIA DE FOTOS
JOVENS MÉDICOS (pág.13)
Nova diretoria da Ameresp é eleita
Ameresp elege nova diretoria
Gestão 2013-2014 pretende melhorar a comunicação com os associados, especialmente em plataformas digitais
Moreira, conselheiro do Cremesp, com Arthur Danila, da Ameresp: maior representatividade
O novo presidente da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (Ameresp) é Arthur Danila, R2 em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ele foi eleito para a gestão 2013-2014, juntamente com a nova diretoria, no Congresso dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo, realizado na sede do Sindicato dos Médicos de São Paulo, nos dias 25 e 26 de outubro de 2013.
A proposta da chapa vencedora é de melhorar a comunicação com os associados e aumentar a representatividade da associação, uma vez que São Paulo é o Estado que mais forma médicos no País – são cerca de 10 mil residentes. Um novo layout da plataforma virtual da Ameresp está sendo planejado, além do investimento nas redes sociais e uma possível reforma da logomarca.
Representatividade
A chapa vencedora é uma das mais abrangentes dos últimos tempos, tendo representantes de diversos serviços no Litoral, Interior e na Zona Metropolitana.
Segundo Danila, “uma das maiores críticas às gestões anteriores foi em relação ao distanciamento do associado. O portal da internet, por exemplo, havia inconsistências nos links e faltavam documentos. Uma de nossas propostas é a de aproximação com o associado por meio da reinserção da Ameresp nas mídias sociais”.
O presidente ainda afirma que a posse ocorreu em um momento difícil: “As recentes medidas do governo, principalmente a que se refere ao ano obrigatório de Residência Médica no SUS, interfere negativamente no nosso trabalho. Essas medidas ferem o conceito de Residência Médica reconhecido no Brasil”.
Código de Ética do Estudante ganhará revisão em 2014
O Cremesp está elaborando um novo Código de Ética do Estudante de Medicina, com previsão de conclusão para 2014. O texto atual é de 2007 e o Conselho decidiu pela revisão para que o conjunto de regras se aproxime ainda mais da realidade acadêmica e dos novos desafios que começam a se impor.
Estão previstas mudanças com relação a pontos recentes abordados pelo Código de Ética Médica, assim como a comunicação em mídias sociais, elemento importante da atualidade e de impacto imediato no cotidiano dos estudantes de Medicina. Também está sendo considerada uma maior objetivação direcionada à formação médica.
Segundo Nívio Moreira, presidente da Associação Mundial dos Médicos Jovens e conselheiro do Cremesp, “as mudanças estão previstas para atualizar alguns itens da mesma forma que foi realizada a revisão de 2007, ou seja, visando deixar o Código Ético mais próximo da realidade do aluno”.
A redação do novo Código está sendo realizada pelo Cremesp em parceria com estudantes de Medicina. Para Moreira, a orientação do Conselho é imprescindível, uma vez que apresenta aos estudantes os ditames da conduta médica, tanto na questão técnica quanto ética do campo profissional a que serão lançados no futuro.
CFM irá monitorar aumento de vagas em Residência Médica
O CFM alerta para o risco de desqualificar a formação de especialistas no Brasil, caso vigore a intenção do governo de aumentar o número de vagas de Residência Médica no País.
Em nota divulgada no dia 17 de dezembro, o CFM afirma que a medida não tem o lastro necessário para garantir a boa formação dos futuros especialistas, embora a luta das entidades médicas em favor da ampliação do número de vagas em Residência seja histórica.
De acordo com a autarquia, “o êxito da iniciativa só ocorrerá se houver condições adequadas de preceptoria e infraestrutura apropriada (instalações e equipamentos) para a formação dos residentes”.
No documento, a entidade também chama a atenção para “o risco de comprometimento na formação, considerando que atualmente o número existe um número considerável das vagas disponíveis em instituições de ensino que descumprem as regras mínimas estabelecidas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM)”. Além disso, acredita que a iniciativa talvez seja “uma tentativa de mascarar a crise nos hospitais gerais e prontos-socorros, como denunciado pela imprensa”.
Em sua manifestação, o CFM informa ainda que, “por meio de informações da CNMR e pelo acompanhamento dos programas de Residência Médica nos Estados, monitorará esse processo para impedir o desrespeito aos parâmetros para formar profissionais com alta qualidade ética e técnica”.